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sábado, 29 de março de 2014

DESCUBRA 9 BENEFÍCIOS DO VINAGRE DE MAÇÃ

Perda de peso, controle do diabetes, melhora na digestão e até do humor... Esses são apenas alguns dos benefícios trazidos por esse tempero que tem todo jeito de remédio 1. Leva à perda de peso Um de seus compostos mais importantes é o ácido acético, que atua queima de calorias. “Além disso, promove a sensação de saciedade, dada a presença das quercetinas”, explica a nutricionista Camilla Coelho. “Elas atuam mais ou menos como as fibras, retardando o esvaziamento gástrico”, completa. Um trabalho publicado na revista Bioscience, Biotechnology and Biochemistry (2009) comprova: após observar 175 pessoas obesas que consumiram o vinagre diluído em água por 12 semanas, antes das refeições, concluíram que houve redução de 10% da gordura visceral e do peso corporal do grupo. 2. Previne o diabetes Um dos benefícios mais pesquisados e promissores é a redução da glicose do sangue. Um estudo publicado em 2004 na revista Diabetes Care, da American Diabetes Foundation, revalidado em 2007, mostrou que tomar duas colheres de sopa de vinagre, antes das refeições, aumenta a sensibilidade à insulina. Diabéticos têm essa sensibilidade reduzida, o que também diminui sua capacidade de absorver a glicose, que fica solta no sangue provocando danos. 3. Diminui a rigidez articular “O ácido acético apresenta uma ação quelante, ou seja, ajuda a eliminar os cristais de minerais que se depositam nas articulações e causam a rigidez em toda a região”, diz Tamara Marazacki, da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), 4. estimula a digestão Por ter sabor amargo e adstringente, ativa as enzimas digestivas e auxilia no processo natural do metabolismo dos alimentos. Auxilia também no refluxo e na azia causados pela pouca produção de ácido clorídrico (ácido gástrico) pelo organismo. “Normalmente estes sintomas são relacionados ao excesso de ácido, mas muitas vezes a raiz do problema é a falta dele”, explica Lina Alvarado. 5. amigo do seu fígado Na Ásia, o vinagre é visto como um desintoxicante e tem ação positiva sobre o sistema hepático. Ainda de acordo com a medicina oriental, além de beneficiar o fígado, melhora também o humor, que está associado diretamente ao funcionamento desse órgão em especial. 6. Age sobre os pruridos da pele Esse vinagre tem ação antisséptica e antifúngica. Na milenar medicina ayurvédica, ele é usado como meio restaurador da acidez natural da pele, melhorando assim o prurido (comichão ou sensação que leva o indivíduo a coçar-se). A melhor forma de usá-lo nesse caso é diluí-lo em um banho morno, ou aplicando-o diretamente sobre a região afetada. 7-Aumenta o brilho dos cabelos O vinagre tem um efeito semelhante ao condicionador, aumentando o brilho porque ajuda a equilibrar o ph dos fios. A indicação é diluir meia colher de sopa em um copo de água e jogar sobre as madeixas duas ou três vezes por semana. 8. reduz o colesterol De acordo com a médica nutróloga Tamara Mazaracki, “Estudos indicam que indivíduos que consomem diariamente vinagre de maçã apresentam uma redução nas taxas de LDL, o mau colesterol, e dos triglicerídeos, moléculas de gordura que circulam pelo sangue.” 9. Desintoxica o corpo Por auxiliar no equilíbrio alcalino-ácido do sistema fluído do organismo, leva a um processo de desintoxicação. Embora o gosto seja ácido, o resultado no corpo após a digestão é alcalino, possibilitando um equilíbrio no ph do sangue. Quando seu ph está ligeiramente alcalino, torna-se mais fácil a eliminação de substâncias que levam ao estresse metabólico. “O ácido málico presente no vinagre é o que confere a ele suas propriedades terapêuticas. Sua ação benéfica se dá, em parte, porque ele participa do chamado ciclo de Krebs, um conjunto de reações responsáveis pela produção de energia no interior das células”, explica a nutricionista Ana Maria Desideri (SP). Revista VivaSaúde Edição 124

sábado, 22 de março de 2014

Raiva pode aumentar risco de infarto

Ter um ataque de raiva pode elevar o risco de sofrer um infarto ou um derrame. Os rompantes de fúria podem funcionar como um gatilho para esses episódios cardiovasculares. As duas horas subsequentes a uma explosão de cólera concentram os maiores riscos para a saúde do indivíduo que perde o controle das próprias emoções. Os resultados foram publicados na revista científica European Heart Journal por Elizabeth Mostofsky e sua equipe da Universidade de Harvard (EUA). Agora o grupo pretende fazer novas pesquisas para entender como funciona essa conexão e descobrir se estratégias para liberar o estresse podem evitar essas complicações. Ataque de raiva e ataque do coração Nas duas horas imediatamente subsequentes ao ataque de raiva, o risco de uma parada cardíaca aumentou cinco vezes e o de derrame mais de três vezes. Pessoas que já tenham histórico de doenças cardíacas também apresentam uma elevação do risco de saúde depois de passarem por episódios de descontrole emocional. No lado positivo, o risco de complicações por um ataque de raiva na população é relativamente baixo - a chance de um indivíduo sofrer uma parada cardíaca atinge uma a cada 10 mil pessoas com baixo risco cardiovascular que tenham rompantes de fúria uma vez por mês. Para pessoas com alto risco cardiovascular, o risco aumenta para quatro em cada 10 mil. Mas, segundo pesquisadores, o risco é cumulativo, o que significa que indivíduos com temperamento explosivo têm chance maior de sofrer tais problemas. Especialistas já constataram que o estresse crônico pode contribuir para um ataque cardíaco ao aumentar a pressão sanguínea, mas também porque muitas pessoas reagem de forma insalubre a crises de estresse - fumando ou bebendo muito álcool, por exemplo. Os pesquisadores afirmaram que valeria a pena testar a eficácia de estratégias que evitem ou combatam o estresse, como ioga por exemplo. http://www.boasaude.com.br/

Anvisa proíbe venda de suplemento proteico para atletas

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a distribuição e a comercialização, em todo o território nacional, do lote 156/12 do produto Suplemento Proteico para Atletas, fabricado pela empresa Vulgo Suplementos Indústria de Alimentos Ltda. A medida vale para o produto da marca 100% Whey Protein, com data de fabricação de 02/12/2012 e data de validade de 02/12/2014. De acordo com a decisão, a medida foi tomada levando em consideração laudo emitido pela Fundação Ezequiel Dias que apresentou resultado insatisfatório para ensaio de carboidratos. Segundo a análise, o produto contém uma quantidade de carboidratos mais de 20% superior ao valor declarado em seu rótulo. Em fevereiro, a Anvisa proibiu a venda de 20 lotes de suplemento de proteína, pois a composição real dos produtos era diferente da informada na rotulagem, o que caracterizou fraude contra o consumidor e prática desleal de comércio. Alguns desses produtos também apresentaram alterações no ensaio de carboidratos.http://www.diariodasaude.com.br/

Os males da chupeta e como ela pode comprometer seu filho para o resto da vida

Ainda na ressaca do carnaval, não sai da nossa cabeça a marchinha “Mamãe Eu Quero”, na qual é sugerida “dar chupeta pro bebê não chorar”. Mas será que este é o método mais indicado – e com menos contraindicações – para acalmar seu filho? Muito se passou entre a data da composição da música (1937) e hoje em dia. E uma dessas mudanças diz respeito justamente à utilização indiscriminada da aparentemente inocente chupeta. Se antes o objeto era usado praticamente sem restrições para acalmar as crianças pequenas e fazer com que parassem de chorar, agora já sabemos que não é bem assim. A dependência da chupeta faz com que o instinto básico de sucção no peito não seja plenamente suprido, assim como as necessidades afetivas do bebê, uma vez que o motivo real do choro silenciado fica sem resposta. Mesmo com esse conhecimento geral, muito pais ainda insistem na prática, seja pela praticidade, seja pela falta de informação de quais são as reais consequências de um uso muito frequente da chupeta. Por isso, separamos os maiores malefícios desse costume, e como ele pode atrapalhar a vida de seu filho para o resto da vida: 5. O hábito de chupar chupeta interfere negativamente sobre a amamentação Pesquisas científicas comprovam que as crianças que param de mamar antes usam chupeta com mais frequência do que aquelas que são amamentadas por um período maior de tempo, sugerindo uma relação entre esses dois fatos. Além disso, a sucção feita em um bico artificial leva à perda da tonicidade e a alteração dos músculos da face (principalmente dos lábios e da língua), o que acaba confundindo a criança e a leva a não ser mais capaz de mamar o peito da mãe da maneira correta. Também existem evidências de que o uso de chupeta diminui a produção de leite da mãe, uma vez que o bebê procura menos pelo peito. Esse fato pode até mesmo interferir no ganho de peso da criança. Não oferecer bicos artificiais ou chupetas a crianças é um dos Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno, uma cartilha elaborada pela Unicef em parceria com a Organização Mundial da Saúde e recomendada pelo Ministério da Saúde do Brasil. 4. Seu uso causa deformações na estrutura óssea da boca e do rosto Como já indicamos no tópico acima, o costume de chupar chupeta acaba causando deformações no desenvolvimento das estruturas da boca e do rosto, intimamente ligadas ao esforço repetitivo e artificial imposto pela chupeta. O lábio superior da criança pode ficar encurtado, enquanto o lábio inferior pode se tornar flácido e virado para fora. Outras modificações como a pele do queixo mais enrugada ou a língua menos tonificada alteram a fisiologia da região da mandíbula. De acordo com a cirurgiã-dentista especialista em odontopediatria, Andréia Stankiewicz, os ossos da face crescem de forma desarmônica, enquanto as arcadas e os ossos nasais sofrem estreitamento e desvios (como o desvio de septo). “Isso também prejudica as funções de deglutição, mastigação, fala e respiração, se tornando um obstáculo mecânico à cura de uma série de patologias, especialmente as ‘ites’: rinite, sinusite, amidalite, bronquite, etc”, conta. Outra afetada, segundo Andréia, é a mandíbula, que mantém a posição do nascimento, ou seja, o queixo não cresce, prejudicando a estética e a fisiologia. Segundo pesquisa brasileira de 2006, as crianças com hábitos de chupar chupeta ainda apresentam 12 vezes mais chances de desenvolver problemas de mordida do que crianças sem esse hábito. E mais de 70% dos bebês acostumados com a chupeta apresentam algum tipo de problema de mordida, como mordida cruzada, profunda, etc. 3. Mito: a chupeta não é menos nociva do que o dedo Existe um consenso falso de que a chupeta é uma alternativa melhor para os bebês do que chupar os próprios dedos. Apenas 10% das crianças chupam o dedo prolongadamente, enquanto entre 60 e 82% chupam chupeta e 4,1% associam os dois hábitos. Não que os 10% estejam certos, mas o que surpreende aqui é que uma significativa maioria dos pais acha que está fazendo a coisa certa nessa substituição – mas não está. “Ao contrário do que se costuma acreditar, porém, os danos causados pela sucção prolongada do dedo ou da chupeta são bem semelhantes”, afirma a cirurgiã-dentista. O dedo, no entanto, ainda sai na frente porque se assemelha mais ao peito, tem calor, odor e consistência mais parecidos com o do mamilo e fica praticamente na mesma posição do bico do peito dentro da cavidade bucal do bebê. “O bebê chupa o dedo desde a barriga, durante o seu desenvolvimento, e especialmente nos períodos de desconforto e irritação provocados pelo nascimento dos dentes. Nessa fase devemos proporcionar variedade de estímulos, como alimentos de consistência dura, mordedores, além de brincadeiras diversas, atenção e carinho, a fim de que o hábito cesse espontaneamente”, aconselha Andréia. A persistência do hábito de chupar o dedo, porém, não é frequente em crianças bem amamentadas: mais de 80% das crianças que recebem aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida não apresentam esses hábitos, acrescenta a dentista. 2. A chupeta força a respiração pela boca, que causa diversos problemas de saúde Aprendemos desde cedo que devemos respirar sempre pelo nariz, onde o ar é devidamente filtrado e entra em nosso organismo de maneira correta. O costume de se chupar chupeta, contudo, favorece a respiração errada, pela boca. E isso acaba ocasionando diversos problemas mais para frente na vida da criança. Começando pelo mais direto. Uma vez que o ar inspirado não passa pelo processo de filtragem, aquecimento e umedecimento ao qual é submetido se inspirado pelo nariz, o sistema respiratório acaba se tornando mais suscetível a doenças em geral. A respiração bucal também ocasiona alterações físicas, problemas nutricionais e de crescimento, alterações fonoaudiológicas e do sono, como ronco, apneia, pesadelos, terror noturno, enurese noturna (o famoso “xixi na cama”) e bruxismo, além de problemas na arcada dentária (principalmente no encaixe da mordidas), desvios ortopédicos e posturais. A cirurgiã-dentista Andréia Stankiewicz ainda completa que problemas comportamentais e emocionais, como problemas de aprendizado, distúrbios de ansiedade, impulsividade, fobias, agitação, cansaço, hiperatividade e baixa autoestima também podem ser desenvolvidos pela criança acostumada à chupeta devido à má respiração. 1. Hábitos antigos são difíceis de perder Ok, compreendi que a chupeta não faz tão bem para o meu filho quanto eu pensava. Mas agora ele já está acostumado a ela… O que fazer? Outro fator complicador nessa história é o fato de que, uma vez que o bebê “pega” a chupeta, não é fácil para ele se livrar dela. “A remoção repentina ou abrupta da chupeta pode gerar efeitos psicológicos complexos e difíceis de mensurar, e pode levar à substituição por hábitos de sucção do dedo, do lábio ou da língua, de roer unhas ou outros”, informa Andréia. No decorrer da vida, os hábitos podem ser substituídos por comer demais, fumar ou outros transtornos compulsivos. E seu efeitos são observados desde cedo. A solução? “A necessidade de sucção do bebê deve ser suprida no peito”, defende ela. “A amamentação deve ser realizada de forma exclusiva até os 6 meses e continuada até os 2 anos de idade ou mais. A decisão de introduzir ou não chupeta é da família, mas cabe aos profissionais oferecerem aos pais subsídios para que tomem uma decisão consciente e informada a esse respeito”, conclui. Os cinco tópicos discutidos aqui são apenas as características mais marcantes e principais consequências do uso prolongado da chupeta em bebês e crianças. No entanto, há muito mais, desde o prejuízo à correta maturação funcional do sistema que engloba as estruturas bucais ligadas à mandíbula, passando pelo refluxo do conteúdo alimentar presente no estômago para o esôfago. Existem também preocupações relativas às chupetas em si, como a inexistência, no mercado, de bicos anatomicamente comparáveis ao bico do peito. Se você quiser se aprofundar ainda mais no assunto, clique aqui. [Comunidade AMS]

