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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Guia do sabão: Apesar de limpar, o sabão pode sujar e muito o meio ambiente

Muita gente não sabe, mas o sabão produto é um grande poluente. Fizemos de tudo: procuramos as melhores marcas, testamos algumas receitas e até pensamos em como evitar o consumo do produto. Confira nossas matérias e entenda o que é e como usar da maneira correta esse material. Quando se trata de produtos de limpeza, não há muita novidade. Os sabões que usamos todos os dias na limpeza são sempre os mesmos. Sabão em pó, sabão em barra, de coco ou glicerina, e os detergentes para a louça. Sem segredo, podemos fazer escolhas mais sábias na hora de ir às compras e evitar alguns perigos ao meio ambiente. Não há como garantir que estamos usando produtos de limpeza sem nenhum dano à natureza, mas existem maneiras simples de fazer as melhores escolhas. Detergentes Todos os detergentes comercializados no Brasil devem, por lei, conter tensoativo biodegradável, desde 1982, de acordo com as exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O jeito é preferir produtos que tenham compostos naturais e evitar aqueles a base de glicerina. Sabão em pó Ele é indispensável para o consumo, e para ele ser bom, deve deixar as roupas muito brancas. Para isso os fabricantes adicionam cloro, esse agente é responsável pela eliminação que muitos micro-organismos que são importantíssimos para o equilíbrio águático, resultado: mais impacto ambiental. Sabão em pedra No caso do sabão em pedra, o interessante é observar o tensoativo e as matérias-primas. Sempre devemos dar preferência para os produtos que usam componentes renováveis. Já comentamos o porquê desses cuidados e temos sempre que pensar que, quanto mais artesanal o produto, potencialmente menor a agressão ao meio ambiente. Então, nada como fazer o próprio sabão. Assim, além de aproveitar o óleo velho usado de casa, ainda conseguimos usar um produto que temos certeza do que é feito. O mais importante é manter o PH neutro (7), para que não haja alteração de PH na água que receber seus resíduos. Seja criativo A dica é usar mais energia humana no trabalho: varrer a casa e tirar o pó superficial dos móveis usando um pano com água. Isso já é o suficiente para melhorar o aspecto do local. Mas há casos em que não tem jeito - gorduras de fogão, por exemplo. Uma alternativa é a velha água quente com sabão. Apesar de o sabão ser um produto químico, ele não contém fosfato, como acontece com alguns detergentes. Os modernos vaporizadores nada mais são do que uma sofisticação tecnológica dessa antiga e eficiente prática de limpeza. Outra boa dica é lembrar-se das receitas antigas, em que os produtos eram os próprios ingredientes de comida. Exemplos: vinagre é muito bom para tirar manchas de tecido; limão e açúcar ajudam a remover ferrugem e dão brilho para as panelas; bicarbonato de sódio serve para limpar pias, bidês e vasos sanitários em banheiros, além de substituir o cloro na remoção de limo. Basta deixá-lo agir por uma hora e depois retirar o limo com uma mistura de suco de limão e sal. Agora que você já tem as informações, siga as dicas para evitar contaminações e mais poluição em vez de limpeza. http://www.ecycle.com.br/

Famoso há séculos, própolis tem diversas propriedades benéficas aos humanos

Própolis é uma mistura de pólen, resinas vegetais coletadas pelas abelhas por meio de suas enzimas salivares, e cera, e é considerado o melhor método de defesa da natureza. Sua função original é vedar a entrada e frestas da colmeia, impedindo a entrada de insetos, bactérias e fungos. Além disso, serve também para manter a temperatura constante dentro da "casa das abelhas", desinfetar o alvéolo onde a rainha irá depositar os ovos, além de mumificar o invasor que consiga entrar na colmeia. Famoso desde o Antigo Egito, o própolis também era conhecido por romanos, gregos e incas. Suas propriedades estão sendo amplamente estudadas pelo mundo até hoje e já podemos encontrar o produto em diversas formas nos mercados, como cápsulas, balas, pó e tinturas (diluídas em água ou álcool, para suavizar o sabor). Como as abelhas podem coletar resina de ramos, flores, brotos ou caules, e levando em consideração a diversidade da flora e de espécies de abelha presentes no Brasil, além da época de coleta, formam-se diversas composições de própolis. Já em regiões de clima mais temperado e menor biodiversidade, como a Europa, são encontrados tipos mais reduzidos. Um própolis varia de outro pela sua composição química, propriedades biológicas, cor e odor. A composição química é formada por diversos itens, mas o que mais tem chamado atenção são os flavonoides. Benefícios Por ser famoso há tanto tempo e até hoje ter propriedades sendo estudadas, o própolis já propiciou muitos benefícios ao ser humano. De acordo com estudos: -Efeito antibacteriano: os flavonoides, juntamente com alguns tipos de ácidos também presentes no própolis, causam danos à membrana ou parede celular das bactérias e abalam sua estrutura e funcionamento, impedindo sua multiplicação. Apesar de não ser eficaz contra todos os tipos de bactérias, é utilizado regularmente pela população para evitar infecções e aliviar sintomas de dor de garganta, gastrite, intoxicação alimentar, problemas na gengiva e prevenção de placa antibacteriana; -Efeito antiviral: os flavonoides do tipo crisina e canferol diminuíram a taxa de replicação do vírus da herpes, enquanto que o ácido cinâmico agiu significativamente sobre o vírus da Gripe A (H1N1). Outras substâncias do própolis estão sendo estudados em diferentes linhagens de vírus, inclusive de HIV; -Efeito antiprotozoário: o própolis impediu o crescimento de culturas do Trichomonas vaginalis, (causador da DST Tricomoníase) e também se mostrou efetivo no combate à giárdia (parasita do sistema digestivo humano que causa inflamação no intestino), Toxoplasma gondii (causador da Toxoplasmose) e Trypanosoma cruzi (causador da Doença de Chagas); -Efeito antifúngico: o própolis, combinado com drogas antimicóticas, pode ser eficaz contra alguns tipos de fungos. Um exemplo do seu potencial é sua ação contra Tricophyton e Microsporum (causadores de manchas na pele) em combinação com o líquido propilenoglicol; -Efeito anti-inflamatório: o flavonoide chamado galangina impede a formação de enzimas que causam as reações que levam aos sintomas de inflamação e dor nos humanos. Além disso, estimula a imunidade celular e incentiva a atividade de destruição dos corpos estranhos (atividade fagocítica); -Efeito antioxidante: a presença de radicais livres nas células, resultantes de reações de oxidação, podem causar sua morte. Isso faz com que várias doenças possam ser desenvolvidas, como, por exemplo, cardiovasculares, reumáticas, neurológicas, diabetes e envelhecimento precoce. Os flavonoides presentes no própolis conseguem eliminar esses radicais livres em excesso do nosso corpo; -Efeito cicatrizante: os flavonoides são também os responsáveis por essa característica do própolis. Mas esse efeito também está ligado a outros, como o antioxidante, que ao retirar os radicais livres permite a regeneração de células e tecidos, e ao anti-inflamatório, que promove por si só uma cicatrização do local. Por muito tempo, o própolis foi usado em sua forma bruta em guerras, sendo passada encima dos ferimentos dos soldados; -Efeito imunomodelador: o ácido cafeico presente no própolis aumentou a produção de CD4 e CD8 (células de defesa do corpo) e anticorpos específicos em estudos realizados com camundongos; -Efeito antineoplásico: estudos indicam eficácia dos flavonoides no combate à substância dioxina, produzida na degradação de produtos que contêm cloro (como plásticos e herbicidas). A dioxina é absorvida pelos humanos através da cadeia alimentar, já que está presente na água, vegetais e, consequentemente, animais dos quais nos alimentamos, e promove a formação de substâncias cancerígenas. Além disso, outros diversos compostos da própolis têm sido isolados e usados em estudos que visam impedir o crescimento de tumores. Dentes manchados O principal risco do própolis é relacionado ao teor de açúcar, que pode ser um risco para indivíduos diabéticos ou com propensão a desenvolverem a doença. Ele também pode provocar alergia em algumas pessoas e, quando consumido em sua forma bruta, pode manchar os dentes. http://www.ecycle.com.br/

Alternativas naturais para substituir açúcar e adoçante

O termo açúcar é o nome genérico para designar os diferentes tipos de carboidratos, como glicose, frutose, maltose, lactose e sacarose. Existem também os adoçantes ou edulcorantes, que são substâncias diferentes do açúcar utilizadas para dar sabor doce aos alimentos, ou seja, são utilizadas para substituir totalmente ou parcialmente a sacarose, que é o tipo mais comum de açúcar extraído da beterraba e da cana-de-açúcar. Riscos à saúde Sabemos que existem muitos problemas relacionados ao consumo excessivo do açúcar, como o aumento do peso, obesidade e, por consequência, o risco de desenvolver diabetes (saiba mais). Várias pesquisas também apontam os efeitos negativos na saúde provenientes do consumo de adoçantes, como a ingestão em menor quantidade de vitaminas e minerais devido ao maior consumo de adoçantes ou produtos que contêm adoçantes, como os refrigerantes diet. Os adoçantes contém os edulcorantes como princípio ativo, que são substâncias que podem ser artificiais ou naturais. As dúvidas sobre os efeitos na saúde estão relacionadas ao consumo de adoçantes que contêm edulcorantes artificiais, como o aspartame que, ao ser metabolizado, origina produtos que podem causar danos à saúde. Adoçantes alternativos Como dito anteriormente, existem os adoçantes que contêm edulcorantes naturais, como o xilitol e o stévia ou estévia. Estévia contra diabetes O edulcorante estévia é extraído das folhas da planta Stevia rebaudiana (Bert.) Bertoni, originalmente encontrada desde o Paraná até o Paraguai, sendo a única dentre 200 espécies de Stevia que possui o extrato usado como adoçante, apesar de ter um sabor levemente amargo. Os usos da planta e dos cristais adoçantes de estévia datam de muitos séculos, sendo aproveitada por diversos índios da América do Sul para adoçar preparações, como chás. Esse extrato que adquire a característica de um pó branco e que não possui calorias, segundo estudo, é utilizado pela indústria de alimentos em bebidas, enlatados, biscoitos e gomas de mascar, tanto no Brasil como no Japão. Stévia folhas secas De acordo com levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), o estévia tem o poder de adoçar até 300 vezes mais que o açúcar comum, sendo que 16 mg do adoçante natural equivalem a uma colher de sopa de açúcar. A ingestão máxima permitida por dia de estévia é de 5,5 mg/kg de peso corporal. Segundo pesquisa sobre as propriedades do estévia no tratamento contra o diabetes, o adoçante natural foi capaz de estimular a produção de insulina em testes realizados, mostrando-se efetivo no tratamento. Outro aspecto positivo do estévia para a saúde, apontado pela mesma pesquisa, é a sua capacidade de atuar como antioxidante, combatendo radicais livres que podem destruir células saudáveis. O estévia também pode ser utilizado para o tratamento de uma doença genética chamada fenilcetonúria, que reduz a expectativa de vida da pessoa portadora, além de causar outros graves problemas. Xilitol previne cáries, osteoporose e outras doenças O xilitol é um álcool obtido da glicose e da frutose. Ele possui propriedade de limitar a proliferação das bactérias causadoras da cárie nos dentes. O álcool xilitol também é eficiente no combate à bactéria causadora de sinusites e infecções do ouvido. Como o xilitol não depende da insulina para ser metabolizado pelo organismo, ele pode ser utilizado por pessoas com diabetes tipo I ou tipo II. Para pessoas que estão em estado de pós-operatório ou pós-traumático, o xilitol ajuda na metabolização eficiente da glicose pelo organismo porque proporciona um aumento limitado de insulina e glicose no sangue destas pessoas. Outro beneficio proporcionado pelo uso do xilitol é no combate e tratamento da osteoporose, ele é capaz de estimular a absorção de cálcio pelo intestino, permitindo que passe do sangue para os ossos. Agave A família da planta chamada Agave sp. possui várias espécies capazes de produzir o chamado mel de agave ou xarope de agave. As plantas agave são nativas do México e de alguns locais dos Estados Unidos, como a Flórida. As espécies de agave são utilizadas há muitos séculos por indígenas dessas regiões como alimento e para preparo de bebidas. A espécie Agave tequilana fornece a seiva para produção de tequila e existem pesquisas que atestam a possibilidade de usar a substância para produção de etanol. Agava aguamiel O mel de agave pode ser utilizado como substituto do açúcar. Esse produto, segundo estudo, é extraído da agave após alguns anos do seu desenvolvimento e antes do período de floração. A seiva adocicada fica armazenada no centro da planta e então é extraída e filtrada. No México, o nome do mel ou xarope de agave é aguamiel. O mel de agave é um antioxidante natural, probiótico, ou seja, estimula o crescimento de bactérias benéficas para o ser humano e possui índice glicêmico baixo (entre 20 e 30), porém ele não pode ser utilizado por diabéticos porque possui de 50% a 90% de frutose em sua composição. Existem estudos que apontam para a contribuição da frutose para o aumento do peso porque ela colabora com o aumento de gordura no corpo e diminui os níveis de produção de insulina. A seiva de agave possui 16 calorias em uma colher de sopa, as mesmas calorias contida em uma colher de açúcar comum (sacarose), porém a seiva é 70% mais doce do que o açúcar. Desse modo, precisamos de menos quantidade de seiva. É importante que a agave seja utilizada com cautela, principalmente por causa dos efeitos de aumento de peso e devido à grande quantidade de frutose nela presente. Açúcar de coco O açúcar de coco é amplamente utilizado na Indonésia, sendo conhecido como nira. Na culinária indonesiana, o ingrediente é utilizado em bebidas, lanches e molhos, como o típico molho de soja. A matéria-prima para produção do açúcar de coco é a seiva das flores do coqueiro. Esta seiva é extraída da base das flores que ainda não brotaram. É feito um pequeno corte na base e então a seiva pode ser extraída, rendendo litros, dependendo da quantidade de água que o coqueiro recebeu. Com relação às propriedades, o açúcar de coco possui bastante sacarose e pouca quantidade de glicose e frutose, pode substituir o açúcar comum em diversas receitas, possui também vitaminas C e B, zinco, ferro, potássio e magnésio. Não é muito recomendável para pessoas diabéticas, apesar de possuir baixo índice glicêmico (35 a 54). O importante é sempre consultar o seu médico para ver se é possível incluir esse alimento na sua dieta. Como a sacarose está presente em grande quantidade no açúcar de coco, é importante para os diabéticos que o total de sacarose não ultrapasse 10% do valor calórico total da sua dieta no dia, assim como também a Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda que a sacarose seja substituída por outros carboidratos no plano alimentar. Farinha de coco A farinha de coco é obtida como subproduto do leite de coco. Pesquisas apontam que alimentos preparados com farinha de coco possuem índices glicêmicos baixos e que, quanto mais farinha de coco é adicionada ao alimento, menor o índice glicêmico encontrado. Dessa maneira, a farinha de coco, que possui índice glicêmico 35, ajuda na prevenção e controle da diabetes, além de fornecer alternativas para alimentos que possuem altos índices glicêmicos, como massas e pães. Além desses benefícios, a farinha de coco é livre de glúten, possui muitas fibras e proteínas. http://www.ecycle.com.br/

