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domingo, 16 de outubro de 2011

Doença misteriosa mata dezenas de focas no Alasca

Uma doença misteriosa, possivelmente um vírus, matou dezenas de focas aneladas na costa do Alasca, nos EUA, de acordo com uma agência federal e uma local.

As focas doentes têm chegado à praia na costa do Ártico desde julho. O número de vítimas aumentou ao longo dos meses, afirmaram os biólogos do Departamento de Controle da Vida Selvagem e de outras agências na quinta-feira (13).

Cerca de cem animais doentes foram encontrados perto de Barrow, a comunidade mais ao norte do país. Metade deles morreu, disseram os biólogos locais.

Em outros locais do município, os moradores registraram ter visto 146 focas aneladas se arrastando pelas praias – muitas delas doentes, afirmaram biólogos.

As focas-aneladas raramente chegam até a praia e passam a maior parte do ano na água ou em pedaços de gelo, de acordo com o Serviço de Pesca da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica.

Biólogos disseram acreditar que a doença seja causada por um vírus. Os sintomas incluem lesões com sangue nas barbatanas traseiras, pele irritada ao redor do nariz e dos olhos, e perda de pelo.

Eles afirmaram que o surto misterioso pode não estar limitado às focas aneladas. Algumas morsas foram encontradas mortas na costa noroeste do Alasca com lesões similares. Caçadores locais também relataram ter encontrado lesões de pele em outro tipo de foca.

Não estava claro se as lesões encontradas nas morsas eram decorrentes da mesma doença das focas aneladas, disse Bruce Woods, porta-voz do Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA.

“No momento, estamos no escuro”, afirmou ele.

As locações remotas e outras dificuldades de logística tornam impossível providenciar atendimento veterinário aos animais que estão doentes na praia, disse o biólogo Jason Herreman.

“As focas encontradas mortas são recolhidas para análise. As focas que estão doentes, mas permanecem vivas, são deixadas para que se recuperem sozinhas”, disse ele em um e-mail, acrescentando que os animais estão sendo enviados a diversos laboratórios de Anchorage e de outros locais.

(Fonte: G1)

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