Comer menos leva a viver mais: mito ou realidade?

A resposta para uma vida cada vez mais longa é um dos grandes enigmas do nosso tempo. E se você é uma dessas pessoas que quer viver até os 100 anos ou mais, e com qualidade de vida, vai gostar de saber sobre essa nova teoria evolutiva publicada na BioEssays. De acordo com os novos estudos, o caminho para uma vida mais longa deve ser percorrido diariamente, e a chave para esse envelhecimento saudável pode ser uma dieta pobre em nutrientes. “Pobre”? Sim, você leu certo Os cientistas sabem já há muitas décadas que a restrição severa de alimentos reduz a incidência de doenças de idade (como câncer), prolongando a vida. Segundo a Dra. Margo Adler, bióloga evolucionista da UNSW (Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália), esse efeito foi demonstrado em laboratórios do mundo todo, em espécies de moscas e camundongos, e inclusive há evidências de que também acontece em primatas. E a teoria mais aceita é que “passar fome” ativa mecanismos de sobrevivência do corpo, o que nos levaria a uma vida mais longa. A restrição alimentar também leva ao aumento das taxas de reciclagem celular e mecanismos de reparo do organismo. A nova teoria dos pesquisadores da UNSW é, então, que esse efeito evoluiu para ajudar animais a continuarem se reproduzindo quando os alimentos estão escassos. Eles precisam de menos comida para sobreviver porque os nutrientes armazenados nas células podem ser reciclados e reutilizados. Esse efeito poderia explicar o aumento do tempo de vida de animais de laboratório em dietas muito pobres em nutrientes, pois o aumento da reciclagem celular reduz a deterioração do organismo e o risco de câncer. E este é o aspecto mais intrigante do ponto de vista da saúde humana. “Embora esse tempo a mais de vida possa ser um simples efeito colateral da restrição de nutrientes, uma melhor compreensão destes mecanismos de reciclagem podem ser uma promessa de vidas mais longas e mais saudáveis para os seres humanos”, esclarece Dra. Adler. Quem sabe, em um futuro não tão distante, existam medicamentos que reproduzam esse efeito. Além de prolongar, isso iria facilitar muito a nossa vida. [MedicalXpress]

Maioria dos rios brasileiros tem baixa qualidade, aponta estudo

Estudo divulgado nesta quarta-feira (19) pela organização SOS Mata Atlântica analisou a qualidade da água de 96 rios, córregos e lagos de 7 estados das regiões Sul e Sudeste e aponta que 41% desses cursos d’água foram classificados como ruins e péssimos. Apenas 11% dos rios e mananciais mostraram boa qualidade – todos eles localizados em áreas protegidas e que contam com matas ciliares preservadas. As principais fontes de poluição e contaminação, segundo a ONG, são decorrentes da falta de tratamento de esgoto doméstico, produtos químicos lançados nas redes públicas e da poluição proveniente do lixo. Em São Paulo, foram feitas 34 coletas em rios das 32 subprefeituras da cidade. O levantamento apontou que em fevereiro deste ano 23,53% dos rios tinham qualidade péssima, 58,82% estavam com qualidade ruim e 17,65% tinham qualidade regular. Nenhum rio teve índice bom ou ótimo. A qualidade do Lago do Ibirapuera foi classificada como ruim, assim como a água da represa Billings, na região de Cidade Ademar. Outros nove cursos d’água, como o Rio Tamanduateí, no trecho da Sé, o Riacho Podre e o Córrego do Oratório, na Vila Prudente, tinham qualidade péssima. No Rio de Janeiro, foram analisados 15 pontos de coleta também em fevereiro e 100% das amostras eram ruins e regulares. A água dos canais do Jockey, no Jardim Botânico, e do Mangue, na Vila Isabel, do Rio Comprido, no bairro de mesmo nome, e do Rio Joana, na Vila Isabel, foi classificada como de qualidade ruim. Os córregos e rios da capital fluminense desaguam diretamente no mar. Em alguns casos, a água passa por um tratamento prévio antes de se encaminharem para emissários submarinos, que também lançam os efluentes no oceano, mas longe da costa. “Os dados têm o principal objetivo de alertar para que coloquemos a água numa agenda estratégica para a sociedade e para os governantes. Para que o assunto vire pauta das eleições para criação de políticas públicas”, disse Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da SOS Mata Atlântica. Evolução na preservação – O estudo fez uma comparação entre 2010 e 2014 de 88 pontos em 34 cidades de São Paulo e Minas Gerais. De acordo com o relatório, o número de rios de qualidade péssima caiu de 15 para 7 no período; cursos d’água classificados como bom eram 5 e agora são 15; pontos analisados que tinham classificação regular caíram de 50 para 37. No entanto, a quantidade de rios de qualidade ruim subiu de 18 para 29. “Não é que aumentou o ruim. Tivemos a diminuição da quantidade de classificações péssima”, disse Gustavo Veronesi, um dos organizadores do levantamento. Água para o Sistema Cantareira – Na coletiva, a porta-voz da SOS Mata Atlântica comentou sobre a reunião entre o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e a presidente Dilma Rousseff, que debateu uma possível transposição do Rio Paraíba do Sul, que abastece o Rio de Janeiro e o Vale do Paraíba. Alckmin se reuniu com Dilma em Brasília e pediu que a água do rio, que é interestadual, fosse despejada no Sistema Cantareira, que está em estado crítico devido à escassez das chuvas. A medida depende da autorização Agência Nacional de Águas (ANA). Segundo Malu, o assunto da transposição já está em debate há 8 anos e é considerado um método arriscado para sanar o problema de falta de água. Para ela, isso “não deve ser discutido no gabinete da presidente, mas sim com os integrantes das bacias hidrográficas”. Ela compara o risco de transpor o Paraíba do Sul ao que aconteceu quando a represa Billings foi criada. Segundo Malu, canais do Rio Tietê foram desviados para formar o reservatório, que ajuda na geração de energia da Baixada Santista, mas acabou “matando o Rio Pinheiros, que agora recebe muito esgoto”. Guerra pela água – Toda essa discussão, segundo ela, faz com que o Brasil e a Região Metropolitana de São Paulo sejam vistos por organizações internacionais como um dos locais com alto potencial de conflito pelo uso da água. “Essa disputa entre Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo e Minas Gerais faz com que cada gota da água seja preciosa”, explica. Sobre a viabilidade do projeto de transposição do Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira – que receberia investimentos para construção de canais e túneis para passagem da água – Malu Ribeiro disse que é preciso avaliar a viabilidade do projeto com um estudo de impacto ambiental. (Fonte: G1)

Nasa conclui que Amazônia absorve mais gás carbônico do que emite

Um estudo concluído pela Agência Espacial Americana (Nasa) resolveu um longo debate a respeito do papel da floresta amazônica em relação ao aquecimento global. Pesquisadores se perguntavam se a floresta seria capaz de absorver uma quantidade maior de dióxido de carbono (CO2) do que ela emite naturalmente. A resposta obtida pela pesquisa da Nasa divulgada nesta terça-feira (18) mostra que a Amazônia realmente ajuda a reduzir o aquecimento global. O CO2 é um dos gases responsáveis pelo efeito estufa, que leva ao aumento da temperatura terrestre. Enquanto as árvores vivas absorvem o dióxido de carbono da atmosfera ao longo de seu crescimento, as árvores mortas devolvem o gás para a atmosfera no período de sua decomposição. A hipótese de que a floresta estaria emitindo mais gás do que absorvendo surgiu na década de 1990, quando se descobriu que enormes áreas da floresta costumam morrer devido a intensas tempestades. Antes do estudo da Nasa, medições desse balanço entre emissão e absorção do CO2 na floresta amazônica só tinham sido feitas em pequenas porções da floresta, o que tornava os resultados questionáveis. Para este estudo, a Nasa combinou técnicas de análise de imagens de satélite, medidas coletadas no local e outras tecnologias. A pesquisa concluiu que a emissão total de dióxido de carbono pela floresta durante um ano é de 1,9 bilhões de toneladas. Já a absorção foi estimada por meio de medidas do crescimento da floresta em diferentes cenários. De acordo com a Nasa, em todos os cenários, a absorção de CO2 por árvores vivas superou a emissão por árvores mortas, indicando que o efeito geral da floresta é a absorção. Uma das estratégias que tornou o levantamento possível foi o desenvolvimento de técnicas para identificar árvores mortas em imagens de sensoriamento remoto. Nas imagens de satélite, por exemplo, as árvores mortas aparecem em cores diferentes em comparação às árvores vivas. O estudo, publicado nesta terça-feira (18) na revista científica “Nature Communications”, foi liderada pelo pesquisador Fernando Espírito-Santo, da Nasa, e contou com a colaboração de outros 21 pesquisadores de cinco países. (Fonte: G1)

Telhas solares que substituem painéis solares

O mercado da arquitetura sustentável esta em franca expansão, sempre com o aparecimento de novas tecnologias.Uma dessas novidades são as telhas solares que vem conquistando o público no quesito estética. Cada vez mais os fabricantes procuram unir a funcionalidade juntamente com a estética e é o que esta acontecendo no mercado de painéis solares. A rejeição do público aos modelos grandes e pesados dos painéis solares que acima de tudo prejudicavam a estética do telhados fez com que as empresas italianas Area Industrie Ceramiche e REM aprimorasssem suas tecnologias criando a Tegola Solare. Essa telha com componentes mais leves permitiu que a tecnologia solar fosse gradualmente incorporanda aos materiais tradicionais, com isso obteve-se ganhos de eficiência e estética. A Tegola Solare é uma telha cerâmica normal à qual foram embutidas quatro células fotovoltáicas. A montagem é feita como a de qualquer outro telhado e a superfície “solar” é adaptável às necessidades do utilizador já que o fabricante disponibiliza também o mesmo modelo em telhas “comuns”. Em caso de dano, apenas se substitui a telha, operação fácil e barata pela própria natureza modular do telhado tradicional. A fiação segue sob o telhado para o conversor. Segundo o fabricante, uma área de 40 m² gera cerca de 3kw de energia. Um telhado que atenda a função adicional de fornecimento de energia renovável é uma opção a se considerar, você vai economizar uma boa quantia de dinheiro na conta de serviços de luz e gás. O investimento que pode parecer alto no início, é salvo depois de alguns meses de não pagamento de contas. No mercado existe uma variedade destas telhas solares que têm materiais que as tornam mais flexível e podem assumir qualquer forma. Um telhado completo, ou parcialmente coberto com estas telhas solares podem facilmente satisfazer as necessidades de energia de uma família. Essas telhas são como os painéis solares são construídas para converter a luz solar em energia e manter a estética e a harmonia. Em Veneza, é onde a maioria dessas peças foram colocadas. Várias empresas americanas e européias têm desenvolvido vários modelos que permite ser instalado em qualquer telhado. Veneza é uma das principais cidades que já tem estes telhados solares. No entanto, eles ainda são mais caros do que os painéis convencionais e mais difíceis de encontrar instaladores isso na Europa quanto ao Brasil esperamos que essa tecnologia chegue o mais breve possível aqui, vai depender muito da sociedade civil cobrar dos seus governates uma política mais clara e sustentável com relação a matriz energética brasileira. Fonte: EccaPlan.