Oito hábitos "inocentes" que podem prejudicar a saúde

Todo mundo faz ideia do conjunto de práticas necessárias para ter uma vida saudável: alimentação adequada, prática de exercícios físicos, beber bastante água, ter uma boa noite de sono, evitar a ingestão de álcool e o uso de cigarros. Mas o que não sabemos é que existem muitos outros hábitos um tanto inocentes que fazemos e que podem prejudicar a saúde. Listamos oito deles para você ficar de olho: 1. Usar salto alto Muitas mulheres adoram a sensação de usar salto alto, mas os lindos acessórios trazem uma série de problemas à saúde com o passar do tempo. Os saltos podem causar danos aos pés, como calosidades e tendinite, mas também podem afetar costas, coluna e joelhos, com danos musculares nos tendões, decorrentes do uso excessivo. Se você é do tipo que não consegue abrir mão do tão amado salto, o melhor é optar por um modelo mais baixo e com estrutura mais larga, para diminuir esse impacto. 2. Roer unhas Além de ser um hábito que deixa as unhas deterioradas, ele tem o potencial de gerar problemas nos dentes, danos à pele e aumento de risco de contração de doenças. O hábito de roer as unhas com muita frequência é conhecido como onicofagia e pode causar lesões severas nos dedos. As mãos são meio de contato mais comum com o ambiente - quando agentes causadores de doenças entram em contato com elas, vão parar debaixo das unhas, justamente o local preferido dos onicófagos; resultado: o germes invadem o corpo e doenças podem ocorrer. 3. Praticar exercício físico à noite Praticar exercícios físicos regularmente é fundamental, mas suar a camisa tarde da noite nem sempre é o ideal. Embora isso não seja um verdade para todos, muitas pessoas não reagem bem ao receber esse nível de adrenalina perto da hora de dormir, causando insônia. Se você se encaixa nesse grupo, é melhor tentar priorizar e se programar para que os exercícios sejam feitos no início do dia. 4. Nunca estar sozinho Você não consegue ficar um minuto sozinho? Estar sozinho aumenta a produtividade e a concentração, permitindo um pensamento mais profundo, auxiliando na resolução de problemas e até mesmo tornando seus relacionamentos mais fortes. Invista em um tempo sozinho, mesmo que isso signifique acordar um pouco mais cedo ou ir para a cama um pouco mais tarde. 5. Lavar o cabelo todos os dias Claro que é muito bom se sentir limpo, mas lavar os cabelos todos os dias pode degradar a fibra capilar que o cabelo necessita para ser saudável. A melhor aposta é lavar o cabelo dia sim e dia não. 6. Nunca dizer não Não é necessário agradar todo mundo... É preciso dizer não as vezes. As pressões do nosso dia a dia, em casa, no trabalho, na escola e em diversos outros âmbitos acabam tornando complicada a recusa. Se você é uma pessoa muito gentil, isso será mais difícil, especialmente se está se comprometendo com promessas que provavelmente não poderá cumprir. Tudo isso certamente afeta seu bem-estar. Se é difícil para você rejeitar algo, tente uma abordagem mais simples, como "eu não sou a melhor pessoa para fazer isso". 7. Má postura Há uma boa razão para que sua mãe sempre mandasse você sentar direito. Uma má postura pode ter consequências graves para o nosso corpo. Pode afetar o sistema respiratório, ocasionar problemas no coração e em seu trato gastrointestinal, podendo causar dores de cabeça, pescoço, ombro, e principalmente, dor nas costas decorrentes de vários problemas na coluna. Por isso, mantenha sempre a postura! 8. Levar a vida muito a sério Você não deve simplesmente ignorar todas as coisas ruins do mundo, mas ter um pouco de diversão no cotidiano é sempre bom. Experimentar a alegria melhora a sua saúde mental. Rir, por exemplo, é uma ótima saída para eliminar aquele estresse no fim do dia. http://www.ecycle.com.br/

O que é energia solar e como funciona o processo de geração de eletricidade via radiação solar?

Energia heliotérmica ou fotovoltaica? Entenda as diferenças e saiba qual tipo de energia solar é mais vantajosa para os casos específicos O que é a energia solar? A energia solar é a energia eletromagnética cuja fonte é o sol. Ela pode ser transformada em energia térmica ou elétrica e aplicada em diversos usos. As duas principais formas de aproveitamento da energia solar são a geração de energia elétrica e o aquecimento solar de água. Para a produção de energia elétrica são usados dois sistemas: o heliotérmico, em que a irradiação é convertida primeiramente em energia térmica e posteriormente em elétrica; e o fotovoltaico, em que a irradiação solar é convertida diretamente em energia elétrica. Energia heliotérmica ou energia solar concentrada (CSP) Segundo o Ministério de Minas e Energia, o Brasil tem cerca de 70% de sua matriz elétrica baseada em energia hidráulica, e mais recentemente outras fontes de energia, como a biomassa, a eólica e a nuclear vêm recebendo estímulos. Em vista de condições hidrológicas desfavoráveis, com períodos de estiagem cada vez mais prolongados, a energia heliotérmica se apresenta como uma alternativa. Ainda mais se considerarmos que os períodos de seca estão associados ao aumento do potencial solar devido à baixa interferência de nuvens e radiação solar mais intensa. Há vários tipos de coletores e a escolha do tipo apropriado depende da aplicação. Os mais utilizadas são: o cilindro parabólico, a torre central e o disco parabólico. Como funciona? Os coletores solares são equipamentos que captam a radiação solar e a convertem em calor, transferindo este calor para um fluido (ar, água, ou óleo, em geral). Os coletores possuem uma superfície refletora, que direciona a radiação direta a um foco, onde está localizado um receptor. Uma vez tendo absorvido o calor, o fluido escoa pelo receptor. Energia fotovoltaica A energia fotovoltaica é aquela na qual a irradiação solar é transformada diretamente em energia elétrica, sem passar pela fase de energia térmica (característica do sistema heliotérmico) Como funciona? As células fotovoltaicas (ou células solares) são feitas a partir de materiais semicondutores (normalmente o silício). Quando a célula é exposta à luz, parte dos elétrons do material iluminado absorve fótons (partículas de energia presentes na luz solar). Os elétrons livres são transportados pelo semicondutor até serem puxados por um campo elétrico. Este campo elétrico é formado na área de junção dos materiais, por uma diferença de potencial elétrico existente entre esses materiais semicondutores. Os elétrons livres são levados para fora da célula solar e ficam disponíveis para serem usados na forma de energia elétrica. Ao contrário do sistema heliotérmico, o sistema fotovoltaico não requer alta irradiação solar para funcionar. Contudo, a quantidade de energia gerada depende da densidade das nuvens, de forma que um número baixo de nuvens pode resultar em uma maior produção de eletricidade em comparação a dias de céu completamente aberto, devido ao fenômeno da reflexão da luz solar. A eficiência da conversão é medida pela proporção de radiação solar incidente sobre a superfície da célula que é convertida em energia elétrica. Atualmente, as células mais eficientes proporcionam 25% de eficiência. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o governo atualmente desenvolve projetos de geração de energia fotovoltaica para suprir as demandas energéticas das comunidades rurais e isoladas. Estes projetos focam algumas áreas como: bombeamento de água para abastecimento doméstico, irrigação e piscicultura; iluminação pública; sistemas de uso coletivo (eletrificação de escolas, postos de saúde e centros comunitários); atendimento domiciliar. Aproveitamento térmico Outra forma de aproveitamento de radiação solar é o aquecimento térmico. O aquecimento térmico a partir de energia solar pode ser feito por meio de um processo de absorção da luz solar por coletores, que são normalmente instalados nos telhados das edificações e residências (conhecidos como painéis solares). Como a incidência de radiação solar sobre a superfície terrestre é baixa, é necessário instalar alguns metros quadrados de coletores. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para atender o suprimento de água aquecida em uma residência de três a quatro moradores, são necessários 4 m² de coletores. Apesar da demanda por esta tecnologia ser predominantemente residencial, também existe o interesse de outros setores, como edifícios públicos, hospitais, restaurantes e hotéis. Se você tem interesse em instalar um sistema de aquecimento solar na sua residência, a eCycle te ajuda. Confira o Guia para a instalação de energia solar em casa. Quais são os prós e os contras da energia solar? A energia solar é considerada uma fonte de energia renovável e inesgotável. Ao contrário dos combustíveis fósseis, o processo de geração de energia elétrica a partir da energia solar não emite dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e dióxido de carbono (CO2) - todos gases poluentes com efeitos nocivos à saúde humana e que contribuem para o aquecimento global. A energia solar também se mostra vantajosa em comparação a outras fontes renováveis, como a hidráulica, pois requer áreas menos extensas do que hidrelétricas. O incentivo à energia solar no Brasil é justificado pelo potencial do país, que possui grandes áreas com radiação solar incidente e está próximo à linha do Equador. As regiões semiáridas do nordeste brasileiro são ideias para a geração de energia heliotérmica, pois atendem às condições de alta irradiação solar e baixa pluviosidade. Uma desvantagem da energia heliotérmica no entanto, é que, apesar de não exigir áreas tão extensas quanto as hidrelétricas, ainda requer uma grandes espaços. Portanto, é crucial que se faça a análise do local mais apropriado para a implantação, uma vez que haverá a supressão da vegetação. Além disso, como já mencionado, o sistema heliotérmico não é indicado para todas as regiões, pois é considerado bastante intermitente. A não dependência da alta irradiação é uma grande vantagem do sistema fotovoltaico, o que contribui para que seja apontado como uma outra alternativa. No caso da energia fotovoltaica, a desvantagem mais frequentemente apontada é o alto custo de implantação e a baixa eficiência do processo, que varia de 15% a 25%. No entanto, outro ponto de extrema importância a ser considerado na cadeia produtiva do sistema fotovoltaico é o impacto socioambiental causado pela matéria prima mais comumente usada para compor as células fotovoltaicas, o silício. A mineração do silício, assim como qualquer outra atividade de mineração, tem impactos para o solo e a água subterrânea da área de extração. Além disso, é imprescindível que sejam proporcionadas boas condições ocupacionais aos trabalhadores, a fim de evitar acidentes de trabalho e desenvolvimento de doenças ocupacionais. A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc) aponta, em relatório, que a sílica cristalina é cancerígena, podendo causar câncer de pulmão ao ser cronicamente inalada. O relatório do Ministério de Ciência e Tecnologia aponta outros dois pontos importantes relacionados ao sistema fotovoltaico: o descarte dos painéis deve receber destinação apropriada, uma vez que este apresentam potenciais de toxicidade; e a reciclagem de painéis fotovoltaicos também não atingiu um nível satisfatório até o momento. Outro ponto importante é que, apesar do Brasil ser o segundo maior produtor de silício metálico do mundo, perdendo apenas para a China, a tecnologia para a purificação do silício a nível solar ainda está em fase de desenvolvimento. Um problema recentemente identificado, principalmente em plantas heliotérmicas, é a queima não intencional de pássaros que passam pela região. Portanto, mesmo sendo renovável e não emitindo gases, a energia solar ainda esbarra em empecilhos tecnológicos e econômicos. Apesar de promissora, a energia solar se tornará viável economicamente apenas com a cooperação entre setores públicos e privados, e com o investimento em pesquisas para o aprimoramento das tecnologias que englobam o processo produtivo, desde a purificação do silício até o descarte das células fotovoltaicas. http://www.ecycle.com.br/

