O instituto analisou as consequências de um aumento de 1 grau na temperatura da Costa do Marfim e de Gana até 2030, e de um acréscimo de 2,3 graus até 2050 nos mesmos países, responsáveis por quase metade do total plantado no mundo.
A conclusão é que os cacaueiros terão mais dificuldade de obter água durante a fase de crescimento dos frutos, o que impedirá seu desenvolvimento. O fruto do cacau é muito sensível ao calor. A situação é ainda mais preocupante porque a cultura é o meio de subsistência de pequenos produtores da região.
A solução para evitar o colapso do cultivo de cacau, de acordo com os autores do trabalho, é o investimento em irrigação e o desenvolvimento de frutas de cacau resistentes a maiores temperaturas.
O autor principal do estudo, Peter Laderach, aponta que o aumento da demanda pelo chocolate, associado a um declínio na produtividade devido às mudanças climáticas, pode fazer o preço do doce apreciado no mundo inteiro aumentar futuramente.
O Ciat é financiado pela Bill & Melinda Gates Foundation.
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