Cientistas partem rumo ao Grande Depósito de Lixo do Pacífico

Quase todos sabem que o plástico não é totalmente decomposto e que a cada dia se acumula mais na natureza. Grande parte desse material descartado tem como destino certo os mares e oceanos e sua concentração é tão alta que formou uma verdadeira ilha flutuante do tamanho da Inglaterra e que se encontra à deriva no oceano Pacífico. Chamada de “O Grande Depósito de Lixo do Pacífico” (The Great Pacific Garbage Patch), a ilha de plástico se localiza a 1600 km a oeste da Califórnia, em uma área de vórtices ciclônicos criados pela alta pressão das correntes de ar, que produzem uma espécie de redemoinho que atrai e aprisiona o material plástico flutuante. Não se sabe exatamente como o fenômeno do Grande Depósito de Lixo teve origem, mas estima-se que desde a década de 1950 a quantidade de material aprisionado vem crescendo à razão de 10 vezes a cada década e hoje está estimado em cerca de 5 milhões de toneladas de plástico. Segundo os especialistas, a maior parte do lixo ali presente é proveniente de países altamente industrializados, especialmente Japão e áreas da costa oeste americana. Com o objetivo de entender um pouco mais sobre o fenômeno, um grupo de pesquisadores partiu nesta terça-feira rumo à montanha de lixo plástico, com o objetivo de estudar mais de perto as características da ilha. "Esse é o tipo de problema que não está ao alcance dos olhos, mas tem impactos devastadores sobre o oceano", disse Mary Crowley, co-fundadora do projeto Kaisei, uma expedição feita em parceria com o Instituto de Oceanografia Scripps, ligado à Universidade da Califórnia. Crowley navega no Pacífico há mais de 40 anos e diz que a cada dia que passa mais e mais detritos plásticos são vistos. "Sejam garrafas plásticas, barris, brinquedos, material de pesca, todo o tipo de material plástico é observado até mesmo nas ilhas e praias mais remotas", disse. Além da expedição Kaisei, outro navio com 20 pesquisadores a bordo partiu no último domingo em direção à ilha. Chamada New Horizon, a expedição é financiada pela Universidade da Califórnia e deverá permanecer na região por tempo indeterminado. Os cientistas farão os primeiros levantamentos de como o plástico acumulado afeta a fauna e a flora marinha, além de realizarem estudos preliminares sobre a viabilidade de limpeza da ilha de lixo. "Vamos tentar mapear as áreas com maior concentração de material e começar a compreender um pouco mais sobre o problema", disse Miriam Goldstein, cientista chefe da expedição Scripps. "A equipe de pesquisadores estudarão principalmente o efeito do plástico sobre os fitoplânctons e o possível impacto sobre a alimentação dos cardumes de pequenos peixes. Limpeza difícil No entender de Holly Bamford, cientista ligado à Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, NOAA, a limpeza do oceano pode ser praticamente impossível. Segundo Bamford, a maior parte dos plásticos é formada por pedaços muito pequenos, que se quebram ainda mais devido à incidência dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol, produzindo minúsculos fragmentos similares a confetes. De acordo com Bamford, esses micro-fragmentos se espalham muito rapidamente e bilhões deles flutuam abaixo da superfície em uma esteira de lixo que já atinge o norte do Havaí, mas podem se espalhar ainda mais devido às correntes e época do ano. "A localização dos fragmentos é muito difícil de ser determinada. Até entendermos melhor a extensão do dano, o tamanho dos fragmentos e como se movimentam, não seremos capazes de afirmar como esse lixo será removido". Segundo o programa ambiental das Nações Unidas, estima-se que no Pacífico Central existem até 6 quilos de lixo plástico para cada quilo de plâncton e cerca de 46 mil peças de plástico para cada quilômetro quadrado de oceano. Fonte: Apolo 11.

Conheça as doenças causadas pelo “não tratamento” do esgoto

Investir em saneamento básico é investir em saúde. A cada R$ 1,00 gasto com tratamento de esgoto, são economizados R$ 4,00 em saúde pública. O esgoto encanado é tão importante para melhorar o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (uma série de metas socioeconômicas que os países da ONU se comprometeram a atingir até 2015) é reduzir pela metade o número de pessoas sem rede de esgoto. Isso porque a ausência de tratamento de esgoto traz doenças que afetam pessoas de todas as idades, mas as crianças são as mais prejudicadas. Estas doenças são causadas principalmente por microrganismos patogênicos de origem entérica, animal ou humana, presentes em água contaminada. Conheça algumas delas: Febre Tifóide: Doença infecciosa que causa febre contínua, mal-estar, manchas rosadas no tronco, tosse seca, prisão de ventre e comprometimento dos tecidos linfóides. Febre Paratifóide: É semelhante à Febre Tifóide, mas menos letal. É causada por infecção bacteriana, com apresentação de febre contínua, eventual aparecimento de manchas róseas no tronco e diarréia. Shigeloses: Infecção bacteriana aguda no intestino grosso. Apresenta febre, náuseas e, às vezes, vômitos, cólicas e tenesmo (sensação dolorosa na bexiga ou na região anal). Em casos graves, as fezes apresentam sangue, muco e pus. Cólera: Doença intestinal bacteriana aguda, com diarreia aquosa abundante, vômitos ocasionais, rápida desidratação, acidose, câimbras musculares e colapso respiratório, podendo levar o paciente a morte em um período de 4 à 48 horas, se não houver tratamento. Hepatite A: Febre, mal-estar geral, falta de apetite, náuseas e dores abdominais seguidas de icterícia. A convalescença é prolongada e a gravidade aumenta com a idade, porém há recuperação total sem sequelas. Amebíase: Infecção causada por um protozoário parasita que atinge os intestinos. As enfermidades variam desde uma disenteria aguda e fulminante, com febre e calafrios e diarreia sanguinolenta ou mucóide (disenteria amebiana), até um mal-estar abdominal leve e diarreia com sangue e muco alternando com períodos de estremecimento ou remissão. Giardíase: Diarreia crônica com cheiro forte, fraqueza e cólicas abdominais, graças às toxinas que libera. Gera um quadro de deficiência vitamínica e mineral e, em crianças, pode causar a morte, se não houver tratamento. Leptospirose: Ocorre com mais frequência em épocas de chuva ou alagamento, pode apresentar uma simples gripe e até complicações hepáticas e renais graves. Inúmeras outras doenças também são causadas pela falta de tratamento de esgoto, como: poliomelite, diarreia por vírus, ancilostomíase (amarelão), ascaridíase (lombriga), teníase, cisticercose, filariose (elefantíase), esquistossomose, etc. Por isso é importante cobrar das autoridades a construção e a manutenção de redes de esgoto e seu tratamento, e a população tem de fazer a disposição correta do efluente doméstico, pois conforme foi apresentado, o saneamento básico precário atinge diretamente a saúde da população, além de causar sérios impactos ao meio ambiente. Fonte: Tera Ambiental.

Você sabe a diferença entre alergia e intolerância ao leite?

Você já deve ter ouvido falar em alguém que tem alergia ou intolerância à lactose. Mas você sabe a diferença entre as duas situações? A intolerância ao leite ocorre quando existe uma carência da enzima lactase, responsável por digerir o açúcar lactose, presente no leite. Na intolerância, as reações estão restritas ao sistema digestório, com gases, dores abdominais, diarreia e vômito. Já a alergia ocorre quando os anticorpos identificam a proteína do leite como um corpo estranho que precisa ser combatido, o que desencadeia uma série de reações alérgicas por todo o corpo. "O mal-estar da intolerância é momentâneo, quando passar o efeito volta tudo ao normal. Na alergia não. Quando é desencadeado um processo alérgico a reação é no corpo todo. Os anticorpos se voltam contra aquela substância e a glote pode até ficar edemaciada, vir a fechar e a pessoa morrer", explica a médica Serly Francine Casella. Como surgem a alergia e a intolerância ao leite A alergia ao leite normalmente dá seus sinais na infância e pode ser desencadeada a partir da ingestão de leite industrializado como complemento nos primeiros meses de vida ou mesmo por uma questão hereditária. Pesquisadores brasileiros estão desenvolvendo uma tecnologia que promete tirar do leite a proteína que causa alergia, mas o produto ainda não chegou ao mercado. Já a intolerância à lactose pode surgir ao longo da vida. O gastroenterologista Ângelo Zambam de Mattos explica ser comum que as pessoas possam ir perdendo a capacidade de produzir a enzima lactase ao longo da vida. "Nós seres humanos fomos programados para consumir leite na infância, como os animais. É muito frequente que uma parcela da população vá perdendo a enzima que digere o leite, causando essa dificuldade na digestão", disse ele. O Dr. Ângelo ressalta que a pessoa diagnosticada com intolerância à lactose ou alergia ao leite deve procurar um especialista e substituir o alimento para não perder alguns nutrientes. "Quando a pessoa não consome leite tem que ficar atenta caso precise repor vitamina D e cálcio para não desenvolver uma osteoporose no futuro", conta o médico. http://www.diariodasaude.com.br/

Groenlândia perde 10 milhões de toneladas de gelo por ano

A capa gelada que cobre o noroeste da Groenlândia, que permanecia estável até o final do século XX, tem passado por um ritmo muito acelerado de derretimento recentemente. Cientistas revelaram em um estudo publicado pela revista Nature que, só na última década, devido ao aquecimento global, a massa de gelo perdeu cerca de 10 milhões de toneladas por ano, o que causou impacto grande no nível do mar, segundo informações do jornal El País. Segundo os cientistas responsáveis, o gelo da Groenlândia é um dos principais contribuintes para a elevação global do nível do mar dos últimos 20 anos, representando 0,5 de 3,2 milímetros que sobem anualmente. A notícia é reveladora já que a zona noroeste da Groenlândia é especialmente fria e tinha se mantido estável até pouco tempo atrás. O estudo realizado pela Universidade Técnica da Dinamarca revelou que toda a margem da capa gelada da Groelândia está instável, de acordo com uma pesquisa na região que compara dados de 1978 a 2012. Para dar uma ideia do alcance do fenômeno, a Universidade do Estado de Ohio disse que a camada de gelo de Zachariae, no nordeste, perdeu mais de 20 km nos últimos 10 anos, sendo que uma das áreas glaciais mais dinâmicas do sudoeste da Groenlândia perdeu 35 km de gelo em 150 anos. Os cientistas detectaram a mudança na paisagem por meio da análise de dados de cinquenta estações de GPS na região, que permitem o peso do gelo nas rochas – que têm superfície à mostra após o derretimento. Para calcular o derretimento, também foram utilizadas informações de satélites dos Estados Unidos e da Europa. (Fonte: Terra)