12 Passos para construir um Biodigestor

Esta cartilha faz parte do projeto “Biodigestores: Uma Tecnologia Social no Programa Nacional de Habitação Rural”, realizado pela Diaconia com o apoio do Fundo Socioambiental CAIXA. Através dela, as famílias agricultoras e os mais diferentes públicos poderão conhecer e disseminar o processo de construção e manejo correto dessa tecnologia sustentável, economicamente viável e socialmente justa. Acesse neste endereço a apostila http://issuu.com/diaconia_web/docs/cartilha_-_12_passos_para_construir/1?e=3612187/12588199 http://www.diaconia.org.br/novosite/biblioteca/int.php?id=67

Anvisa analisa menos de 50% dos agrotóxicos e ignora o mais usado no país

por Carlos Madeiro Mais da metade dos agrotóxicos contidos em alimentos no Brasil não têm análise do mal que podem fazer à saúde. A Anvisa (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) é o órgão responsável pela análise do uso desses agrotóxicos e possui um programa, o PARA (Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos). Porém, a pesquisa feita pela agência é restrita e não contempla sequer metade dos agrotóxicos usados no país - entre eles o principal usado pelo agronegócio, o glifosato. Os levantamentos concluíram que 64% dos alimentos investigados pela Anvisa em 2013 tinham traços de agrotóxicos. Segundo a doutora em toxicologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Unirio) Karen Friedrich, a contaminação pode ser ainda maior. "Eles coletam alguns gêneros de 18 tipos de alimentos, mas de supermercados apenas de capitais brasileiras, e analisam 230 agrotóxicos. Há uma ressalva, porque temos mais de 500, ou seja, a pesquisa avalia menos da metade. E o glifosato, que é o mais usado, não é pesquisado. Será que pesquisando 100% dos tipos não estariam todos contaminados?", questiona. Segundo Karen, pesquisas mostram que cada brasileiro consome, em média, 7,3 litros de agrotóxicos por ano. Além disso, não há método para investigação do uso combinado desses agrotóxicos. "É um número alarmante", conta. "Todas as estruturas de fiscalização de controle de vigilância são falhos, não têm estrutura, sofrem influência politica e têm incentivo ao uso de agrotóxico. A bancada ruralista no Legislativo sempre os defende", completa. Outros produtos contaminados Segundo o Ministério da Saúde, entre 2007 a 2014, 34 mil notificações de intoxicação por agrotóxicos foram registradas no Brasil. Segundo o Dossiê da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), entre 2000 e 2012, o uso de agrotóxicos cresceu 288% no país. Além dos alimentos in natura contaminados, Karen alerta que outros produtos derivados --até mesmo os industrializados-- também devem estar contaminados. "O resultado deve extrapolar para todos os alimentos, inclusive animal, como leite, ovo, carnes, suco de caixinha, molho de tomate, qualquer produto, que não sejam investigados nesse programa", cita. A especialista afirma que que estudos mostram também contaminação da água que abastece muitas localidades. "Todos os municípios têm de fazer análise na água, mas nem todos fazem -só 20%. Não temos um dado robusto sobre água potável, mas temos pesquisas individuais mostrando contaminação de água de poço, de escolas, que reforçam isso. Fonte: UOL Notícias.

O futuro das florestas brasileiras ainda é uma incógnita

Aprovação do Código Florestal completa três anos, mas persistem as incertezas e a difícil tarefa de cumpri-lo Por Reinaldo Canto Quem não se lembra dos tensos e acirrados confrontos no Congresso Nacional que há três anos convulsionava o País nas discussões sobre como deveria ser o novo Código Florestal? Parecia um barril de pólvora prestes a explodir. Na época, só não havia dúvida quanto à necessidade de atualiza-lo, já que a lei havia sido concebida ainda na ditadura, no ano de 1965. De lá pra cá, certamente o país mudou muito e, portanto, a lei de florestas também precisaria ser alterada. Como sabemos, os ruralistas conseguiram, na ocasião, fazer passar boa parte de suas demandas, entre elas, algumas bastante questionáveis como a anistia aos desmatadores graças ao artifício das áreas consolidadas com produção antes de 22 de julho de 2008 e a redução nas áreas de proteção. Pois bem, de lá pra cá, após tantas turbulências, era de se esperar que fosse um pouco mais suave o processo de implementação do Código. Mas, infelizmente, não é bem isso o que estamos assistindo. A importante meta de mapear e cadastrar todas as propriedades rurais brasileiras por meio do Cadastro Ambiental Rural ao longo desses três anos de vigência do Código está longe de ser alcançada. As informações recentes fornecidas pelo governo federal dão conta de que em torno de 1,4 milhão de um total de 5,5 milhões de propriedades rurais já fizeram o CAR. Desse montante já regularizado, 87% são de pequenas propriedades. Diante de um número tão pequeno e com tantos proprietários ainda em desacordo com a lei, o governo decidiu prorrogar o prazo por mais um ano, portanto até maio de 2016. Veremos então o que vai acontecer, pois a tarefa não parece ser das mais fáceis, não só pelo fato de muitos ainda precisarem se cadastrar, mas também pelos obstáculos a serem transpostos. Podemos até dizer que possam existir proprietários que não estejam fazendo muito esforço para preencher o CAR, mas como ainda persiste a falta de informação é preciso também entender o problema desses agricultores. Técnicos da Iniciativa Verde, organização que atua em projetos de recomposição florestal, principalmente no estado de São Paulo, têm procurado ajudar produtores rurais a preencher o cadastro e, o que eles encontram com frequência, são muitas dúvidas e um desconhecimento generalizado. Para Roberto Resende, presidente da Iniciativa Verde, uma das principais questões está relacionada ao Programa de Regularização Ambiental: “a falta de definição do PRA deixa sem diretrizes os processos legais, administrativos e econômicos para a enorme tarefa da recomposição florestal e da adequação ambiental de tantos imóveis. Em paralelo com a consolidação do CAR é fundamental definir as regras da próxima etapa”. Ele compara: “é como se após a entrega da declaração do Imposto de Renda (o preenchimento do CAR) os contribuintes não soubessem como, quanto e quando devem pagar de imposto ou receber de restituição (a ausência de definições claras do PRA). Para resumir, se persistem dúvidas quanto ao preenchimento do Cadastro Ambiental Rural, são ainda mais obscuras as contrapartidas a que o proprietário rural terá de cumprir no Programa de Regularização Ambiental". A situação não é muito diferente Brasil afora, o Observatório do Código Florestal tem acompanhado a situação. Conforme afirma Aldem Bourscheit, da organização ambiental WWF-Brasil e membro do Observatório, questões políticas estão entre os principais fatores que emperraram o cadastro (CAR), um dos passos para a regularização ambiental das propriedades. “A lei florestal (12.651/2012) foi aprovada em um processo onde sociedade e academia foram pouco ouvidos e sua regulamentação ocorre em um processo lento e pouco claro, tanto em nível federal quanto estadual”. Ele ainda destaca que “falta muita transparência, uma comunicação efetiva para disseminação da lei e a definição de incentivos econômicos. Sem eles, podemos ter aumento no desmatamento em propriedades com excedente florestal”. Todas questões que deixam os agricultores inseguros e confusos quanto ao que fazer. Para Aldem, será preciso também que, neste ano de prorrogação dos prazos de cadastramento de propriedades e posses rurais, Governo Federal e Estados trabalhem juntos e o setor produtivo incentive seus fornecedores a respeitar e aderir ao novo Código Florestal. A atual crise hídrica enfrentada com maior gravidade por estados da região Sudeste, mas que aflige também outras localidades do País, é apenas uma das muitas razões para termos uma lei florestal capaz de proteger mananciais, nascentes e rios, além de nossa riquíssima biodiversidade. A convivência equilibrada entre preservação ambiental e produção agrícola é o que irá garantir o nosso futuro. O Cadastro Ambiental Rural é fundamental para que tenhamos uma radiografia fidedigna do meio rural brasileiro. Um panorama preciso sobre as áreas de vegetação natural que deverão ser preservadas e também as terras a serem exploradas, o que irá contribuir para que o país saiba onde investir, o que priorizar e o que necessita ser recuperado e preservado. Enfim trazer luz para um setor que ainda possui muita sombra e pouca transparência. Fonte: Carta Capital.

Baixas temperaturas: Por que engordamos mais no frio ?

O organismo sente uma necessidade energética maior quando a temperatura cai. Assim, a gordura corporal é utilizada para manter a temperatura corporal e também para fornecer energia para se manter ativo. Sem sair da dieta: Confira os alimentos saudáveis para esta estação. Foto: biopoint Sem sair da dieta : Confira os alimentos saudáveis para esta estação / Foto: biopoint “Comemos mais no inverno porque o corpo sente uma necessidade de compensar as calorias para manter a temperatura corpórea e é por isso a vontade dos ataques à geladeira”, comenta a técnica em nutrição, Verônica Lima. Sentimos mais fome, já que é através do alimento que obtemos nossa primeira fonte de energia. Vale lembrar que a energia rápida vem dos carboidratos, como massas, bolo, pães, arroz e doces. E é por isso que sentimos o desejo incontrolável de ingerir estes alimentos no inverno. Para você que quer manter a dieta na estação mais fria do ano, separamos para você alimentos saudáveis e com baixas calorias: 1º lugar ficam as frutas, que são ricas em vitaminas e tem a função antioxidante; 2º lugar está a sopa, é um prato típico de inverno e é muito nutritiva. As sopas mais magras são de legumes e verduras, principalmente as de folhas como agrião, repolho, espinafre e couve; 3º lugar vem o vinho tinto, a ingestão fortalece os ossos, reduz doenças cardiovasculares e respiratórias, mas o consumo deve ser moderado. É uma bebida antioxidante. Recomenda-se apenas uma taça de vinho tinto por dia; 4º lugar estão os chás, que trazem vários benefícios à saúde, como o auxílio na digestão, proteção das artérias e o poder anti-inflamatório e antioxidante. Os chás de saquinhos ou os naturais podem ser ingeridos sem prejuízos à dieta; 5º lugar são as fibras, que trazem saciedade, o que é muito importante nesses meses frios em que sentimos mais fome. Invista em nozes, castanha, granola e frutas secas. Vale lembrar que as saladas são muito importantes mesmo com o frio. A dica é salada morna, onde as hortaliças são regadas com o tempero quente. A hidratação não deve ser esquecida nunca. Apesar de suar menos no inverno, o organismo necessita ser hidratado. Inverno: A melhor época perder peso É nesta época do ano que o metabolismo corporal fica acelerado para manter o corpo aquecido, por isso sentimos mais fome. O grande segredo é que a melhor época para perder peso inverno, já que o organismo está mais acelerado. “Aproveite para intensificar os exercícios e começar o projeto verão a partir de agora, já que seu metabolismo está mais acelerado”, incentiva a personal trainner, Valéria Donadon. A atividade física proporciona maior sensação de prazer, pois ativa o organismo. Caminhe, corra ou ande de bicicleta nestes meses mais frios para evitar o sedentarismo e o acúmulo de gordura corporal. Frio continua ao longo desta semana no centro-sul do país O friozinho continua no centro-sul do país até o próximo domingo (17) pelo menos. De acordo com a Somar Meteorologia, na região Sul, as madrugadas serão com mínimas entre 5ºC e 10ºC nas áreas mais elevadas dos três Estados entre 12 e 13 de maio. As madrugadas ainda ficam frias, mas o calor da tarde retorna, com máxima de até 30ºC no interior do Rio Grande do Sul até o dia 16 de maio. No Sudeste, o avanço de uma massa de ar mais frio causa declínio da temperatura minima entre 12 e 15 de maio. Os dias 13 e 14 de maio serão os mais frios do período, com mínima próxima aos 10°C em São Paulo, centro e sul de Minas Gerais e interior do Rio de Janeiro. “Um novo período mais frio é esperado a partir de 20 de maio no Sul e Sudeste, porém a temperatura mínima ficará mais elevada que a prevista para esta semana”, afirma o meteorologista da Somar, Celso Oliveira. http://www.tempoagora.com.br/

