Ele participou nesta terça-feira (18) de uma reunião com prefeitos e secretários municipais de Saúde do Rio, com objetivo de esclarecer sobre as ações adotadas pelas prefeituras contra a doença. “Temos a dispersão deste novo sorotipo, a dengue tipo 4. Ele não é mais perigoso que os demais. O problema é que quando a gente repete a dengue, aumenta a chance de que se venha a ter uma forma grave da doença”, disse Barbosa.
O Ministério da Saúde está investindo R$ 700 milhões no combate à doença, repassando os recursos diretamente aos municípios para ações preventivas. Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, foram priorizados 980 municípios onde há maior risco de epidemias de dengue, que vão receber maior aporte de verbas, chegando a R$ 440 milhões do total.
O secretário estadual de Saúde do Rio, Sergio Côrtes, também alertou para o possível agravamento da doença no verão. “Temos um número de pessoas suscetíveis muito grande, com a possibilidade de dois vírus circulando. Embora tenhamos identificado o tipo 4 somente na cidade de Niterói, provavelmente ele está circulando em todo o estado, principalmente na região metropolitana. Temos que ter uma atenção muito maior”, disse.
O secretário estadual lembrou que devem ser seguidas à risca normas de atendimento aos pacientes, com exame de sangue e hidratação. “Não podemos achar que a melhora do sintoma significa a melhora do quadro da dengue. Pois é justamente nesse momento, quando melhora o sintoma, que se pode estar evoluindo para a forma grave”, ressaltou Côrtes.
(Fonte: Vladimir Platonow/ Agência Brasil)
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