Em Londres, o sistema de coleta de lixo oferece um exemplo de sucesso. E a receita básica do projeto é o uso do humor.
Elas agradecem, aplaudem, até cantam para o cidadão que deposita o lixo no lugar certo. São lixeiras educadas.
“Eu pensava que já tinha visto tudo na vida, mas isso é surpreendente”, diz uma senhora.
Surpreendente e engraçado. Um músico brasileiro que mora em Londres mal acreditou no que ouviu. “Me pegou de surpresa. Mas achei interessante. Com certeza, é uma boa iniciativa”, diz.
O projeto começa em Londres, com 30 latas de lixo espalhadas pelos principais parques da cidade. E até julho do ano que vem os recipientes falastrões deverão estar presentes em todo o país, divertindo e, sobretudo, incentivando as pessoas a botar o lixo no lugar dele.
A ideia foi da artista plástica inglesa Colette Hiller, que dirige uma organização não governamental destinada a descobrir formas de tornar a vida dos britânicos mais divertida. Depois de promover a instalação de 100 mesas de ping pong nos parques de Londres, surgiram as latas tagarelas.
“Por que deixar que as coisas corriqueiras continuem triviais se podemos torná-las mais atrativas e mais interessantes?”, ela se pergunta.
Segundo a arquiteta, as prefeituras e empresas locais bancam o projeto. E o resultado é garantido. Um levantamento do sistema de limpeza urbana mostra que as lixeiras falantes coletam três vezes mais lixo do que as latas comuns. Aplausos para a cidadania.
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