Onda de calor histórica: passa de 1,7mil o número de mortos na Índia

O número de mortos pelas altas temperaturas na Índia passa dos 1.700. A quantidade de vítimas é recorde histórico, os hospitais nunca ficaram tão superlotados assim na região. As temperaturas estão próximas aos 50ºC faz uma semana. De acordo com a Somar Meteorologia, o calorão persiste nos próximos dias. A área mais afeta é a zona sul do país, Andhra Pradesh é o Estado mais afetado, cerca de 1.340 morreram desde o dia 18 de maio, com sintomas de desidratação e insolação. Os termômetros devem chegar aos 45ºC até a próxima semana em Nova Délhi. Em Telenga, Estado vizinho de Andhra, 340 pessoas morreram nos últimos sete dias, nesta região, os termômetros chegaram aos 48ºC no último fim de semana. A recomendação é para os moradores destas regiões permanecerem em ambientes fechados e beber muita água. Em todo verão morrem centenas de pessoas, mas o deste ano já superou os números de 1995, quando foram 1.677 vítimas fatais pelo excesso de calor. A região do Paquistão, na Ásia meridional, tem registrado temperaturas máximas perto dos 50ºC nos últimos dias. Destaque para a cidade de Nawabshah, que marcou 49,5ºC no domingo (24) e 48,5ºC na segunda-feira (25). Esta estação tem marcado máximas acima dos 45ºC desde o dia 15 de maio. Além de Nawabshah, na última segunda-feira (25) houve registro de várias cidades asiáticas com temperaturas elevadas. Segundo o site espanhol Ogimet, as dez maiores temperaturas do mundo foram observadas em Jacobabad (47,5ºC), Sibi (47,2ºC), Pad Idan (47,0ºC) e Rohri (46,5ºC), todas no Paquistão, e Kakinada (46,7ºC), Rentachintala (46,6ºC), Machilipatnam (46,5ºC) e Daltonganj (46,4ºC), na Índia. Houve ainda 46,5ºC na cidade de Suwaig, em Omã, no Oriente Médio. A cidade indiana de Allahabad, no norte do país, chegou a registrar 48ºC no domingo. O forte calor observado nesta região da Ásia nos últimos dias é comum antes do período das chuvas de monção, que vai de junho a outubro e deve persistir pelo menos por mais duas semanas. http://www.tempoagora.com.br/

Que El Niño é este?

O centro americano de previsão climática, ligado à NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica) tem apontado, desde aproximadamente outubro do ano passado, que a água do Oceano Pacífico em sua porção equatorial central está mais quente que o normal com desvios em torno de 0,5°C. Nesta situação, normalmente afirmamos que um El Niño está em curso, pelo menos no oceano. O centro americano de previsão climática, ligado à NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica) tem apontado, desde aproximadamente outubro do ano passado, que a água do Oceano Pacífico em sua porção equatorial central está mais quente que o normal com desvios em torno de 0,5°C. Nesta situação, normalmente afirmamos que um El Niño está em curso, pelo menos no oceano. El Niño: água do Oceano Pacífico está mais quente que o normal nos últimos meses / Fonte: Somar Meteorologia A atmosfera ainda não responde ao fenômeno, pelo menos no Brasil. Em anos de El Niño, sabe-se que a chuva ganha intensidade e frequência no Sul, gerando inundações, deslizamentos e grandes prejuízos às cidades e ao campo. Entretanto, desde fevereiro, o sul do Rio Grande do Sul vem passando por uma seca severa, algo que obrigou 15 municípios a decretar estado de emergência. Deveria ter chovido pelo menos 350mm nos últimos meses, mas em muitos municípios, a precipitação pluviométrica não chegou aos 100mm. É claro que acontecem temporais, como o que atingiu o sul de Santa Catarina neste início de semana, mas eles são esporádicos e não podem ser associados com o aquecimento do Pacífico equatorial. Por enquanto, o chamado padrão intrasazonal está sobrepondo o aquecimento do oceano. Neste outono, a corrente de jato subtropical – que é um vento intenso em altitude, esteve mais ao norte que o normal, ancorou as frentes frias e fez com que o período úmido se prolongasse no Sudeste, Centro-Oeste e interior do Nordeste. Além disso, sem a chegada de ondas de frio intensas, os sistemas meteorológicos tropicais típicos do verão, como alta da Bolívia e vórtices ciclônicos do Nordeste, foram observados até o fim de abril e também contribuíram para o prolongamento do período úmido. Este padrão continuará nos próximos meses? Não. Independentemente do aquecimento do Pacífico, a corrente de jato deverá migrar mais para o sul e se intensificar nas próximas semanas, ajudando a ancorar os sistemas meteorológicos por mais tempo sobre o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e oeste e sul do Paraná. É claro que o aquecimento do Pacífico em curso poderá evidenciar ainda mais o padrão úmido que a região Sul passa no meio do ano. Já no Sudeste e Centro-Oeste, a chuva não para completamente, mas fica mais espaçada. Qual é a duração deste novo padrão? Atualmente, a água do Pacífico equatorial também está bastante quente em profundidade, situação semelhante à registrada no ano passado. Naquela época, chegou-se a cogitar que este fenômeno seria tão intenso quanto o de 1997, algo que não se confirmou. As previsões mostram que estas águas quentes em profundidade deverão aflorar nos próximos meses, gerando desvios mais intensos que o atual 0,5°C. Entretanto, a própria NOAA alerta que as simulações têm exagerado neste aquecimento nos últimos anos provavelmente pela atual fase negativa da Oscilação Interdecadal do Pacífico. Além disso, essas mesmas previsões mostram que apesar do Pacífico equatorial central permanecer quente nos próximos meses, as áreas a leste e a oeste deverão esfriar no decorrer do segundo semestre de 2015. Nesta situação, o efeito do fenômeno El Niño até poderá aparecer na atmosfera no próximo inverno brasileiro, mas fica a dúvida do tempo que ele vai durar. Talvez, acabe bem mais cedo que o imaginado e já não seja perceptível no decorrer da primavera e no próximo verão, que é o período das águas na maior parte do país. Celso Oliveira é meteorologista e mestre em agronomia pela Universidade de São Paulo (USP), e desde 2001 é colaborador da Somar Meteorologia.

Cinzas do vulcão Calbuco podem chegar ao Brasil

As cinzas expelidas pelo vulcão Calbuco, no Chile, podem chegar ao Brasil amanhã (25). É o que dizem as projeções feitas pelo VAAC (Centro de Avisos de Cinzas Vulcânicas) da Argentina. As cinzas deste vulcão efetivamente já chegaram em cidades argentinas e avançam para o Uruguai. A imagem abaixo do satélite meteorológico europeu EUMETSAT mostra o avanço da pluma de cinzas pela América do Sul: Nesta manhã de sexta-feira (24), os aeroportos de Bariloche e Neuquen registravam presença de cinzas e visibilidade restrita a 1200m em Neuquen. As cinzas já provocaram o cancelamento de voos entre o Chile e a Argentina e a expectativa é de alcançar Buenos Aires e Montevideo no decorrer da manhã desta sexta-feira. Alguns voos entre o Brasil e Argentina estavam atrasados nesta manhã por conta da expectativa de cinzas em Buenos Aires. As cinzas, além de diminuir a visibilidade, podem danificar equipamentos das aeronaves. A expectativa do VAAC é de que as cinzas cheguem ao sul do Rio Grande do Sul na manhã de sábado. Calbuco entrou em erupção na última quarta-feira (22) após mais de quatro décadas inativo. Mais de quatro mil pessoas foram evacuadas e um alpinista está desaparecido. Patricia Vieira é técnica em meteorologia pela FVE-UNIVAP com especialização em radar meteorológico e monitoramento de tempo severo. Desde 1999 é colaboradora da Somar Meteorologia e atua com treinamentos, estágios, palestras e faz parte do grupo de apresentadores de previsão do tempo para televisão e web.

21 objetos que você acha que são limpos, mas na verdade são mais sujos que o seu vaso sanitário