Agroecologia e orgânicos recebem financiamento do programa Ecoforte

Foi lançado na manhã desta sexta-feira (14), no Palácio do Planalto, em Brasília, o primeiro edital do programa Ecoforte, destinado a financiar a agroecologia e a produção orgânica no Brasil com R$ 25 milhões em recursos não reembolsáveis. Os valores provêm da Fundação Banco do Brasil (FBB) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A seleção pública vai escolher dez projetos nas cinco regiões do país de cooperativas e associações que atuem com agricultura orgânica e extrativismo de forma sustentável. O Ecoforte faz parte do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) do governo federal e integra a programação do Ano Internacional da Agricultura Familiar, definido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). O edital foi elaborado com a participação de representantes do Ministério do Meio Ambiente, no âmbito da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO). Respeito à Terra – O lançamento do edital foi anunciado pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República (SG/PR), Gilberto Carvalho. “A agricultura orgânica produz alimentos respeitando a terra e, ao mesmo tempo, dá autonomia para as pessoas ganharem seu sustento com dignidade. “Oferece um produto que dá vida, não dá morte, não dá câncer”, disse Carvalho. Para ele, o Ecoforte é resultado de uma nova consciência e organização entre governo e sociedade civil. “Estou muito contente. Isso aqui é exatamente o resultado da costura paciente, feita pela pressão, pela briga de quem faz militância. É o resultado de uma mudança de lógica que beneficia os pobres, não a elite”, acrescentou. Serão beneficiados agricultores familiares e não familiares, assentados da reforma agrária, extrativistas, indígenas, e povos e comunidades tradicionais participantes de organizações sociais e produtivas, integradas em redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica. Na ocasião, o presidente da FBB, José Caetano Minchillo, declarou que em breve será lançado edital específico do Fundo Amazônia somente para extrativistas, no valor de R$ 7 milhões, conforme anunciado no II Chamado da Floresta, em novembro de 2013. Segundo a diretora de Extrativismo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Larisa Gaivizzo, esse recurso será destinado à estruturação de base dos extrativistas na Amazônia. “O edital vai contemplar os extrativistas que estão começando as atividades na Amazônia, região que tem suas especificidades em relação ao resto do país”, explicou. (Fonte: MMA)

sábado, 15 de março de 2014

Pressão sanguínea deve ser medida nos dois braços

Medir a pressão sanguínea nos dois braços pode ser uma forma simples e rápida de rastrear riscos de eventos cardiovasculares futuros. Pesquisadores descobriram que há uma associação entre a diferença na pressão arterial sistólica entre os braços e um aumento significativo do risco de problemas cardíacos. Por isso eles estão recomendando a utilização clínica da medição da pressão arterial nos dois braços dos pacientes durante as consultas. Duas medições da pressão arterial Embora a pressão arterial seja uma métrica médica amplamente utilizada, a maioria das medições é feita em apenas um braço - para comparar a pressão arterial entre os braços, obviamente é necessário fazer duas leituras. No comparativo realizado agora, uma elevada diferença de pressão arterial sistólica entre os braços foi definida como 10 mm Hg ou mais. Foram analisados 3.390 participantes com idades a partir de 40 anos, todos livres de doenças cardiovasculares. Os participantes com diferenças de pressão arterial entre braços mais elevadas apresentaram um risco maior para futuros eventos cardiovasculares do que aqueles com menos de 10 mm Hg de diferença entre os braços. Segundo o Dr. Ido Weinberg, do Hospital Geral de Massachusetts (EUA), uma diferença elevada entre os braços ocorre em cerca de 10% dos pacientes. "Um aumento da diferença de pressão sanguínea sistólica entre os braços está associada com um risco aumentado para eventos cardiovasculares futuros independentemente dos fatores de risco cardiovascular tradicionais," disse Weinberg. Diário da Saúde

Você sabe como cuidar da sua escova de dentes?

Todos sabem que escovar os dentes após as refeições, antes de dormir e utilizar o fio dental ajuda a prevenir doenças nos dentes, língua e gengivas. Porém, muitas pessoas esquecem ou não sabem como cuidar corretamente do principal objeto desse processo: a escova. E o cuidado com a escova de dentes é fundamental para uma correta higienização oral. Escova longe do vaso sanitário É comum deixar a escova de dentes exposta na pia do banheiro ou em ambientes úmidos, sem qualquer proteção das cerdas. O problema é que, com esse costume, a pessoa pode levar à boca uma quantidade considerável de bactérias. Quando não está protegida adequadamente, as cerdas expostas acumulam microrganismos lançados no ar, sendo alguns provenientes do vaso sanitário. Para tentar amenizar o acúmulo de bactérias na escova é aconselhável o uso de protetores ou até mesmo guardá-la fora do banheiro. "Ela deve ser colocada em um recipiente fechado e a uma distância de pelo menos dois metros do vaso sanitário. É importante, também, deixar a tampa do vaso sanitário sempre abaixada na hora da descarga e quando não estiver em uso," esclarece o cirurgião-dentista Marcelo Pimenta. Limpar a escova Mas tampar o recipiente ou manter a escova em armários fechados resolve o problema apenas em parte. Isso porque ambientes abafados e úmidos podem contribuir para a proliferação de bactérias ou até mesmo aquelas vindas da própria boca. "Muitas bactérias permanecem vivas nas cerdas da escova por até 24 horas. Por isso, é importante eliminar o excesso de água após o uso, mas nunca utilizando toalhas para secá-la. Borrifar um antisséptico nas cerdas ajuda também. O mais indicado é a clorexidina 0,12%, encontrada em farmácias," explica o dentista. A lista de doenças causadas por bactérias acumuladas na escova é grande: periondotite, candidíase, gengivites, cáries e até diarreia. O problema, aparentemente simples, pode agravar e causar doenças graves, como cardiopatias e pneumonias. Agência Brasil

Brasileiros patenteiam fármaco contra bactéria da febre reumática

Depois de cerca de 20 anos estudando a Streptococcus pyogenes, capaz de provocar condições como febre reumática e doença reumática cardíaca, pesquisadores brasileiros obtiveram o deferimento da patente nos Estados Unidos de um composto eficaz contra a bactéria, que poderá se transformar em vacina. "Já temos patentes concedidas e emitidas na República Popular da China, na Coreia do Sul e no Japão", disse a pesquisadora Luiza Guilherme, do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. O interesse em uma vacina contra a S. pyogenes é grande, uma vez que se trata de um grave problema de saúde pública. A bactéria é responsável pelo surgimento de infecções comuns em crianças e jovens, como faringite e escarlatina. Em indivíduos com predisposição genética, no entanto, essas infecções podem levar à febre reumática e à doença reumática cardíaca - doenças autoimunes que provocam lesões permanentes e progressivas nas válvulas cardíacas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano são registrados no mundo 600 milhões de casos de infecção por S. pyogenes e 15,6 milhões de casos de doença reumática cardíaca, com 233 mil mortes. Denominado StreptInCor, o composto desenvolvido no Laboratório de Imunologia do InCor se mostrou eficaz na indução de resposta imune e seguro quando ministrado em animais sadios. Isso significa que a substância desencadeou anticorpos capazes de combater a infecção, sem causar reações autoimunes. Os testes de laboratório para o desenvolvimento de uma vacina já foram concluídos e o grupo do InCor se prepara para iniciar ensaios em humanos. A formulação final do StreptInCor - a combinação do agente vacinal com hidróxido de alumínio, o composto adjuvante que potencializa a vacina - será realizada em parceria com o Instituto Butantan. Agência Fapesp

Novo exame para detectar câncer de próstata

12 de março de 2014 (Bibliomed). O exame de toque é um dos principais mecanismos utilizados para a identificação precoce do câncer de próstata. Entretanto, muitos homens ainda são contrários a realizá-lo, o que diminui as chances de sucesso do tratamento. Um novo teste desenvolvido Universidade de Surrey, na Grã-Bretanha, mostrou-se eficiente na detecção de alterações na próstata sem a necessidade da realização do toque retal. O teste é realizado através da análise da urina dos pacientes, na qual busca-se a presença da proteína engrailed-2, ou EN2, que é produzida por células cancerígenas da próstata. Até então, o diagnóstico do câncer de próstata era realizado, principalmente, pelo exame de PSA (proteína presente no sangue que, em altos níveis, pode indicar a doença) e o de toque retal. A descoberta da EN2 na urina pode tornar o processo de testagem mais rápido e indolor, o que diminuiria a resistência de muitos homens em relação ao procedimento preventivo. A expectativa é que o teste esteja disponível no mercado já no próximo ano, mas antes ele precisará ser submetido à aprovação das agências reguladoras de cada país em que for utilizado. Segundo os pesquisadores, o novo teste apresentou precisão duas vezes maior do que o exame de PSA, além de oferecer poucos diagnósticos falso-positivos. O teste de urina deu o diagnóstico correto a 90% dos pacientes que não tinham câncer de próstata. Os outros 10% apresentavam um grau muito pequeno da doença, que não era clinicamente significante. Os resultados sinalizam menos procedimentos invasivos e tratamentos desnecessários em pessoas que têm a doença, mas que não apresentarão sintomas clínicos ou terão a saúde prejudicada. Revista Veja, 07 de março de 2014.

Água, uma tragédia anunciada

Não vi fazendeiros refletindo sobre o problema que vai arruinar o negócio deles nem "black blocs" empunhando cartazes sobre o tema Por Luiz Bolognesi* "Meio copo de água é mais caro que a garrafa de uísque escocês. É por isso que a água do aquífero guarani, a maior reserva subterrânea do planeta, já não cai na torneira do brasileiros. É vendida pela Aquabrás a peso de ouro nas plantações de etanol e exportada para o mundo inteiro. Quanto mais diminui a calota polar, mais disparam as ações da Aquabrás. Enquanto isso, o pessoal lá embaixo está bebendo água do mar infectada com lixo industrial." Esse é o depoimento do jornalista João Cândido na parte final do filme "Uma História de Amor e Fúria". Ele está no alto de um condomínio vertical no Rio de Janeiro em 2.096. O presidente da República, pastor Armando, acaba de declarar que só a fé do povo pode trazer chuva, enquanto um rali é realizado no deserto da Amazônia e um grupo de guerrilheiros explode o braço do Cristo Redentor, exigindo água para todos. Ouvi algumas vezes que o roteiro do filme seria criativo. Discordo. Infelizmente, ele tem muito mais a ver com pesquisa e capacidade dedutiva do que com criatividade. Na outra ponta do filme --lá no começo--, ouvimos um pajé conversando com um guerreiro tupinambá na aldeia deles, em frente ao Pão de Açúcar, numa noite de lua cheia. Eles acabam de presenciar a chegada de franceses que se instalaram onde é hoje a ilha do Governador. Os recém-chegados estão propondo ao cacique trocar anzóis por peixes e machados por toras de pau brasil. Ouvimos o pajé dizer: "Essas trocas não nos interessam. Você tem que deter o cacique. Ou esta terra será dominada por Anhangá, o deus das trevas. Florestas vão desaparecer. As águas vão ficar podres e infectadas com o veneno da serpente. Animais e homens vão morrer de sede". O guerreiro tupinambá ouve achando que há certa dose de exagero. Imagina, florestas desaparecerem, água ficar envenenada... Entre as duas pontas do filme, estamos nós. Eu e você. Hoje. Guerreiros, sem saber. Presenciando nosso próprio definhamento sem nos darmos conta porque desaprendemos a ouvir as vozes do passado. E como diz o jornalista João Cândido, "viver sem conhecer o passado é andar no escuro". Se estivéssemos um pouco mais atentos, minimamente de olhos abertos, deveríamos estar comprometidos até o último fio de cabelo com as campanhas de desmatamento zero e os projetos de recuperação de mata ciliar, áreas de nascentes e recursos hídricos. Não vi os fazendeiros da soja, cana ou gado refletindo sobre esse problema, que vai arruinar o negócio deles quando o oceano de nuvens que desce da Amazônia parar de dar as caras. Tampouco vi "black bloc" empunhando cartaz sobre o tema. Mas li neste jornal que quase 150 municípios do Estado estão fazendo racionamento de água e os mananciais estão com níveis perigosamente baixos. Um taxista, essa espécie de pajé que nos cabe, me disse outro dia, de modo lacônico: "Nesse inverno, o pessoal vai se estapear por causa de água". Ai, ai, ai. A palavra córrego numa aldeia kraó que visitei designava um pequeno braço de água cristalina que corre sobre um chão de areia branca e quente entre árvores frondosas, onde todos tomam banho na hora do pôr do sol, contando piadas sobre as coisas que aconteceram durante o dia. O que a palavra córrego designa em São Paulo, Rio, Recife ou qualquer outra cidade do país? Como é possível que a civilização engendrada pelo pensamento científico possa ter desaguado numa ignorância tão assombrosa, enquanto a outra, que preferiu se resguardar no pensamento mítico, conseguiu produzir fartura de proteínas, carboidratos e exuberância metafísica? Se optamos pela ciência, não deveríamos ao menos fazer uso dela? Cientistas afirmam aos quatro ventos que o regime de chuvas na América do Sul depende do oceano de nuvens que se forma sobre a Amazônia. Não seria prudente para a sobrevivência da nossa espécie adotarmos imediatamente uma política de desmatamento zero? Ou vamos permitir que essa tragédia anunciada seja o futuro dos nossos filhos? * LUIZ BOLOGNESI, 48, é roteirista de "Bicho de Sete Cabeças" e diretor de "Uma História de Amor e Fúria" Fonte: Folha de são Paulo.

Assembleia Geral da ONU cria o Dia Mundial da Vida Selvagem

Nova York - As Nações Unidas criaram o Dia Mundial da Vida Selvagem, que passa a ser celebrado todos os anos em 3 de março. Na resolução adotada pela Assembleia Geral, os 193 países que integram a ONU reafirmam o valor essencial das plantas e dos animais selvagens. O documento destaca ainda as contribuições das espécies ao desenvolvimento sustentável e ao bem-estar da humanidade, citando os aspectos ecológico, genético, social, econômico, científico, educacional e cultural. A Assembleia Geral reconhece também a importância da Cites, a Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora Silvestres. O Dia Mundial da Vida Selvagem será em 3 de março para coincidir com a adoção da Cites, um acordo internacional firmado por 176 nações. Fonte: Rádio ONU.

Pentágono destaca ameaça das mudanças climáticas

O conteúdo do Instituto CarbonoBrasil possui direitos reservados, porém é liberado para organizações sem fins lucrativos desde que seja citada a fonte e incluída a URL para o portal. Em caso de dúvida, entre em contato. http://www.institutocarbonobrasil.org.br/?id=736542#ixzz2w09aZ9fe Em sua análise quadrienal de defesa (Quadrennial Defense Review), divulgada nesta semana, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos destacou o papel das mudanças climáticas como um fator de desestabilização do planeta, podendo resultar inclusive em atividades terroristas. “Com o aumento das emissões de gases do efeito estufa, os oceanos estão avançando, as temperaturas médias globais estão subindo e padrões meteorológicos extremos se acelerando (...) As mudanças climáticas podem exacerbar a escassez de água e levar ao aumento dramático dos custos dos alimentos”, afirma o documento. “Assim, as pressões causadas pelas mudanças climáticas influenciarão a competição por recursos, além de colocar um peso adicional em economias, sociedades e instituições governamentais em todo o mundo.” “Essas pressões agravarão outros fatores de estresse, como a pobreza, a degradação ambiental, a instabilidade política e tensões sociais – condições que podem estimular atividades terroristas e outras formas de violência”, completa. O relatório do Pentágono reforça uma visão que já foi manifestada publicamente pela administração do presidente Barack Obama: a de que as mudanças climáticas são uma séria ameaça aos EUA e ao planeta. Em fevereiro, John Kerry, Secretário de Estado dos EUA, classificou o fenômeno como uma arma de destruição em massa. “Quando penso em ameaças globais, como terrorismo, epidemias, pobreza e proliferação de armas de destruição em massa, também incluo a mudança climática nessa lista de perigos que não conhecem fronteiras. A mudança climática pode ser considerada uma arma de destruição em massa, talvez até a maior de todas”, afirmou. Já há algum tempo tem-se apontado que o aumento de conflitos pode ter entre suas causas o aquecimento global. Em 2013, a Nigéria afirmou que o avanço da desertificação, a elevação do nível do mar no delta do rio Níger e a diminuição acelerada do lago Chade têm provocado crises econômicas e alimentares que forçam os homens mais jovens a buscarem novas formas de se sustentar. “Muitos estão deixando suas ocupações como pescadores e fazendeiros e se juntando a grupos criminosos, incluindo o Boko Haram”, explicou o coronel Sambo Dasuki, conselheiro de Segurança Nacional da Nigéria. O Boko Haram é uma organização fundamentalista islâmica que deseja instalar nos estados do norte da Nigéria uma nova nação teocrática. Para isso, seus membros costumam se valer de atos terroristas contra a população civil e órgãos públicos. Em 2012, o grupo teria sido responsável por mais de 700 assassinatos. Fonte: Instituto CarbonoBrasil

Três anos do desastre de Fukushima promovem reflexão

O conteúdo do Instituto CarbonoBrasil possui direitos reservados, porém é liberado para organizações sem fins lucrativos desde que seja citada a fonte e incluída a URL para o portal. Em caso de dúvida, entre em contato. http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias3/noticia=736571#ixzz2w08uCGzj Aniversário do maior acidente nuclear desde Chernobyl é lembrado por todo o mundo e levanta questionamentos se essa fonte de energia é mesmo viável Esta terça-feira, 11 de março, marca os três anos em que os japoneses passaram por um dos episódios mais dolorosos de sua existência, o terremoto seguido de tsunami que matou mais de 18 mil pessoas e causou um dos piores acidentes ambientais do mundo na usina nuclear de Daichii, em Fukushima. Na época, a usina teve reatores derretidos e explosões que fizeram da catástrofe o pior desastre nuclear desde Chernobyl, mesmo sendo em um país extremamente desenvolvido economicamente como o Japão. Cerimônias e protestos estão sendo realizados ao redor do mundo e, em especial, na capital Tóquio, não apenas em tributo aos mortos, mas também em protesto para que não se esqueça do impacto monstruoso que um acidente como o de Daichii pode ter. Milhares de pessoas foram às ruas em Tóquio no domingo expressando a sua oposição aos planos do governo de religar os reatores ditos “seguros”. As usinas nucleares alimentavam quase um quarto da demanda por energia do país antes do desastre. O jornal The Telegraph entrou na usina danificada, descrevendo que, apesar da calmaria em relação ao caos que se instalou há três anos, o cenário ainda é precário, com corredores cheios de equipamentos quebrados e escombros. Os níveis de radiação baixaram significativamente desde então, mas os mais de 150 mil japoneses que foram obrigados a deixar as suas casas ainda permanecem isolados de suas vidas anteriores ao desastre. “Não é possível manter uma vida temporária para sempre”, disse à Reuters Ichiro Kazawa, 61 anos, que teve sua casa destruída pelo tsunami que também interrompeu a geração de energia na usina de Fukushima. Os depoimentos emocionados e indignados mostrados pela imprensa transparecem o quanto o acidente transformou as vidas dessas pessoas. Mesmo a 60 quilômetros da usina, os temores da radiação impedem que pais deixem seus filhos brincarem ao ar livre, reportou o The Telegraph. Mas o impacto na vida dos cidadãos ainda promete se arrastar por muito tempo. A usina deve enfrentar em torno de quatro décadas de esforços de limpeza, e ainda apresenta quantidades enormes de água e materiais contaminados sem destino certo. Parte da água radioativa, ainda que sob alegação de que os níveis de contaminação são baixos, está sendo, e ainda será por um bom tempo, liberada para o Oceano Pacífico através de vazamentos. Até cinco de março, mais de 400 mil toneladas de água contaminada estavam sendo estocadas em tanques – 400 toneladas de água radioativa são produzidas por dia. “Esquecer Fukushima torna ainda mais provável que tal desastre nuclear aconteça em outro lugar”, comentou Tatsuko Okawara, uma das milhares de vítimas do acidente no Japão, em entrevista ao Greenpeace. Infelizmente, não parece que ‘esquecer’ é a palavra certa para denominar os planos japoneses em relação à energia nuclear. Desde o acidente de Fukushima, o Japão desligou quase 50 reatores, passando a depender mais de fontes fósseis, como o carvão, e a apostar no desenvolvimento de energias renováveis. O governo, porém, nunca deixou de planejar a reativação dos reatores, e está trabalhando junto com as empresas que administram as usinas para tal. Religamento Além dos investimentos pesados necessários para o religamento – apenas na usina de Hamaoka, os planos para melhorar a estrutura, por exemplo, com a construção de um muro para conter tsunamis, já remontam a US$ 3 bilhões –, Tatsujiro Suzuki, vice-presidente da Comissão Atômica de Energia, ressaltou em entrevista à Bloomberg que é preciso uma mudança de mentalidade, desde os gestores até os arranjos instrucionais. Nessa linha, em julho de 2012, um relatório elaborado por uma comissão parlamentar japonesa criada para analisar a tragédia de Fukushima concluiu que a maior parte da responsabilidade pelo desastre está na realidade em uma combinação de leis fracas e de tráfico de interesses. Ou seja, o erro foi humano. A falta de transparência, tanto da parte do governo japonês quanto da empresa que administra a usina de Daichii, é uma das críticas mais frequentes. ONGs acusam o governo de tentar mascarar a real seriedade da situação. O Greenpeace aponta que a realidade nos mostra que a frequência do derretimento de reatores nucleares é de um a cada década e que ninguém está preparado para lidar com um acidente nuclear em grande escala, como mostrou Fukushima. Portanto, apesar de toda a tecnologia e investimentos monstruosos envolvidos na construção das usinas nucleares, um erro, por menor que seja, pode ter consequências catastróficas. A humanidade está preparada para pagar esta conta? Exemplo simbólico O desastre de Fukushima serviu para que alguns países, como a Alemanha, revissem a sua política energética e buscassem um caminho que não é o nuclear. Porém, além das novas usinas que ainda são planejadas em países como o Brasil e a China, o mundo tem que lidar com o problema das unidades antigas, que podem representar perigos iminentes. Assim, lembrando Fukushima, na segunda-feira ativistas dos escritórios nacionais e regionais do Greenpeace fizeram manifestações ao redor do continente europeu para chamar a atenção aos riscos dos reatores mais antigos. Na França, por exemplo, um grupo simbolicamente bloqueou a entrada da usina de Bugey e começou os trabalhos de ’’desmonte’’ da unidade, retirando a sinalização. Dos 151 reatores operacionais na União Europeia, 66 têm mais de 30 anos, 25 têm mais de 35 anos e sete ultrapassam 40 anos, superando a sua suposta vida útil, segundo a ONG, que enfatiza que, apesar das atualizações e reparos, suas condições gerais “irão deteriorar” em longo prazo. Ou seja, 44% dos reatores na Europa estão velhos demais para estarem ativos, criticou o Greenpeace, que criou uma campanha para desativar as unidades. Aqui no Brasil, a situação não é muito diferente. Em março de 2012, o Greenpeace divulgou um estudo que avalia a possibilidade de uma catástrofe nuclear acontecer em Angra 3 – que está em construção e deve entrar em operação em 2018, com potência de 1.405 megawatts. A conclusão do relatório foi de que, além de defasado, o reator da usina não está equipado com medidas de segurança presentes nos utilizados na Europa e nos Estados Unidos. Até 2011, o governo brasileiro tinha planos de construção de diversas usinas nucleares. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, chegou a dizer, em 2008, que o Brasil construiria uma usina nuclear por ano ao longo dos próximos 50 anos e que pacote começaria a sair do papel assim que o governo concluísse a contratação das obras de quatro novas usinas nucleares, que já haviam sido aprovadas. Em julho de 2011, quatro meses após o acidente de Fukushima, Lobão afirmou que a proposta de construção das quatro usinas nucleares no Brasil estava sendo reavaliada. De lá para cá, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) propôs o Projeto de Lei do Senado (PLS) 405/2011, que visa à suspensão pelo prazo de 30 anos da construção de novas usinas nucleares no país. Para Lobão, o país não pode abrir mão dessa alternativa de energia que, em sua avaliação, é eficiente na geração de energia. Durante o Fórum Social Temático, realizado na semana passada em Porto Alegre, o ativista da Coalizão por um Brasil Livre de Usinas Nucleares, Chico Whitaker, afirmou que a presidente Dilma Rousseff decidirá neste ano onde será construída a quarta usina nuclear do país, segundo ele, possivelmente nas margens do Rio São Francisco. “Trata-se de uma autêntica loucura humana... um acidente com uma usina dura milhares de anos [até que a radioatividade volte a níveis aceitáveis]”, enfatizou Whitaker, lembrando do desastre japonês e de Chernobyl. http://www.institutocarbonobrasil.org.br/