A barba dos homens pode ser mais suja do que o interior de um vaso sanitário. Pelo menos é o que afirma uma equipe de microbiólogos do Novo México, nos EUA, que descobriu paralelos alarmantes entre algumas bactérias da barba e germes fecais. Mas, calma! Se você adora barbas, não precisa entrar em pânico: o estudo aparentemente não era exatamente científico. Mesmo assim, precisamos ficar atentos. Com um pouco mais de observação, é fácil constatar que as bactérias frequentemente encontradas em banheiros são também vistas em coisas cotidianas, como telefones celulares e menus de restaurante. E como estes objetos não são sempre limpos regularmente, enquanto banheiros sim (nós esperamos), muitos itens podem até superar os mal falados vasos sanitários e ser mais sujos do que você imagina. 21. Panos de louça Os panos da cozinha são alguns dos itens mais sujos da casa. Geralmente germes e bactérias chegam até a cozinha através da carne crua e das vísceras dos animais. Segundo o Dr. Chuck Gerba, professor de microbiologia da Universidade do Arizona, nos EUA, existem cerca de 1 milhão de bactérias por polegada quadrada em um pano de louça comum, 20 mil vezes mais do que em um vaso sanitário comum. 20. Smartphones Devido à forma como muitas vezes nós os usamos, smartphones carregam germes que podem superar as bactérias encontradas em assentos sanitários em dez vezes. O truque para se manter saudável, porém, é não compartilhar o seu telefone. Um dispositivo que tem germes vindos a partir de apenas um único indivíduo não representa um risco de saúde para o seu dono. 19. Teclados de computador De forma alarmante, o teclado do seu computador pode ser até 500% mais sujo do que o assento do vaso sanitário – de acordo com as conclusões de um estudo realizado em 2008 no Reino Unido. Os pesquisadores da equipe, que examinaram 33 teclados, estavam especificamente à procura de bactérias que causam intoxicação alimentar. 18. Cubos de gelo O inocente cubo de gelo pode ser mais sujo do que água do banheiro – pelo menos de acordo com uma investigação britânica de 2013. O gelo servido em 60% dos restaurantes pesquisados ​​tinha mais bactérias do que a água que flui através dos banheiros dos estabelecimentos. 17. Cardápios de restaurante Não é exatamente uma surpresa saber que os cardápios são muitas vezes mais sujos do que o banheiro médio; eles são o que cada cliente com fome sempre toca, afinal de contas. Uma investigação feita pelo programa Good Morning America, da rede de televisão ABC, revelou que os menus de restaurante observados abrigavam uma média de 185 mil bactérias. Além disso, outros objetos em restaurantes não são tão limpos, principalmente considerando que nós nos alimentamos nestes lugares. Além dos mais óbvios, como pias de banheiro e maçanetas, os saleiro e pimenteiros, assim como as cascas de limão, por exemplo, podem ser pequenos reservatórios de germes e bactérias. 16. Controles remotos Eles são tocados por todos na família, por isso, não é de admirar que controles remotos de televisão sejam um viveiro de germes. Além disso, eles também podem fazer mal. Em um estudo feito na Universidade de Virginia, nos EUA, em 2008, pesquisadores descobriram que 50% dos controles remotos abrigavam o vírus que causa os resfriados. 15. Mesas de escritório Mesmo que pareçam limpas e organizadas, as mesas de escritório típicas podem ser mais sujas do que um vaso sanitário. A pequena seção onde o trabalhador descansa as mãos, por exemplo, pode armazenar cerca de 10.000 bactérias. O assento de banheiro típico, em comparação, tem apenas 50 germes que habitam cada polegada quadrada. 14. Tábuas de corte Talvez devêssemos começar a cortar legumes no assento do vaso sanitário: apesar do inconveniente, de acordo com cientistas da Universidade do Arizona, seria mais limpo. A equipe de pesquisa descobriu que, em comparação ao banheiro, as tábuas têm em média uma incrível marca de 2.000% mais bactérias fecais – a maioria das quais vindas da carne crua. 13. Roupa lavada Roupas recém-lavadas, alguém pode pensar, são o ápice da limpeza. Mas as famílias ambientalmente conscientes que usam lavagens mais frias podem estar involuntariamente permitindo que as bactérias prosperem, aumentando assim a possibilidade de infecções. A lavagem com água fria não elimina os germes e bactérias, que acabam se acumulando na roupa. 12. Escovas de dentes Essa aqui pode deixar um gosto engraçado na boca: escovas de dentes são tecnicamente mais sujas do que toaletes. Em 2014, um estudo da Universidade de Manchester, na Inglaterra, foi amplamente anunciado por ter descoberto o fato de que a escova de dentes média abriga mais de dez milhões de bactérias, e quanto mais próximo o item fica da privada, mais provável é que hospede germes fecais. 11. Tapetes Apesar de todo o trabalho duro dos aspiradores de pó, tapetes podem permanecer bastante sujos. Philip Tierno, especialista em imunologia e microbiologia na Universidade de Nova York (EUA), descobriu que tapetes são a casa de cerca de 20.000 germes em cada polegada quadrada, tornando-os aproximadamente 4.000 vezes mais cobertos de bactérias do que assentos sanitários. 10. Geladeiras O interior da geladeira está potencialmente entre os lugares mais sujos da casa. Na verdade, um estudo de 2010 nos EUA descobriu que mais de quatro em cada dez interiores de geladeiras testados abrigavam níveis perigosos de fungos e bactérias. Diga o que quiser sobre o assento do vaso sanitário, mas lá geralmente não tem pão amanhecido nem queijo estragado. 9. Interruptores de luz Eles são usados ​​quase que instintivamente, o que pode explicar por que não estão exatamente no topo das nossas listas de limpeza. E, de acordo com o site de saúde Healthline, o acúmulo de sujeira e gordura nestes dispositivos os coloca entre as coisas mais sujas da casa. 8. Torneiras de cozinha Bactérias na torneiras de cozinha podem superar suas homólogas nos assentos de toalete em uma proporção de 44 para um. Além disso, os testes do Conselho de Higiene do Reino Unido descobriram que 14% das torneiras apresentam níveis potencialmente perigosos de E. coli – um organismo que pode causar insuficiência renal. 7. Bolsas Bolsas de mulheres provavelmente ​​abrigam um número maior de germes do que os banheiros. Isso de acordo com a Initial Washroom Higiene, uma empresa inglesa especializada em higiene de banheiros, que revelou que 20% das alças das bolsa representam um risco potencial para a saúde. Por causa de sua textura absorvente, bolsas de couro são as piores. 6. Botões de elevadores Pressione um botão de elevador e você correrá o risco de entrar em contato com 40 vezes a quantidade de bactérias encontradas em assentos sanitários públicos. Este é o aviso da Microban Europa, empresa que fornece soluções antimicrobianas e antibacterianas. A companhia fez a descoberta surpreendente depois de examinar painéis de elevadores em aeroportos, hotéis, restaurantes e empresas em 2010. 5. Travesseiros Travesseiros contêm bilhões de bactérias, a maioria das quais já viveram em seu rosto. Ainda assim, segundo o professor Jack Brown, da Universidade do Kansas, nos EUA, estes minúsculos organismos são inofensivos – contanto que as fronhas sejam lavadas semanalmente. Vale lembrar que é importante trocar os travesseiros a cada seis meses. Células mortas e ácaros costumam se acumular neles e causar acne, além de alergia em pessoas propensas a isso. 4. Tigelas de ração dos animais de estimação Falta de limpeza regular na tigela de ração do gato ou do cachorro pode torná-las mais sujas do que o vaso sanitário – o que, na reflexão, faz todo o sentido. De acordo com especialistas em saúde pública da Fundação Nacional de Ciências dos EUA, tigelas de animais de estimação são um dos objetos mais sujos da casa. 3. Esponjas de cozinha Elas servem supostamente para manter nossas cozinhas limpas, mas toda a absorção de sujeiras e a limpeza das superfícies das louças faz com que a inofensiva esponja de cozinha seja uma das coisas mais sujas em casa. De acordo com microbiologistas da Universidade do Arizona, elas podem abrigar 200.000 vezes o número de germes normalmente encontrados no assento do vaso sanitário. Isso porque a cozinha costuma concentrar uma grande quantidade de germes que entram na nossa casa através da carne crua dos animais. 2. Suportes de papel higiênico Cuidado quando estiver se limpando. Os suportes de rolos de papel higiênico contêm 150% mais germes do que os assentos sanitários – um fato alarmante descoberto pelo programa The Doctors, da rede de TV americana CBS. 1. Notas de dinheiro Assentos sanitários são completamente limpos em comparação com as notas de dinheiro. Mais de um quarto delas abrigam quantidades perigosas de germes. Isso de acordo com cientistas da Queen Mary University of London, que descobriram que algumas das cédulas que nós carregamos nos bolsos todos os dias hospedam a bactéria E. coli, potencialmente mortal. Além disso, um estudo feito em 2011 pelo Departamento de Saúde de Nova York apontou a presença de bisfenol em cédulas de 21 países, uma substância usada na fabricação de embalagens de plástico que pode causar câncer e hipertensão. E a coisa é ainda pior para os brasileiros: o mesmo estudo apontou que o real é uma das moedas mais sujas de todo o mundo. [Scribol]

Tire suas dúvidas sobre o vírus Zika

Na semana passada foram confirmados os primeiros casos do vírus Zika no Brasil. Veja a seguir todas as informações sobre o novo vírus, carregado pelo mesmo portador da dengue e da chikungunya. 1. Como é a febre causada pelo vírus Zika? É uma doença viral autolimitada, via de regra de evolução benigna, caracterizada pelo quadro clínico de febre baixa, olhos vermelhos sem secreção e sem coceira, dores nas articulações e erupção cutânea com pontos brancos e vermelhos, além de dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas. 2. Qual a distribuição dessa doença? O vírus Zika é um arbovírus do gênero Flavivírus, família Flaviviridae. Este vírus foi isolado pela primeira vez em 1947, a partir de amostras de macaco Rhesus utilizados como sentinelas para detecção de febre amarela, na floresta Zika em Uganda. Por este motivo a denominação do vírus. Ele é endêmico no leste e oeste do continente Africano e há registro de circulação esporádica na África Ásia e Oceania. Casos importados de vírus Zika foram descritos no Canadá, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos e Austrália. Nas Américas, o vírus Zika somente havia sido identificado na Ilha de Páscoa, território do Chile no oceano Pacífico, a 3.500 km do continente, no início de 2014. 3. Como é transmitida a febre Zika? A principal via de transmissão é vetorial, por meio da picada do pernilongo Aedes aegypti. Após um período de incubação (período entre a picada do mosquito e o início de sintomas) de cerca de aproximadamente 4 dias, o paciente poderá apresentar os primeiros sinais e sintomas. 4. Quais são os principais sinais e sintomas? A febre pelo vírus Zika é uma doença pouco conhecida e sua descrição está embasada em um número limitado de relatos de casos e investigações de surtos. Com base nessas publicações, os sintomas incluem exantema maculopapular de início agudo (erupção cutânea com pontos brancos ou vermelhos) e podem incluir febre, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia ou artrite, mialgia, cefaleia e dor nas costas. Com menor frequência, há relatos também de edema, dor de garganta, tosse, vômitos e hematospermia (sangue no esperma). Segundo a literatura, apenas 18% das pessoas apresentarão manifestações clínicas da doença. 5. Qual o prognóstico? Segundo os relatos disponíveis, não há registro de óbitos por esta doença. A doença é considerada benigna e autolimitada, com os sinais e sintomas durando, em geral, de 2 a 7 dias. A possibilidade da contaminação simultânea por outros vírus - transmitidos pelo mesmo vetor - pode agravar o quadro, com indícios de danos neurológicos que ainda estão sendo pesquisados. 6. Há tratamento ou vacina contra o vírus Zika? O tratamento é sintomático e baseado no uso de acetaminofeno (paracetamol) para febre e dor, conforme orientação médica. Não está indicado o uso de ácido acetilssalicílico e drogas anti-inflamatórias devido ao risco aumentado de complicações hemorrágicas, como ocorre com a dengue. Orienta-se procurar o serviço de saúde para orientação adequada. Não há vacina contra o vírus Zika. 7. Quais as medidas de prevenção e controle? As medidas de prevenção e controle são semelhantes às da dengue e chikungunya. Não existem medidas de controle específicas direcionadas ao homem, uma vez que não se dispõe de nenhuma vacina ou droga antiviral. Dessa forma, o controle está centrado na redução da densidade vetorial, como manter o domicílio sempre limpo, eliminando os possíveis criadouros. Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas dos mosquitos e podem ser adotadas principalmente durante surtos. Repelentes podem ser aplicados na pele exposta ou nas roupas. Agência Saúde

Estudo mostra que aquecimento dos oceanos pode provocar desequilíbrio

A revista Science publicou nesta sexta-feira (22) o resultado de uma pesquisa ambiciosa que envolveu cientistas de vários países, inclusive do Brasil. Esse estudo vai ajudar a entender mais sobre criaturas essenciais à vida do planeta, tão importantes quanto as florestas. Parecem seres de outro planeta, mas felizmente estão neste aqui mesmo. Muitos eram desconhecidos até uma expedição cruzar os oceanos. A escuna Tara viajou durante mais de três anos recolhendo vida marinha. Agora, saíram os primeiros resultados: 35 mil espécies de bactérias, cinco mil vírus e 150 mil plantas e criaturas que só têm uma célula. O nome desse universo microscópico é plâncton. Eles representam 90% dos seres vivos dos oceanos e são a base alimentar dos mares, servem de comida para animais maiores. Além disso, produzem metade do oxigênio que respiramos. Se mexer com eles, mexe com o mundo. A principal descoberta dos pesquisadores até agora foi que o aquecimento dos oceanos pode extinguir algumas espécies de plânctons e fazer outras migrarem para locais mais frios ou quentes, provocando um enorme desequilíbrio. “Se esses plânctons tiverem um papel relevante na cadeia alimentar ou uma função importante, as consequências vão ser muito sérias”, diz o chefe da pesquisa. A descoberta também cria oportunidades, como diz um brasileiro que participa do projeto. “Há muito o que explorar, muito o que descobrir, inclusive para novos tipos de produção de energia a partir de algas, de microalgas, novos tipos de remédios, de medicamentos e mesmo de alimentos novos para o ser humano”, conta o diretor de meio ambiente da Fundação Tara, André Abreu. (Fonte: G1)

Primeiro caso de vírus zika confirmado em São Paulo

O primeiro resultado positivo de febre pelo vírus zika em São Paulo foi confirmado hoje pela Secretaria Estadual de Saúde. O infectado é um homem de 52 anos, do município de Sumaré, na região de Campinas, interior paulista. Os sintomas foram constatados em 10 de março e, atualmente, o paciente já está curado. A transmissão da doença, assim como a dengue, ocorre por meio da picada do mosquito Aedes aegypti. A doença causa febre baixa, manchas no corpo, coceira e vermelhidão nos olhos. Embora mais brandos do que em outras doenças, os sintomas podem ser confundidos com dengue, febre chikungunya e sarampo. De acordo com a secretaria, o paciente não tem histórico de viagem nas duas semanas anteriores ao início dos sintomas. Trata-se, portanto de um caso autóctone, ou seja, que teve origem na própria cidade. A Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) enviará dez profissionais de Campinas até Sumaré para fazer o bloqueio e o controle de criadouros no bairro onde o caso surgiu - Parque General Osório. Essa equipe trabalhará em conjunto com o grupo que atua especificamente no município desde 28 de abril, informou o órgão. O município de Sumaré ocupa a quarta posição no ranking de cidades com maior número de casos de dengue confirmados em São Paulo. Foram 8.126 ocorrências autóctones até dia 4 de maio. A febre Chikungunya não circula no estado, segundo a secretaria. Agência Brasil