O que é o ICMS Ecológico

A ideia de pagamento por serviços ambientais é remunerar aquele que, direta ou indiretamente, preserva o meio ambiente. Isso significa recompensar quem ajuda a conservar ou produzir serviços ambientais mediante a adoção de práticas que privilegiem a manutenção de biomas. Para que esse novo mercado faça sentido, naturalmente a preservação do meio ambiente deve gerar mais benefícios econômicos do que a sua destruição. Nesse contexto está o ICMS Ecológico. O ICMS Ecológico é um mecanismo tributário que possibilita aos municípios acesso a parcelas maiores que àquelas que já têm direito, dos recursos financeiros arrecadados pelos Estados através do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS, em razão do atendimento de determinados critérios ambientais estabelecidos em leis estaduais. Não é um novo imposto, mas sim a introdução de novos critérios de redistribuição de recursos do ICMS, que reflete o nível da atividade econômica nos municípios em conjunto com a preservação do meio ambiente. A Constituição, a fim de garantir a autonomia financeira aos municípios, bem como a descentralização do poder público, estabeleceu no artigo 158, IV, que vinte e cinco por cento (25%) do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) deverá ser repassando para os municípios. Ainda conforme o art. 158, parágrafo único, do montante acima 75% devem ser distribuídos conforme critérios estabelecidos na Constituição e 25% podem ser distribuídos segundo critérios estabelecidos conforme lei estadual. Os Estados vêm utilizando a repartição tributária do ICMS como forma de estimular ações no âmbito dos municípios, na medida em que possibilita o incremento de suas receitas, com base em critérios que refletem na melhoria na qualidade de vida da coletividade. Esta oportunidade legal possibilitou a adoção de critérios ambientais na distribuição destes 25%. No início, o ICMS Ecológico nasceu como uma forma de compensar os municípios pela restrição de uso do solo em locais protegidos (unidades de conservação e outras áreas de preservação específicas), uma vez que algumas atividades econômicas são restritas ou mesmo proibidas em determinados locais a fim de garantir sua preservação. Hoje, uma visão mais ampla demonstra que é um ótimo meio de incentivar os municípios a criar ou defender a criação de mais áreas protegidas e a melhorar a qualidade das áreas já protegidas com o intuito de aumentar a arrecadação. Municípios que preservam suas florestas e conservam sua biodiversidade ganham uma pontuação maior nos critérios de repasse e recebem recursos financeiros a título de compensação pelas áreas destinadas à conservação, e, ao mesmo tempo, um incentivo para a manutenção e criação de novas áreas para a conservação da biodiversidade. O Paraná foi o primeiro estado brasileiro a instituir o ICMS Ecológico, em 1989. A seguir vieram os Estados de São Paulo (1993), Minas Gerais (1995), Amapá (1996), Rio Grande do Sul (1997), Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Mato Grosso (2000), Tocantins (2002), Acre (2004), Rio de Janeiro, Ceará (2007) e Rondônia (1997). Hoje, 18 dos 26 Estados brasileiros já adotam o mecanismo, de acordo com o portal www.icmsecologico.org.br, criado em 2009 com o objetivo de divulgar informações sobre o ICMS Ecológico nos estados brasileiros. Uma iniciativa da The Nature Conservancy (TNC), em parceria com Conservação Internacional (CI) e Fundação SOS Mata Atlântica, o portal serve como referência para pesquisadores, estudantes, gestores públicos, sociedade civil organizada e outros profissionais com interesse no tema. Portal ICMS Ecológico

Copa deve gerar 640 t de lixo

As 64 partidas da Copa do Mundo do Brasil devem gerar, aproximadamente, 640 t de lixo, sendo que metade desse volume será de resíduos sólidos recicláveis. Para reutilizar 320 t de materiais, a Coca-Cola, uma das patrocinadoras do evento, está capacitando 840 catadores para atuar nas 12 cidades-sede da competição. Pela primeira vez, o programa é implantado em um Mundial da Fifa. Depois de Natal, foi a vez de Belo Horizonte receber o treinamento, ontem. As cooperativas da Reciclagem dos Catadores da Rede Economia Solidária (CataUnidos) e Central Rede Solidária dos Trabalhadores de Materiais Recicláveis (RedeSol) foram selecionadas para participar do projeto. O estádio terá entre 200 e 250 coletores de 180 l espalhados pela esplanada e corredores e outras 400 caixas de papelão de 100 l que serão colocadas em áreas VIPs, camarotes e escritórios administrativos. A estimativa é que cada jogo gere 5 t de lixo reaproveitável. É quase a mesma quantidade que um dia de Carnaval na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. Na Copa das Confederações, no ano passado, foram recolhidos um total 70 t de materiais sólidos nas 16 partidas. Os catadores vão atuar antes, durante e depois dos jogos com equipes de 30 a 40 pessoas. Todo o material será levado para áreas-satélites e, depois, encaminhado para a central de triagem do estádio. O lixo, então, vai de caminhão para as cooperativas, onde será pesado e prensado e, assim, destinado à indústria de transformação. A grande maioria dos materiais é de garrafas plásticas, latas de alumínio e copos retornáveis. No caso do lixo orgânico, ele será coletado pela empresa de limpeza da operadora do estádio. Coleta seletiva. A iniciativa quer estimular a coleta seletiva de lixo nas cidades-sede da Copa. Para fomentar a prática, os telões passarão mensagens de orientação. Além disso, as lixeiras de policarbonato transparente nas cores verde (para resíduos recicláveis) e cinza (para resíduos não recicláveis) serão doadas aos estádios. A padronização já atende à Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída em 2010. Ao comer o famoso tropeirão, por exemplo, o prato de isopor deve ser depositado no coletor cinza, já que possui sobras de matéria orgânica. Itaquerão A Prefeitura de São Paulo não contribuirá com um centavo para as estruturas extras para o Itaquerão receber a abertura da Copa. Com isso, o Corinthians terá de viabilizar entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões. Espanha define 26 de maio para início da concentração Madri, Espanha. Atual campeã mundial, a Espanha confirmou oficialmente ontem que começará a sua concentração para a Copa em 26 de maio. Também foi anunciado que, antes de embarcar para o Brasil, a seleção espanhola fará um amistoso com a Bolívia, quatro dias depois, no estádio Sánchez-Pizjuán, em Sevilha. Na próxima quarta-feira, a Espanha fará um amistoso contra a Itália, em Madri, também já visando à Copa. Hoje, o técnico da Espanha, Vicente Del Bosque, anunciará a lista dos convocados. Integrante do Grupo B do Mundial a ser realizado no Brasil, a seleção espanhola estreia na Copa contra a Holanda, em 13 de junho, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Também terá como rivais na primeira fase o Chile, em 18 de junho, no Maracanã, no Rio, e a Austrália, cinco dias depois, na Arena da Baixada, em Curitiba. http://www.otempo.com.br/

Uma capa para celular que recarrega a bateria?

Vibração energética A bateria de um telefone celular foi recarregada simplesmente deixando o aparelho sobre o assento de um carro em movimento. Yanchao Mao, da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, conseguiu o feito revestindo o celular com uma película capaz de gerar eletricidade das vibrações do carro. O dispositivo é um tipo de equipamento já bastante conhecido - um nanogerador - que usa materiais piezoelétricos para transformar forças mecânicas em eletricidade. O diferencial é que o material desenvolvido por Mao mostrou-se extremamente prático, a um passo de ser incorporado, por exemplo, em uma capa para celular. Nanogerador polimérico mesoporoso A equipe usou um polímero piezoelétrico comum, chamado fluoreto de polivinilideno, ou PVDF, mas o transformou em uma estrutura porosa, uma espécie de esponja. Os poros grandes, criados incorporando partículas no polímero e depois dissolvendo-as, tornam o material sensível às menores vibrações. E, mesmo sendo esponjoso, o material pode ser fatiado em películas muito finas, adequadas para revestir os aparelhos que ele pretende alimentar. Eletrodos finos postos nos dois lados das películas esponjosas permitem que o "nanogerador polimérico mesoporoso" possa ser aplicado em qualquer superfície, mesmo irregulares ou curvas, incluindo a pele humana. "Acreditamos que este desenvolvimento pode ser a solução para a criação de aparelhos eletrônicos pessoais com autorrecarregamento," disse o professor Xudong Wang, cuja equipe já havia criado um nanogerador que gera eletricidade a partir da respiração. Site Inovação Tecnológica

Plástico reciclado vira tijolo

Ecomat são blocos de construção de porte industrial, 100% reciclados. Esses tijolos coloridos para entrelaçar são leves, resistentes e podem ser usados para construir praticamente qualquer estrutura que você pensar. Cada tijolo tem 33 centímetros de comprimento por 25 de altura. Para montar uma casa, basta ir encaixando um no outro. Como são leves e dispensam materiais como vigas de metal e cimento, os tijolos exigem menos transporte e processos industriais - o que alivia a emissão de poluentes no ambiente. Os fabricantes garantem que os tijolos oferecem isolamento térmico e acústico. E até proteção contra terremotos.

Quase 40% da água limpa se perde antes de chegar ao consumidor no Brasil

No centro mais populoso do Brasil, São Paulo, uma força-tarefa tenta manter a normalidade no fornecimento de água. Em março, o Sistema Cantareira, que abastece metade da população da região metropolitana da capital, registrou o menor índice nos reservatórios desde 1974, quando o complexo começou a funcionar. Governos e operadoras apelam ao consumidor e oferecem bônus para quem economizar em casa. Mas não é o consumidor comum o maior responsável pelo desperdício de água limpa, e sim as operadoras do serviço. A maior perda acontece antes mesmo de a água tratada chegar às casas. Atualmente, em média, 38,8% da água é perdida entre a saída da estação de tratamento e a entrada nas casas. “Não sabemos exatamente onde e como”, diz Osvaldo Garcia, secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, sobre o desperdício. “Fica a cargo de cada prestadora e da agência reguladora de cada região analisar o seu desempenho.” Os números do desperdício são de 2011. Anualmente, operadoras do serviço enviam seus dados ao Sistema Nacional de Informação de Saneamento (SNIS), que compila as informações. A declaração dos números por parte das empresas não é compulsória. “É obrigatório da seguinte maneira: quem não envia dados não tem acesso a verbas federais”, complementa Garcia. Os números do ano passado estão em fase final de análise e devem ser divulgados em abril. A expectativa é de que o desperdício caia para 37%. Um índice ainda elevado. “Mas os números estão em queda. Em 2006, era de 43,8%”, aponta Garcia. Líder em desperdício – “Apesar da redução, esses valores continuam altos. Em Tóquio, essa perda está em torno de 7%”, critica Wilson de Figueiredo Jardim, coordenador do Laboratório de Química Ambiental da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Enquanto no Brasil, o volume perdido chega a 70% em algumas cidades da região Norte. Mesmo se a economia feita pela população for significativa, a quantidade pouco deve refletir no nível dos reservatórios, lembra Jardim. O comportamento brasileiro segue a tendência mundial: o consumo doméstico de água representa apenas 8% da demanda mundial. A liderança do ranking é da agricultura – a atividade econômica é responsável por 72% da água consumida no país. Segundo o SNIS, 91% dos municípios brasileiros enviaram ao órgão os dados sobre desperdício. Para especialistas que acompanham o setor, no entanto, os valores declarados são, muitas vezes, apenas estimativas feitas pelas empresas, pois algumas concessionárias não sabem a quantidade exata da sua produção. Sem medidores que determinem valores exatos, a perda pode ser bem maior que o declarado. “Muitos valores são omitidos. Eles não sabem o quanto perdem de água, porque cerca de 90% das companhias não têm medidores na entrada e saída da estação, então estimam o volume produzido. E muitos mentem para conseguir financiamentos”, afirma o presidente do Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Sindcon), Giuliano Dragone. As perdas ocorrem devido a vazamentos na rede e transbordamento de reservatórios, ocasionados por falta de manutenção e de investimentos nos sistemas, além da má gestão, aponta Wilson de Figueiredo Jardim, da Unicamp. Grande parte dessa perda poderia ser estancada com investimentos em renovação das redes e equipamentos de controle. “O setor privado sabe que a perda é sinônimo de ineficiência. As empresas privadas investem muito em automação e em setorização da rede”, alega o presidente do Sindcon. O setor privado atende a 10% da população brasileira, 70% dos consumidores pagam a companhias estaduais pelo fornecimento de água e 20% a órgãos municipais. Dragone cita os exemplos das cidades de Limeira e Palestina, no interior de São Paulo, onde em poucos anos houve grandes avanços na redução desse volume. “Em 1995, Limeira tinha perdas na ordem de 45% e quatro anos após a concessão esse valor caiu para 17%. Em Palestina era de quase 50% e, em três anos, conseguiu-se reduzir para 15%”, conta. Bolso do consumidor – Não são as empresas que arcam com os custos da perda. O consumidor é quem acaba pagando a conta, pois esse valor está incluso na tarifa. “Se as operadoras de água não recebessem pelo desperdício, certamente esse quadro seria muito diferente. Mas elas estão numa posição extremamente cômoda porque perdem água e recebem por ela”, afirma Jardim. Na opinião do pesquisador, para mudar esse cenário os governos deveriam fixar metas realistas de redução e buscar o comprometimento das prestadoras de serviço com esse objetivo, além de reforçar a fiscalização. No modelo atual, não existe um órgão federal para fiscalizar as perdas – o serviço é feito por agências reguladoras estaduais e municipais. Mesmo que as empresas cortem o desperdício de água, especialistas não acreditam que a economia seja revertida ao consumidor. “A redução da perda permite sanar problemas de caixas das empresas. A empresa vai conseguir ter uma boa gestão, economizar com a redução e sobrará dinheiro para investir. Reduzir tarifa é complicado, mas melhorar o serviço para a população é possível”, afirma Dragone. Para reduzir o desperdício, Osvaldo Garcia, do Ministério das Cidades, não acredita que uma fiscalização mais intensa seja a melhor saída. “Tem que haver investimento por parte da concessionária. Ele tem que investir pra diminuir essa perda”, sugere. (Fonte: Terra)

sábado, 8 de março de 2014

Orangotangos são vítimas de prostituição na Ásia

A prostituição de orangotangos é mais comum do que você imagina. Em alguns países da Ásia, as fêmeas são frequentemente encontradas acorrentadas e sofrem com graves abusos sexuais. Em 2012, aconteceu o caso mais emblemático, quando a fêmea de orangotango chamada Pony foi encontrada raspada, lavada, perfumada e com batom nos lábios. Estava acorrentada a uma cama para permitir que clientes de um bordel no centro de Bornéu (Indonésia) pudessem abusá-la. Libertar Pony não foi uma tarefa fácil. Em entrevista para a revista Taringa, a veterinária espanhola Karmele Llano afirmou que a equipe de resgate foi ameaçada com facas. Foi preciso de mais de 30 agentes da polícia para ajudar no resgate. Depois de um período no centro de reabilitação da BOS, Pony foi levada à ilha fluvial Bangamat, onde vive com outros seis orangotangos. Bangamat é uma das três ilhas usadas para a reintegração dos macacos. Infelizmente, a história de Pony não é um caso a parte. A prostituição de orangotangos é um problema generalizado não só em Bornéu, mas também na Tailândia. Muitas vezes, traficantes matam as mães para pegar os filhotes quando eles são muito jovens. Orangotangos são encontrados na Ásia, em Sumatra e Bornéu. Segundo a associação Orangutan Conservancy, há apenas 20 mil orangotangos no mundo. Esse é um sinal de que o animal pode ser extinto em apenas 10 anos, caso continuem a acontecer casos como o de Pony. Segundo um relatório da associação, esta é uma das mais graves ameaças à sobrevivência da espécie, junto com o tráfico de orangotangos como animais de estimação. A BOS realiza campanhas constantes de conscientização. Os interessados en doações em prol dos orangotangos podem acessar a página no Facebook da organização. (Fonte: Info Online)

Asteroide passará entre a Terra e a Lua

Um asteroide do tamanho de um campo de futebol está prestes a passar bem perto da Terra, mas não deve se chocar ou provocar qualquer dano ao planeta, informou a Nasa nesta quarta-feira. Chamado de 2014 DX110, o asteroide fará parte de uma classe rara de objetos que chegará mais perto do planeta do que a Lua, e passará colado à Terra por volta das 21h00 GMT (18h00 de Brasília), informou a agência espacial. “Assim como acontece cerca de 20 vezes por ano, de acordo com os recursos de detecção disponíveis, um conhecido asteroide passará nesta quarta-feira com segurança mais perto da Terra do que a distância entre o planeta e a Lua”, declarou a Nasa em seu site. Sua distância mínima em relação à Terra será de cerca de 350 mil quilômetros, um pouco mais perto do que a distância lunar média, de 385 mil quilômetros. Acredita-se que o asteroide tenha 100 metros de diâmetro, ou 30 metros. A Nasa descobriu o objeto como parte de seus esforços de monitoramento de asteroides, chamado de Near-Earth Object Observations Program. (Fonte: UOL)

Aquecimento global pode submergir 136 patrimônios mundiais, diz estudo

Pesquisadores alemães alertam que, caso emissões de gases de efeito estufa continuem no ritmo atual, um quinto dos monumentos e locais protegidos pela Unesco desapareceriam nos próximos dois mil anos. O aumento dos níveis dos mares devido ao aquecimento global pode levar, nos próximos dois mil anos, ao desaparecimento de mais de 130 dos cerca de 750 Patrimônios Mundiais da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), alerta um estudo divulgado nesta quarta-feira (05/03). Segundo o estudo do Instituto de Pesquisa das Consequências Climáticas de Potsdam (PIK) e da Universidade de Innsbruck, patrimônios culturais como a Estátua da Liberdade, a Torre de Londres e o Centro Histórico de Olinda serão submersos caso a temperatura continue aumentando como no século passado e leve a uma elevação de 1,8 metro do nível dos mares. “Se não limitarmos as mudanças climáticas, no futuro os arqueólogos terão que procurar uma grande parte de nossos patrimônios culturais no mar”, afirma o pesquisador Ben Marzeion, da Universidade de Innsbruck e um dos autores do estudo. Um aquecimento menor também já é uma ameaça para uma boa parte desses locais. O aumento de apenas 1 grau na temperatura seria suficiente para colocar em risco a existência de 40 dos Patrimônios Mundiais da Unesco. “A temperatura global média aumentou cerca de 0,8 grau em comparação com a era pré-industrial. Se as emissões de gases do efeito estufa crescerem como ocorreu até o momento, devemos calcular um aquecimento global de até 5 graus no final do século”, aponta o pesquisador do PIK Anders Levermann, coautor do estudo. A elevação do nível do mar também será responsável por uma diminuição considerável da superfície terrestre. Os pesquisadores acreditam que com um aumento de 3 graus 12 países perderiam mais da metade de seus territórios. A maioria deles está localizada no Sudeste Asiático. Além disso, outros 36 países perderiam até 10% de sua área terrestre. Esse aquecimento atingiria também 7% da população mundial, afetando principalmente quem vive em China, Índia, Bangladesh, Indonésia e Vietnã. Para o estudo, os pesquisadores analisaram, com ajuda de uma simulação no computador, o aumento do nível do mar nos próximos dois mil anos, levando em consideração consequências diferentes para cada região. Um aumento tão grande no volume do oceano, como o esperado, mudará até o campo gravitacional da Terra. Dessa maneira a elevação do nível do mar não será igual em todo o planeta. (Fonte: Terra)

Uso de paracetamol na gravidez pode levar a déficit de atenção e hiperatividade nos filhos

Paracetamol (ou acetaminofeno), encontrado em diversos remédios como Excedrin e Tylenol, fornece alívio para dores de cabeça e dores musculares. Quando usado adequadamente, é considerado na sua maioria inofensivo. Nas últimas décadas, a droga tornou-se o medicamento mais comumente usado por mulheres grávidas para febres e dores. Agora, um estudo de longo prazo feito pela Universidade da Califórnia em Los Anegeles (EUA), em colaboração com a Universidade de Aarhus, na Dinamarca, tem levantado preocupações sobre o uso do paracetamol durante a gravidez. O estudo mostrou que tomar a droga durante a gravidez está associado a um risco maior de crianças com transtorno hiperquinético ou hipercinético, uma forma particularmente grave do transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). TDAH, um dos transtornos neurocomportamentais mais comuns em todo o mundo, é caracterizado por desatenção, hiperatividade, aumento da impulsividade e desregulação motivacional e emocional. “As causas do TDAH e transtorno hipercinético não são bem compreendidas, mas ambos fatores ambientais e genéticos contribuem claramente”, disse Beate Ritz, uma das autores sêniores do estudo. “Sabemos que tem havido um rápido aumento em distúrbios neurológicos, incluindo TDAH, ao longo das últimas décadas, e é provável que o aumento não seja apenas atribuído a melhores diagnósticos ou sensibilização dos pais. É provável que existam componentes ambientais também”. Por conta disso, os pesquisadores resolveram procurar causas ambientais evitáveis que poderiam desempenhar um papel na doença. Parte da neuropatologia pode já estar presente no momento do nascimento, fazendo com que a exposição durante a gravidez e/ou infância fosse de interesse particular. Como o paracetamol é o medicamento mais comumente usado para dor e febre durante a gravidez, os cientistas focaram nele. O estudo Os pesquisadores usaram um estudo nacional dinamarquês sobre gestações que incide especialmente sobre os efeitos colaterais dos medicamentos e infecções. Eles estudaram 64.322 crianças e mães com dados de 1996 a 2002. O uso do paracetamol durante a gravidez foi determinado por meio de entrevistas telefônicas realizadas até três vezes durante a gravidez, e seis meses após o parto. Os pesquisadores acompanharam os pais até quando seus filhos atingiram a idade de 7 anos, perguntando sobre os problemas comportamentais das crianças através de um questionário padrão que avalia cinco domínios, incluindo sintomas emocionais, problemas de conduta, hiperatividade, relações entre pares e comportamento social. Além disso, obtiveram diagnósticos de transtorno hipercinético entre as crianças do estudo a partir de registros de hospitais dinamarqueses. Mais da metade de todas as mães relataram o uso de paracetamol durante a gravidez. Os pesquisadores descobriram que as crianças cujas mães usaram a droga tinham um risco 13 a 37% maior de receber um diagnóstico hospitalar de distúrbio hipercinético, ser tratado com medicamentos de TDAH ou apresentar comportamentos de TDAH aos 7 anos. Quanto mais tempo o paracetamol foi tomado – ou seja, nos segundo e terceiro trimestres de gravidez -, mais fortes foram as associações. Os riscos foram elevados para 50% ou mais quando as mães tinham usado o analgésico comum por mais de 20 semanas na gravidez. Conclusão “Sabe-se a partir de dados obtidos em estudos com animais que o paracetamol é um disruptor hormonal, e exposições hormonais anormais na gravidez podem influenciar o desenvolvimento cerebral do feto”, disse Ritz. Paracetamol pode atravessar a barreira placentária, por isso é plausível que a droga possa interromper o desenvolvimento do cérebro fetal, interferindo com hormônios maternos ou através de neurotoxicidade, como a indução de estresse oxidativo, que pode causar a morte de neurônios. “Precisamos de mais pesquisas para verificar estes resultados, mas se eles se mostrarem verdadeiros, então o paracetamol não deve mais ser considerado uma droga segura para o uso durante a gravidez”, disse o Dr. Jørn Olsen, outro autor sênior do estudo. [ScienceDaily]