Aumenta incidência de AVC entre jovens

Derrame em jovens A ocorrência do acidente vascular cerebral (AVC) - ou derrame - é mais comum na faixa etária entre 60 a 80 anos, geralmente relacionado às alterações metabólicas típicas da idade e ao maior grau de alterações cardiovasculares. Mas o número de casos de derrames entre a população mais jovem está preocupando os médicos. "O acidente vascular cerebral em jovens é uma coisa preocupante porque é decorrente do estilo de vida adotado, como o péssimo hábito alimentar, consumo de drogas e uso de anabolizantes," explica o Dr. Antônio Andrade, presidente da Fundação de Neurologia e Neurocirurgia Instituto do Cérebro. Fatores de risco Os fatores tradicionalmente considerados de risco para a ocorrência do AVC são obesidade, hipertensão arterial, fumo, consumo de álcool, diabetes e sedentarismo. A população jovem possui determinantes diferentes e uma maior diversidade de etiologias para a doença. Além dos anabolizantes e do consumo de drogas ilícitas, há ainda outros fatores que se constituem como agentes causadores de AVC específicos do público jovem: noites mal dormidas, estresse emocional, uso de anticoncepcionais, fatores genéticos, doenças infecciosas - ou seja, cardiopatias -, e problemas ligados a doenças valvulares. Tratamento do AVC em jovens Apesar de terem diferentes causas, os sintomas do AVC nos jovens não diferem muito dos de outras faixas etárias. Os mais frequentes ainda são a diminuição ou perda súbita dos movimentos faciais, braço ou perna de um lado do corpo; alteração da sensibilidade, com sensação de formigamento; alteração aguda da audição, fala, incluindo dificuldade para articular; forte dor de cabeça, além de eventuais desmaios. Da mesma forma, o tratamento em jovens com AVC não se difere muito do tradicionalmente usado com os pacientes mais idosos. Porém, a juventude pesa como fator principal na recuperação do paciente. "Quando se tem um derrame no cérebro jovem, o melhor remédio para o tratamento é a juventude. Você acaba tendo uma recuperação mais rápida", afirma o doutor Antônio. O médico acrescenta que, nos pacientes jovens, é necessário um "tratamento multidisciplinar, com fisioterapia e acompanhamento psicológico, pois o jovem que sofre de AVC costuma desenvolver depressão muito facilmente." informações da UFBA

Fome afeta 795 milhões de pessoas no mundo, mostra relatório da ONU

A crise econômica prejudicou o combate à fome, que afeta 795 milhões de pessoas, segundo um relatório anual da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado na quarta-feira (27), e que registou queda nos números globais. De acordo com a última edição do relatório da ONU O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2015, estima-se que caiu para 795 milhões o número de pessoas com fome no mundo, 10 milhões a menos do que o registrado no ano passado e 167 milhões a menos do que na década passada. A situação melhorou nas regiões em desenvolvimento, onde a taxa de desnutrição – que mede a proporção de pessoas incapazes de consumir alimentos suficientes para uma vida ativa e saudável – diminuiu para 12,9% da população, contra 23,3% há 25 anos. Ainda assim, na África Subsariana, 23,2% dos habitantes passam fome e 24 países africanos enfrentam atualmente crises alimentares – o dobro do que em 1990, indica o relatório, publicado hoje pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e Programa Mundial de Alimentos (PMA). O diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, mostrou-se otimista pelo fato de a maioria – 72 entre 129 dos países monitorados – terem atingido a meta do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio de reduzir para a metade a prevalência de desnutrição em 2015, enquanto as regiões em desenvolvimento falharam por uma margem reduzida. Outros 29 países terão cumprido a meta definida na Cúpula Mundial da Alimentação em 1996, quando os governos se comprometeram a reduzir pela metade o número absoluto de pessoas subnutridas até 2015. “O quase cumprimento das metas mostra que podemos realmente eliminar o flagelo da fome durante esta geração. Nós devemos ser a geração Fome Zero. Esse objetivo deve ser integrado em todas as intervenções políticas e no coração da nova agenda de desenvolvimento sustentável a ser criada este ano”, defendeu. Segundo o documento, a crise econômica dos últimos anos prejudicou os progressos no combate à fome, juntando-se a outras causas como desastres naturais, fenômenos meteorológicos graves, instabilidade política e conflitos civis. O relatório indica que, ao longo dos últimos 30 anos, as crises têm evoluído de eventos catastróficos, curtos, agudos e de grande visibilidade até situações prolongadas, devido a uma combinação de fatores, especialmente os desastres naturais e conflitos, com as mudanças climáticas, crises de preços e financeiras frequentemente entre os fatores agravantes. (Fonte: Agência Brasil)

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Viver fora da Terra é possível?

Susana Zanello é uma especialista de adaptação humana à vida no espaço. Por isso, esta renomada cientista compartilhou alguns de seus pontos de vista sobre a sua pesquisa, que envolve detalhes sobre exploração do espaço, futuras viagens a Marte e muito mais. Como viagens espaciais afetam o corpo humano? Viagens espaciais afetam o corpo humano de muitas maneiras – e muito mais do que pensamos. Tanto que existem profissionais, como Susana Zanello, que são especializados nesses efeitos. Bióloga, ela trabalha para a “Ciências da Vida” em Houston, uma instituição que apoia o trabalho da NASA. Sua missão é investigar a adaptação humana à vida no espaço, identificar os riscos envolvidos e desenvolver contramedidas para preservar a saúde dos astronautas quando eles vão em missões de exploração espacial.Depois de muitos estudos e pesquisas, ela relacionou algumas consequências para o corpo humano que deixam bem claro que viver fora da Terra é muito mais difícil do que parece. 1. A microgravidade complica tudo É um enorme desafio viver fora da Terra. Com a evolução, a vida tem realmente se adaptado para estar neste planeta. No espaço, um dos principais riscos vem da microgravidade – ou a ausência de gravidade. Uma consequência é a perda de densidade mineral óssea. Lá, você simplesmente não tem que lutar constantemente contra a força da gravidade, o que fazemos de forma natural aqui na Terra. Assim, não há mais necessidade de um esqueleto para nos sustentar. O corpo humano, então, começa a se adaptar ao ambiente reduzindo a densidade de matriz óssea, processando o cálcio de forma diferente. Isto leva a uma perda de força nos ossos, o que consequentemente aumenta o risco de fraturas quando a pessoa volta para a Terra, bem como o de desenvolvimento de pedras nos rins. 2. A radiação cósmica complica tudo A radiação cósmica é outro risco crítico da exploração espacial. O campo magnético da Terra é uma proteção muito eficaz para evitar que a maioria das partículas de alta energia atinja a superfície do nosso planeta. Fora dos cinturões de Van Allen, ou também em outros planetas, somos constantemente bombardeados por fortes prótons solares e raios cósmicos galácticos. Há uma grande evidência de que estes podem atravessar todo o nosso corpo e inclusive afetar o nosso DNA. Assim, a longo prazo, todos os riscos associados a essas alterações, como o câncer, podem fazer um grande mal aos astronautas. 3. Viver fora do espaço prejudica a nossa visão No início de 2000, os cientistas começaram a observar uma degradação na acuidade visual dos astronautas depois que eles passavam muito tempo na Estação Espacial Internacional. Após mais pesquisas, verificou-se um achatamento no globo ocular e um espessamento da parte posterior do olho, no início do nervo óptico. Fora isso, cerca de 60% dos astronautas experimentam perda de visão, que inclusive pode ser irreversível em certos casos. Tanto que a visão é considerada como um risco para a saúde de alta prioridade pela NASA. O que provoca esta perda de visão? Os pesquisadores acreditam que isso acontece por causa de uma mudança dos fluidos dentro do corpo. Na Terra, os líquidos tendem a ir para baixo em nossas pernas. Seu movimento e válvulas em nossas veias das pernas, então, ajudam a bombear o sangue de volta ao coração. Na microgravidade, este sistema não é mais necessário, e então o fluido é bombeado para a cabeça. Isto leva aos típicos inchaços no rosto e pés de galinha que os astronautas têm, mas, também, possivelmente, ao aumento da pressão intracraniana. Os cientistas acreditam que, quando a pressão cerebral aumenta, a pressão por trás dos olhos é alterada, impactando a capacidade visual. 4. Viver fora da Terra afeta os humanos em um nível molecular Há sinais fisiológicos de adaptação que podem ser observados, mas também há alguns subjacentes a um nível molecular. Os genes podem ser expressos de forma diferente no espaço, levando a mudanças fisiológicas específicas. Os estudos de Susana Zanello procuram responder a essas perguntas. Mas, novamente, há uma série de limitações para a realização de experimentos no espaço. Comumente, os astronautas vivem lá por seis meses, e agora dois dos voluntários da pesquisa estão participando de uma missão de um ano. Mas quando estamos falando sobre ir para outros destinos, como Marte, isso significa missões muito mais longas. Para saber o que poderia acontecer em tais viagens, Susana Zanello afirma que teríamos que realizar experiências não só na Estação Espacial, mas também em plataformas que simulem, em certa medida, as condições do espaço. 5. O psicológico não ajuda Uma missão até Marte, por exemplo, é estimada em três anos. O primeiro risco, então, é psicológico. Para medi-lo, os cientistas teriam que levar em conta a duração, o afastamento, o isolamento, o confinamento com um número limitado de pessoas, o estresse de uma alta carga de trabalho e a pressão de ser bem sucedido. Agora, quando um astronauta chega em Marte, há uma coisa boa: você tem gravidade parcial. Os seus ossos serão imediatamente estimulados e isso vai reduzir a taxa de perda de densidade. Porém, mais uma vez, astronautas serão confrontados com os riscos da radiação de alta energia, para não mencionar um clima severo, a grande quantidade de poeira e a necessidade de uma boa nutrição, entre muitos outros fatores. 6. Os outros planetas não têm dias de 24 horas Os pesquisadores estão começando a considerar nossa chegada a objetos mais distantes, como o satélite de Júpiter, Europa, onde foi encontrado água. Mas isso é muito mais longe que Marte! Ou seja… É praticamente uma missão impossível com a tecnologia que temos disponível hoje. Além disso, acredite ou não, apesar de Marte parece inóspito, ele é um planeta completamente amigável em comparação com os outros que conhecemos. O seu tamanho e padrão de rotação são semelhantes aos da Terra. Portanto, um dia é de quase 24 horas de duração. E isso é uma grande coisa para os seres humanos, pois a vida evoluiu para caber em tais condições. Viver em um planeta com um dia de 10 horas, por exemplo, provocaria muitos outros efeitos adversos ao corpo. Estamos muito adaptados às condições da Terra para sobreviver em outro lugar no espaço? Experiências mostram que somos capazes de nos adaptar a condições bastante adversas. Se algum dia você já assistiu ao programa “Pelados e Largados”, sabe bem que é verdade – pelo menos em certa medida. Mas também precisamos considerar que, em novos ambientes, existem riscos que desconhecemos. A coisa mais importante é definir com muita precisão os níveis aceitáveis de tais riscos. Além disso, não podemos ignorar a ganância humana para a exploração de territórios extraterrestres. Mesmo com um alto nível de risco, eu aposto que sempre haverá alguém pronto para aceitar o desafio. [Phys]

O brasileiro e a mudança do clima

Para 95% da população, impactos já estão sendo sentidos, como crise de água e energia; 84% afirmam que o poder público age de forma insuficiente ou não age para enfrentar o problema Uma nova pesquisa do Datafolha mostra que o brasileiro está muito preocupado com as mudanças climáticas e acha que o governo não compartilha dessa preocupação. Segundo o levantamento, encomendado pelo Observatório do Clima e pelo Greenpeace Brasil, 95% dos cidadãos acham que as mudanças climáticas já estão afetando o Brasil. Para nove em cada dez entrevistados, as crises da água e energia têm relação direta com o tema, sendo que para 74% há muita relação entre a falta de água e luz e as mudanças climáticas. No entanto, para 84% dos entrevistados, o governo não faz nada ou faz muito pouco para enfrentar o problema. O Datafolha ouviu 2.100 pessoas em todas as regiões do país. “O cidadão médio tem um ótimo nível de entendimento das causas da mudança climática e de seu impacto sobre o cotidiano da população e mostra que está insatisfeito com o baixo grau de prioridade dado pelo governo a esse tema, crucial para o desenvolvimento do país”, destaca Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima. Os entrevistados também demonstraram vislumbrar as formas de resolver o problema. Entre as soluções apontadas estão a redução do desmatamento, melhorias no transporte coletivo e investimentos em energias renováveis. Mais de 80% dos brasileiros acham que essas ações inclusive trarão benefícios para a economia do país. A pesquisa mostrou, ainda, que o brasileiro se enxerga como parte da solução: 62% dos entrevistados estão dispostos a instalar um sistema de microgeração de energia solar em casa – equipamentos conhecidos por 74% da amostra. Diante da hipótese de ter acesso a uma linha de crédito com juros baixos e a possibilidade de vender o excesso de energia para a rede elétrica, o percentual de interessados sobe para 71%. “Há uma percepção bastante clara de que a microgeração de energia solar beneficia o cidadão e o país”, explica Ricardo Baitelo, coordenador de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. Entre as principais vantagens citadas pelos entrevistados estão a redução nas despesas com eletricidade (82%), a redução dos impactos de secas prolongadas (77%), a segurança e confiabilidade dessa fonte (70%) e o fato de que se trata de uma alternativa às hidrelétricas (69%). Os moradores das regiões Sudeste e Nordeste foram os que demonstraram maior entusiasmo com o tema. Atualmente, a microgeração de energia enfrenta vários entraves como, por exemplo, a forma como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) incide sobre a geração de eletricidade do cidadão que escolhe produzir sua própria energia. Outras questões, como a criação de linhas de financiamento com baixos juros, também precisam ser resolvidas.“Trata-se de uma excelente oportunidade para o governo agir em sintonia com a vontade da sociedade brasileira”, completa Baitelo. Para pressionar os governadores a assinarem o convênio nº 16 do CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária), que permite aos Estados eliminar o imposto ICMS que incide na geração de eletricidade por meio de painéis solares, tornando essa energia mais barata e contribuindo para sua popularização, um abaixo-assinado está no ar desde 6 de maio. Sobre a atuação do governo, a pesquisa Datafolha mostra que o brasileiro tem uma percepção bastante crítica: para 48%, o governo federal está fazendo menos do que deveria em relação às mudanças climáticas; para 36%, ele simplesmente não está fazendo nada. Os mais críticos são os brasileiros das regiões Nordeste e Sudeste. Mas, para dois terços da amostra (66%), o Brasil deveria assumir uma posição de liderança no enfrentamento do problema em nível internacional. No Nordeste, esse índice chega a 74%. A pesquisa também confirma que existe um bom entendimento das causas das mudanças do clima. Apresentados a nove possíveis causas, os entrevistados apontaram com mais frequência desmatamento (95%), queima de petróleo (93%), atividades industriais (92%), queima de carvão mineral (90%) e tratamento de lixo (87%). Para efeito de teste, a pesquisa incluía dois fatores que não têm relação com as mudanças climáticas – ambos ficaram entre os menos apontados pelos entrevistados (El Niño, com 64%, e mudanças no comportamento do Sol, com 83%). “Considerando a forte oposição patrocinada por setores que têm interesse em negar que as mudanças climáticas sejam causadas pela ação humana, este resultado é extremamente significativo, pois mostra que o negacionismo do clima não colou no Brasil”, analisa Rittl. A pesquisa foi realizada entre 11 e 13 de março de 2015. O Datafolha utilizou metodologia quantitativa, realizando entrevistas pessoais e individuais em pontos de fluxo populacional de 143 municípios de pequeno, médio e grande porte com pessoas com mais de 16 anos de idade. A margem de erro para o total da amostra é de 2,0 pontos percentuais para mais ou para menos. * Publicado originalmente no site Observatório do Clima.

Troque o carro por bicicleta: veja aqui o quanto você vai economizar

De acordo com um estudo da Universidade de Lund (Suécia) e da Universidade de Queensland (Austrália), é seis vezes mais caro para a sociedade – e para você individualmente – andar de carro em vez de bicicleta. Essa é a primeira vez que um preço é colocado no uso do carro em comparação com a bicicleta. Para o estudo comparativo, Stefan Gossling e Andy S. Choi se aproveitaram da análise custo-benefício que o município de Copenhagen, na Dinamarca, utiliza para determinar se nova infraestrutura cicloviária deve ser construída. Copenhagen é um dos lugares com mais ciclistas no mundo. Em números A cidade dinamarquesa considera quanto os carros custam à sociedade e como eles se comparam às bicicletas em termos de poluição do ar, alterações climáticas, rotas de viagem, ruído, desgaste da estrada, saúde e congestionamento. Assim, o estudo concluiu que os carros têm um impacto negativo maior sobre a economia do que bicicletas. Se os custos para a sociedade e os custos dos indivíduos privados forem somados, o impacto do carro é de 0,50 centavos de euro por quilômetro (cerca de R$ 1,71 no câmbio atual), enquanto o impacto da bicicleta é de € 0,08 (R$ 0,27) por quilômetro. Se olharmos apenas os custos e benefícios para a sociedade, um quilômetro de carro custa € 0,15 (R$ 0,51), ao passo que a sociedade ganha € 0,16 (R$ 0,55) com cada quilômetro rodado de bike. Conclusão “A análise de custo-benefício em Copenhagen mostra que os investimentos em infraestrutura cicloviária e em políticas de incentivo ao ciclismo são economicamente sustentáveis e dão altos retornos”, argumenta Stefan Gossling. [ScienceDaily]

50 milhões de toneladas de lixo eletrônico

Até 90% do lixo eletrônico do mundo, com valor estimado em 19 bilhões de dólares, é comercializado ilegalmente ou jogado no lixo a cada ano, de acordo com um relatório divulgado na última terça-feira (12) pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA). A indústria eletrônica, uma das maiores e que mais crescem no mundo, gera a cada ano até 41 milhões de toneladas de lixo eletrônico de bens como computadores e celulares smartphones. Segundo previsões, este número pode chegar a 50 milhões de toneladas já em 2017. Entre 60 e 90% destes resíduos são comercializados ilegalmente ou jogados no lixo, de acordo com o PNUMA. A Organização Internacional de Polícia Criminal (INTERPOL) estima que o preço de uma tonelada de lixo eletrônico gira em torno de 500 dólares. Seguindo esse cálculo, estima-se que o valor do lixo eletrônico não registrado e informalmente manuseado, incluindo os que são comercializados ilegalmente e despejados, encontra-se entre 12,5 a 18,8 bilhões de dólares por ano. O mercado global de resíduos, desde a coleta até a reciclagem, é estimado em 410 bilhões de dólares por ano, gerando emprego e renda. O relatório aborda questões relacionadas ao tratamento e descarte apropriado dos resídios em geral, inclusive seus possíveis danos para a saúde e custos relacionados. Entre os casos citados, inclui as novas orientações sobre pneus usados e reformados no comércio brasileiro, que proibiu a importação de todos os pneus usados e reformados em 2000. Esta restrição provocou uma ampla discussão entre os países vizinhos e o Brasil foi acusado de violar o acordo de comércio regional. Argumentos ambientais e de saúde pública foram a principal defesa das medidas. Como resultado, o Brasil e o Secretariado de Basiléia estão trabalhando em diretrizes para o manejo ambientalmente saudável dos pneus usados, o que ajudará os países tropicais, em particular, na regulação do comércio de pneus usados. (ONU Brasil/ #Envolverde)

El Niño tem 90% de chances de continuar no terceiro trimestre, aponta estudo

O fenômeno climático El Niño tem 90% de probabilidade de continuar durante o verão do hemisfério norte (terceiro trimestre), mas ainda é cedo para determinar a intensidade, declarou nesta quinta-feira (14) à Agência Efe o subdiretor do Centro de Previsão Climática do Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA, Mike Halpert. “Em março, consideramos que o El Niño tinha chegado. A situação é muito diferente do ano anterior, quando não chegou, por isso não vimos nenhuma mudança e nem houve nenhum impacto. Mas ainda é cedo para dizer se será forte”, disse Halpert. O El Niño é um fenômeno que se caracteriza pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico e que pode alterar o clima de grandes regiões do planeta, com longas secas, chuvas intensas e maior ou menor possibilidade de furacões. Segundo os meteorologistas americanos, há 80% chances do fenômeno continuar ao longo de todo o ano. “Isso é o que sabemos por enquanto, mas não podemos determinar a intensidade que terá porque estamos em maio. Em um ou dois meses poderemos dar um prognóstico”, explicou. No entanto, já é possível prever que o El Niño impactará primeiro a Austrália, onde provocará a redução das chuvas, assim como na Indonésia, na Malásia, no norte do Brasil e na América Central, segundo Halpert. É esperado que, como costuma ocorrer, o El Niño reduza a possibilidade de furacões no Atlântico e aumente no leste do Pacífico. Outra das possíveis consequências do fenômeno é o alívio da seca que atinge o estado americano da Califórnia, já que, se o El Niño ocorrer com grande intensidade (como entre 1997 e 1998) haveria chuvas e nevascas intensas na região durante o próximo inverno. “Na América do Norte notaremos o impacto no outono e no inverno (último trimestre e início de 2016), enquanto em partes da América do Sul ele já será sentido nos próximos meses, por exemplo no sudeste da Argentina”, analisou Halpert. O último grande impacto do El Niño foi entre 1997 e 1998, quando causou prejuízos entre US$ 10 bilhões e US$ 25 bilhões nos Estados Unidos. Entre 1982 e 1983, quando também se apresentou com grande intensidade, o fenômeno causou prejuízo de mais de R$ 8 bilhões no mundo todo. O Serviço Meteorológico dos Estados Unidos, que faz parte da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), publica a cada mês um boletim sobre a evolução do fenômeno, assim como outras instituições nacionais e a Organização Meteorológica Mundial (OMM). Quando o El Niño foi identificado em março deste ano, os EUA estimaram que havia entre 50% e 60% de chances de o fenômeno continuar durante todo o verão do hemisfério norte, bem menos que os 90% do último boletim divulgado nesta quinta-feira. (Fonte: UOL)