O seu óleo de cozinha usado pode ser o asfalto do futuro

Você já leu há algum tempo aqui no HypeScience que a era do petróleo parece viver seus últimos 50 anos. Se ele continuar sendo usado da forma como é hoje, que aliás vai muito além de fazer asfalto, esse recurso simplesmente irá acabar. E um indicativo de que esta previsão é correta é o preço dos combustíveis derivados que, como você pode ter reparado com o decorrer dos anos, só aumenta. Sabendo que esse fato já tem lugar marcado na história que ainda não aconteceu, pesquisadores ao redor do mundo inteiro passaram a praticamente morar dentro de seus laboratórios para encontrar uma alternativa viável, social, prática e financeiramente, para substituir o petróleo à altura. Tanto que já ouvimos falar de coisas como combustível a partir do ar, de nanoárvores e da descoberta de alguns superinsetos que geram biocombustível. Isso tudo só prova que a máxima é verdadeira: quem procura, acha. Se o petróleo acabar, não serão apenas os combustíveis que precisarão se adaptar. Porque, como já dissemos, a presença do petróleo em nossas vidas é mais forte do que você imagina. Poderíamos citar pelo menos 10 produtos do nosso dia a dia que são feitos com petróleo. Sendo que um deles é o asfalto. Para resolver esse problema em particular, Haifang Wen, professor assistente de Engenharia Civil na Universidade Estadual de Washington, nos Estados Unidos, parece ter encontrado uma solução brilhante – ele desenvolveu um jeito de usar óleo de cozinha para fazer um novo tipo de asfalto, tão eficiente quanto o que conhecemos hoje. E ainda pode tornar o processo de construção de estradas muito mais barato. “Em geral, uma estrada de 1 milha (1,61 km) em uma área rural custa pouco menos de 1 milhão de dólares (mais de R$ 2 mi) para ser construída. Com a tecnologia do óleo de cozinha usado, podemos reduzir a cobertura de asfalto para menos de 200 dólares (cerca de R$ 470), tornando a construção muito mais barata”, explica Wen. Depois de quatro anos trabalhando com um químico e “ajustando a receita”, Wen está confiante de que seu “bioasfalto” é tão bom quanto o asfalto de petróleo, e ainda tem o bônus de ser sustentável. [phys]

Reciclagem de aerossol

Sempre dizemos que não existem materiais não recicláveis e sim não reciclados por falta de viabilidade econômica, conhecimento ou de vontade política. O artigo, do Engenheiro Químico Marcos Galego Navarro, nos ajuda a conhecer um processo que consta em todas as tabelas de não recicláveis, a reciclagem de aerossóis Os Aerossóis fornecem um meio prático de armazenar e dispensar uma vasta gama de produtos: pessoais, domésticos, médicos, técnicos e de uso industrial."Os aerossóis não são apenas recicláveis, mas são uma forma amigável ao consumidor de embalagens para produtos especiais." Depois de firmar-se o Protocolo de Montreal se deixou de usar os CFC’s (clorofluorcarbonos) como gás propelente, contudo, até hoje, há aqueles que não sabem que o aerosol moderno funciona com hidrocarbonetos, Ar, Nitrogênio, acusando-o de empregar CFC’s. Por outro lado a quem afirme que por sua constituição não é possível sua reciclagem. Esta, como a ideia anterior, são estigmas sem fundamento. Os aerossóis são iguais a outros recipientes é possível reciclá-los em condições adequadas de segurança. Somente no Brasil, o consumo aproximado deste produto é de 415 milhões de aerossóis, sendo que apenas 1% deste total segue para o seu destino correto que é a reciclagem. Recuperando aerossóis vazios, podemos prestar uma valiosa contribuição para a reciclagem e fazer assim, como em muitos países. Setenta e cinco por cento (75%) de todas as cidades E.U.A. agora incluem aerossóis vazios pós-consumo nos seus programas de reciclagem, abrangendo 138 milhões de pessoas. “Sem dúvida nenhuma a industria aerossolista de primeiro mundo se distingue pela não utilização de CFCs como propelente e por reciclar envases vazios e defeituosos”. Então, como você pode incluir seus aerossóis para reciclagem? - Esvazie a embalagem. De maneira alguma descarte sem que tenha dispensado todo o seu conteúdo. Nos aerossóis, os conteúdos são hermeticamente embalados, não irão estragar ou evaporar, eles podem ser utilizados e armazenados durante longos períodos de tempo; - Não fure ou amasse as latas de aerossóis; - Se houver coleta seletiva em sua cidade, você pode remover as partes plásticas (tampa, atuador), separando o plástico do metal nos recipientes adequados. Se não houver coleta seletiva, mantenha a embalagem junto com outros recicláveis, separado-a dos resíduos orgânicos; - Mantenha os aerossóis afastados das fontes de ignição. Embora gases inflamáveis possam ser liberados de dentro da lata, testes mostram que qualquer atmosfera inflamável dissipa muito rapidamente no ar. Hoje em dia existem vários equipamentos para se fazer à reciclagem de aerossóis. Um deles é um sistema unitário que perfura as latas e captura concentrado e propelentes em um tambor que retém os VOC’s (Volatile Organic Compounds ou Compostos Orgânicos Voláteis) liberando os gases para atmosfera. Requer uma área aberta para evitar qualquer fonte de ignição. No mercado americano há outros equipamentos mais completos que consistem em máquinas automáticas compactadoras de latas de aerossol, que esvazia o conteúdo e as prensa. É a prova de explosão faz, a perfuração e esvaziamento para captação dos ingredientes, para liberação dos gases na atmosfera. Tendo previamente um sistema de retenção e filtração de partículas. Este equipamento pode processar até 250 latas por hora. Marcos Galego Navarro é Engenheiro Químico e entusiasta da cultura aerossolista. Pode ser contatado no endereço: mgnavarro@bol.com.br

PET vira tecido

O uso do PET na reciclagem é diverso. Pode-se fazer muita coisa com essa matéria-prima, mas um dos destinos mais comuns é se transformar em fibra de poliéster PET é o melhor e mais resistente plástico para fabricação de garrafas e embalagens. Devido às suas características o PET mostrou ser o recipiente ideal para a indústria de bebidas em todo o mundo (as famosas garrafas de refrigerantes). Porém, com o aumento do consumo, surgiu um grande desafio a ser resolvido: O que fazer com as embalagens já utilizadas e descartadas, que poluem de forma indiscriminada o nosso planeta? Desde que o conceito de reciclagem surgiu, décadas atrás, a preservação do meio ambiente tornou-se o seu principal objetivo. Nesse sentido, a coleta e a reciclagem da embalagem PET tem sido incentivada cada vez mais, permitindo o uso da matéria original para a fabricação de diversos produtos. Um dos mais interessantes é produção de fibras de poliéster. Essas fibras estão sendo largamente utilizadas na indústria têxtil e nas confecções. Acompanhe um pequeno passo a passo para entender como uma embalagem de garrafa se transforma em tecido: As garrafas Pet são recolhidas por catadores, e enviadas em fardos para a reciclagem Depois de passar por um processo de seleção, lavagem, moagem e secagem, o Pet resulta num produto chamado Flake O Flake é fundido à 300ºC, e filtrado para eliminar resíduos sólidos, pedras e metais Depois de resfriado com água, o Pet é granulado (chips verdes de garrafas verdes) Chips naturais de garrafa transparente. Depois de misturados, os chips passam por um processo de extrusão à 300ºC, transformando-se em pasta. São enviados para uma bomba, passando por microfuros, onde são lubrificados e reunidos em tambores. Microfuros onde são determinados os títulos (espessura da fibra). Saindo dos tambores são reunidos e passam por um processo de estiragem. Processo de estiragem e termofixação. Depois da termofixação, as fibras saem molhadas, passando em seguida por um secador. Depois de secas, as fibras passam pelo processo de carda. As fibras são embaladas em fardos, prontas para suas diversas transformações: fios, enchimentos de travesseiros, tapetes, carpetes para linha automotiva e residencial, etc.

Vírus gigante de 30 mil anos ‘volta à vida’

Um vírus que estava adormecido há 30 mil anos teria ”ganhado vida” novamente, segundo cientistas da Universidade de Aix-Marseille, na França. Ele foi encontrado na Sibéria, em uma camada profunda de permafrost, o solo encontrado na região do Ártico formado por terra, gelo e rochas permanentemente congelados. Após ter sido descongelado, o vírus voltou a se tornar contagioso. Os cientistas afirmam que não há risco de o contágio representar algum perigo para humanos ou animais, mas alertaram para o possível risco para humanos de outros vírus infecciosos que podem ser liberados com o eventual descongelamento do permafrost. O estudo foi divulgado na publicação especializada Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). ”Essa é a primeira vez que vemos um vírus permanecer contagioso após tanto tempo”, disse o professor Jean-Michel Claverie, da Centro Nacional de Pequisa Científica (CNRS, na sgila orginal em francês), da Universidade de Aix-Marseile. Enterrado – O antigo vírus foi descoberto enterrado a trinta metros do solo congelado. Chamado Pithovirus sibericum, ele pertence a uma categoria de vírus descoberta há dez anos. Eles são tão grandes que, diferentemente de outros vírus, podem ser vistos ao microscópio. E este, que mede 1,5 micrômetros de comprimento, é o maior já encontrado. A última vez que ele infectou um organismo foi há mais de 30 mil anos, mas no laboratório ele foi ‘reativado’. Os testes mostraram que o vírus ataca amebas, que são organismos monocelulares, mas não infecta humanos ou animais. ”Ele entra na célula, se multiplica e, por fim, mata a célula. Ele é capaz de matar a ameba, mas não infecta uma célula humana”, afirmou Chantal Abergel, co-autora do estudo e também integrante do CNRS. Mas os pesquisadores acreditam que outros agentes patogênicos mortais possam ter ficado presos no permafrost da Sibéria. ”Estamos estudando isso por meio de sequenciamento do DNA que está presente nessas camadas. Essa é a melhor maneira de descobrir o que existe de perigoso nessas camadas”, afirmou Abergel. Ameaça – Os pesquisadores dizem dizem que essa região está ameaçada. Desde a década de 70, o permafrost vem perdendo sua espessura e projeções de mudanças climáticas sugerem que ele irá recuar ainda mais. Como ele vem se tornando mais acessível, o permafrost já está sendo, inclusive, visado como fonte de recursos, devido aos ricos recursos naturais que possui. Mas o professor Claverie adverte que expor camadas profundads poderá criar novas ameaças de vírus. ”É uma receita para o desastre”, afirmou. Segundo ele, a mineração e a perfuração farão com que as antigas camadas sejam penetradas ”e é daí que vem o perigo”. Ele disse à BBC que antigas variantes de varíola, que foi erradicada há 30 anos, poderiam se tornar ativas novamente. ”Se for verdade que esses vírus sobrevivem da mesma maneira que vírus da ameba sobrevivem, então a varíola pode não ter sido erradicada do planeta, apenas de sua superfície”, afirmou Claverie. Mas ainda não está claro se todos os vírus podem se tornar ativos novamente, após terem permanecido congelados por milhares ou mesmo milhões de anos. (Fonte: G1)

Isopor na construção civil

O isopor é formado por pérolas de espuma de EPS com diâmetros que variam de 1 a 8 mm aproximadamente. Todo isopor descartado poderá ser moído e reaproveitado com facilidade. Usando isopor com cimento, areia e água em proporções e numa sequência específica de mistura, pode-se obter concreto leve para uso na construção civil, desde que não haja exigência de resistência a grandes esforços. Esse tipo de concreto pode ser usado com boa redução de peso em elementos das edificações. Além do baixo peso, suas qualidades isolantes ampliam sua utilização dando um grande passo a caminho da industrialização de componentes da construção civil. O fato do EPS praticamente não absorver água e ter um acabamento homogêneo, possibilita o uso do concreto leve em outros elementos arquitetônicos e de paisagismo, abrindo inúmeras possibilidades de uso do concreto com isopor. Hoje a mais comum é na regularização de lajes, que em alguns casos, pela espessura necessária, não poderia ser feito com outro material. Para quem tem fácil acesso ao isopor descartado, o "concreto leve", além de versátil, é economicamente vantajoso. Prefeituras que contam com coleta seletiva de lixo podem utilizar o EPS moído na produção de concreto leve para calçadas, quadras esportivas, bancos de jardim, vasos, balaústres, casas pré-fabricadas, enfim, quase tudo que se faz com concreto, exceto estruturas. http://www.setorreciclagem.com.br/