Projeto catarinense é referência internacional de boas práticas

O projeto Manejo de Resíduos Orgânicos do Sesc em Santa Catarina foi incluído como referência na Plataforma da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) de Boas Práticas para o Desenvolvimento Sustentável, ligados à temática Meio Ambiente. No Brasil, foram escolhidas apenas oito experiências para serem divulgadas na Plataforma e dentre elas está o projeto Manejo de Resíduos Orgânicos, que representa um reconhecimento como empresa voltada a boas práticas sustentáveis. A Plataforma de Boas Práticas para o Desenvolvimento Sustentável é resultado do acordo assinado entre a FAO, a Itaipu Binacional e o governo do Paraná, tem objetivo de disseminar e compartilhar um conjunto de iniciativas replicáveis de boas práticas (programas, projetos, ações individuais) desenvolvidas inicialmente na Região Oeste do Paraná/Brasil e nos três estados da região Sul do Brasil. Saiba mais: http://www.boaspraticas.org.br/index.php/pt/areas-tematicas/meio-ambiente/251-manejo-de-residuos-organicos O Sesc implantou o Projeto Manejo de Resíduos Orgânicos desde 2012, com três pátios de compostagem nas cidades catarinenses de Florianópolis, Blumenau e Lages. Motivada pela Lei 12.305/2010, que institui a Política Nacional dos Resíduos no Brasil, a instituição atua no descarte ecológico e tratamento dos resíduos orgânicos oriundos da produção dos seus restaurantes nas cidades. Por meio da compostagem termofílica, toneladas de resíduos são convertidos em adubos, que são doados para prefeituras, escolas e comunidade em geral, e usados na recuperação de praças, criação e manutenção de hortas escolares, na agricultura orgânica em auxílio aos produtores rurais e nos espaços verdes da instituição. O projeto promove ainda ações de educação e conscientização ambiental. Conta com oficinas de sensibilização, de compostagem, tratamento da fração orgânica, capacitação dos funcionários e práticas de sustentabilidade considerando custo/benefício (toneladas de material orgânico compostado, quantidade de adubo e fertilizantes produzidos, redução de sacos de lixo e residuários etc.). Desta forma, o Sesc estabelece uma Política Ambiental voltada ao correto gerenciamento de resíduos, utilizando tecnologia social e ecotécnicas, aliadas a uma mudança de comportamento e atitude, contribuindo para uma sociedade mais responsável e consciente. “Em todas as áreas de atuação do Sesc há forte preocupação com a sustentabilidade. Quando falamos do processo de Manejo de Resíduos Orgânicos, estamos mostrando que é possível uma instituição cuidar da fração orgânica do resíduo que produz por meio do uso da tecnologia, da valorização do ser humano e do cuidado com as gerações futuras”, afirma Roberto Anastácio Martins, Diretor Regional do Sesc em Santa Catarina. Resultados atingidos no período de 2 anos de manejo nos pátios: Tratamento de 670 toneladas de resíduo orgânico pelo próprio Sesc; Produção de 210 toneladas de composto orgânico; Doação de aproximadamente 11 toneladas de composto orgânico para escolas públicas e instituições de Florianópolis e Blumenau. Doação de 90 toneladas de composto para agricultores orgânicos ligados à Rede Ecovida da Grande Florianópolis (Garopaba, Rancho Queimado, Ratones, Nova Trento e Itapema) com anuência do Ministério da Agricultura. Economia aos cofres públicos de aproximadamente R$ 120.600,00, considerando que para tratar cada tonelada recolhida a Prefeitura Municipal gasta em média R$ 180,00 mensais. Redução na compra de sacos plásticos para lixeiras, orçados em R$ 30.240,00. Economia na compra de adubação orgânica no valor de R$ 24.000,00. Adequação à Lei nº 12.305/2010; Circulação Estadual de Mostra de Educação Científica sobre Compostagem Termofílica no período de 2013 a 2017 para escolares catarinenses e comunidades do interior do Estado, repassando o modelo e a tecnologia adotada no tratamento dos resíduos orgânicos, como solução prática, sustentável e de baixo custo. Diminuição dos impactos ambientais; Produção de fertilizante natural – biofertilizante; Utilização de composto nas áreas verdes das Unidades Operacionais do Sesc, bem como nos eventos de educação ambiental propostos pelo Programa de Educação e áreas afins; Melhoria no ambiente interno de produção dos restaurantes pela adoção de uma logística correta de separação dos resíduos; Destinação correta de 100% dos resíduos de podas das árvores, gravetos e grama das Unidades no processo de compostagem; Contribuição para a criação e manutenção de hortas orgânicas escolares e comunitárias. Fonte: Sesc em Santa Catarina

Pesquisadores brasileiros inventam plástico comestível feito de frutas

Pesquisadores da Embrapa Instrumentação, de São Carlos (SP), desenvolveram uma série de películas comestíveis que funcionam como plástico. Os sabores incluem espinafre, mamão, goiaba e tomate, mas a técnica permite que outros sabores sejam desenvolvidos. O trabalho recebeu financiamento de R$ 200 mil e o material, além de ser biodegradável, pode ser utilizado no preparo dos alimentos. Dessa forma, uma pizza que esteja embalada com o material pode ir ao forno diretamente, assim como outros alimentos. A película pode, inclusive, ser utilizada como parte do tempero. A matéria-prima é composta por água, polpa de fruta e carboidratos vegetais. No meio ambiente, se descartado, o “plástico” se decompõe em três meses e pode ser utilizado como adubo, ou mesmo descartado na rede de esgoto, sem prejuízos. Além disso, ele tem capacidade de conservar os alimentos pelo dobro do tempo. O plástico convencional, por sua vez, demora 400 anos para se decompor. O projeto de plástico comestível utilizando frutas é o primeiro a ser desenvolvido no mundo e abre um imenso campo a ser explorado pela indústria de embalagens. Segundo o chefe-geral da Embrapa Instrumentação, Luiz Henrique Capparelli Mattoso, que coordenou a pesquisa, o material pode ser utilizado também gastronomicamente. “Aves envoltas em sacos que contêm o tempero em sua composição, sachês de sopas que podem se dissolver com seu conteúdo em água fervente e muitas outras possibilidades”, explicou. Outras possibilidades levantadas pelo pesquisador incluem goiabadas vendidas em plásticos feitos de goiaba, sushis envolvidos com filmes comestíveis no lugar das tradicionais algas, perus vendidos em sacos feitos de laranja, que vão direto ao forno, e geleias em formato de ursinhos, só que elaboradas com frutas naturais. O pesquisador informa ainda que o plástico comestível tem ainda a vantagem de reaproveitar alimentos rejeitados pelas indústrias e vegetais que deixam de ser comercializados por não apresentarem bom aspecto visual, mesmo estando em condições de consumo. “Esses vegetais que iriam estragar na prateleira podem ser matéria-prima para a embalagem comestível”, acredita o especialista. De acordo com o doutorando Marcos Vinicius Lorevice, que participa do projeto, ainda não há prazo para que a inovação chegue ao mercado, mas já há empresas interessadas em produzir o filme comestível em escala industrial. Características – O material tem características físicas semelhantes aos plásticos convencionais, como resistência e textura, e tem igual capacidade de proteger alimentos. Além disso, o “plástico orgânico” apresentou propriedades mecânicas superiores aos plásticos sintéticos. Em laboratório, os produtos se mostraram mais resistentes ao impacto, além de serem três vezes mais rígidos que os plásticos sintéticos. A maior diferença, entretanto, está na matéria-prima. O plástico comestível é feito basicamente de alimento desidratado misturado a um nanomaterial que tem a função de dar liga ao conjunto. “O maior desafio dessa pesquisa foi encontrar a formulação ideal, a receita de ingredientes e proporções para que o material tivesse as características de que precisávamos”, explica o engenheiro de materiais José Manoel Marconcini, pesquisador da Embrapa que também participou do projeto. Processo de produção – O plástico foi desenvolvido após duas décadas de trabalho e o processo de produção é considerado simples. Primeiramente, a matéria-prima, como frutas e verduras, é transformada em uma pasta. A seguir, os pesquisadores adicionam componentes para dar liga no material e o colocam em uma fôrma transparente, que será levada a uma câmara que emite raios ultravioleta. Após poucos minutos, a película sai da máquina pronta para ser consumida. O líder da Rede de Pequisa de Nanotecnologia para Agronegócio da Embrapa, Cauê Ribeiro, conta que, depois de passar pelos raios ultravioleta, o plástico recebe o último processamento e toma forma de filme. “O nosso plástico tem características similares aos filmes convencionais, ou seja, ajuda a diminuir a passagem de gases e evita o contato com outros organismos”, destacou. O resultado é um alimento completamente desidratado com a vantagem de manter suas propriedades nutritivas. Os pesquisadores adicionaram, ainda, quitosana, um polissacarídeo formador da carapaça de caranguejos, com propriedades bactericidas – o que pode aumentar o tempo de prateleira dos alimentos. “Dessa forma, temos um plástico facilmente degradável e que fornece proteção superior aos alimentos, além de poder ser utilizado para dar sabor”, finaliza. (Fonte: UOL)

Aquecimento acima de 2°C

Metas já entregues para Paris não impedem aquecimento acima de 2°C, diz Nicholas Stern. Estudo de coautoria do economista britânico afirma, porém, que revisão periódica das contribuições e esforço concentrado para a descarbonização podem ajudar a estabilizar o clima após 2030 Se dependermos das metas de redução de emissões apresentadas até agora, o objetivo de impedir que a elevação da temperatura média global ultrapasse os 2°C não será alcançado. Os países precisam tornar suas INDCs (Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida) mais ambiciosas ainda antes da Conferência do Clima que será realizada em dezembro deste ano e revisá-las periodicamente depois do acordo de Paris. A análise foi divulgada nesta semana pela London School of Economics and Political Science. Um de seus autores é Nicholas Stern, ex-economista-chefe do Reino Unido, que publicou o primeiro grande estudo sobre prejuízos econômicos da mudança climática, em 2006. A projeção do estudo indica que União Europeia, Estados Unidos e China, que têm 2,2 bilhões da população global de 7,2 bilhões, provavelmente emitirão juntos cerca de 21 a 22,3 bilhões de toneladas (gigatoneladas) de CO2 em 2030 – 39% das emissões globais, estimadas entre 57,6 e 59 gigatoneladas de CO2. O valor ultrapassa e muito as expectativas das Nações Unidas: para uma chance de 50 a 66% de limitar o aquecimento global a 2°C, as emissões globais anuais devem se manter entre 32 e 44 bilhões de toneladas de dióxido de carbono em 2030. “A magnitude da diferença entre as intenções atuais e a meta internacional de limitar o aquecimento global a um máximo de 2°C mostra claramente que um acordo em Paris terá de incluir mecanismos dinâmicos para a avaliação dos progressos e aumento da ambição”, recomendam os autores do estudo. A proposta de revisão periódica das metas, aliás, é uma ideia brasileira que tem sido levada em consideração nas negociações para o acordo de Paris. Esses valores não consideram a discussão sobre “emissões negativas”, uma solução alternativa pela qual seria possível chegar ao aquecimento máximo de 2 graus retirando ativamente carbono da atmosfera. Medidas necessárias Mesmo que o cenário não pareça otimista, os pesquisadores apontam um conjunto de medidas para que a Conferência do Clima de Paris tenha bons resultados. Primeiramente, sugerem trabalho duro nos próximos meses para propostas mais ambiciosas e parcerias entre países para consolidar iniciativas de descarbonização. Os pesquisadores também aconselham o investimento e a inovação, particularmente em relação ao desenvolvimento das cidades, sistemas de energia e uso da terra, como contribuição para diminuir a lacuna entre o objetivo global e as metas de cada país antes e depois de 2030. Por fim, os países devem concentrar esforços para consolidar bases domésticas fortes e transparentes para a execução das metas. Esses esforços dependem, também, do compartilhamento de tecnologia e apoio financeiro por parte dos países ricos para a transição para uma economia de baixo carbono. “As INDCs apresentadas em 2015 devem ser o ponto de partida, em vez de o ponto final, do que vai ser entregue por cada país. O período após a cúpula de Paris será crucial, não apenas para preencher a lacuna entre as intenções e a meta para 2030, mas também para formar as bases para uma maior ação a partir de 2030”, conclui o estudo. (Observatório do Clima/ #Envolverde) * Publicado originalmente no site Observatório do Clima.

Nível do mar está aumentando mais rapidamente, diz estudo

A elevação do nível do mar em todo o mundo acelerou ao longo da última década, ao contrário do que indicavam estimativas anteriores – é o que aponta um estudo publicado nesta segunda-feira (11) pela revista “Nature Climate Change”. Estudos precedentes baseados em dados de satélite mostraram que a alta do nível dos oceanos nos últimos dez anos tinha desacelerado com relação à década anterior. Mas eles não incluíam possíveis imprecisões dos instrumentos utilizados, que não levavam em conta especialmente o movimento vertical da Terra para o cálculo do nível do mar. O movimento vertical da Terra é um movimento ascendente natural da superfície terrestre, o que pode ocorrer, por exemplo, durante tremores ou acomodação de terra. A equipe liderada pelo pesquisador Christopher Watson, da Universidade da Tasmânia (Austrália), tem trabalhado para identificar e corrigir imprecisões das medições por satélite. Para isso, os pesquisadores combinaram as medições do movimento vertical da Terra realizadas por GPS com dados fornecidos por hora por uma rede maior de marégrafos, instalados nos oceanos do mundo. Segundo os pesquisadores, entre 1993 e meados de 2014, o aumento global do nível do mar foi menor do que o estimado anteriormente, de 2,6-2,9 milímetros por ano, com uma margem de erro de mais ou menos 0,4 milímetros, e não de 3,2 milímetros. Dos seis primeiros anos deste período (1993-1999), os pesquisadores revisaram a redução das estimativas de 0,9 para 1,5 milímetros ao ano. No entanto, de acordo com eles, o aumento tem se acelerado desde a virada do século. Segundo os autores do estudo, esta “aceleração é maior do que a observada (na década anterior), mas está de acordo com a aceleração causada pelo derretimento das calotas polares na Groenlândia e no Atlântico ocidental durante este período, assim como as previsões do IPCC”. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o nível global do mar subiu 19 centímetros entre 1901 e 2010, uma média de 1,7 milímetros por ano. O IPCC prevê um aumento do nível do mar de 26 a 82 centímetros até 2100 em comparação com o final do século 20. (Fonte: G1)