A vacina Pandermix provocou no organismo de Josh efeitos secundários severos e, quase dois anos depois, as consequências da administração da droga ainda afectam a vida da família Hadfield.
Na vida familiar e escolar novas rotinas tiveram de ser incluídas depois de Josh ter sido diagnosticado com narcolepsia, uma condição neurológica caracterizada por episódios irresistíveis de sono. Caroline conta que, durante a noite, tem de acordar o filho para comer, já que passa grande parte do dia a dormir.
Por outro lado, se inicialmente a professora enviava o Josh para casa quando este adormecia, hoje em dia a sala de aulas foi adaptada de forma a que o menino possa dormir uma sesta sempre que precisa.
Apesar de estar a ser tratado com Ritalin – um estimulante leve do sistema nervoso central, relacionado com as anfetanimas – Josh não voltou a ser o rapaz alegre e bem disposto que era.
Os pais - que consideram que deviam ter sido levados a cabo mais exames sobre o fármaco antes deste começar a ser administrado - contam que o filho perdeu o controlo muscular e adormece constantemente, mesmo quando está a caminhar, a comer ou a nadar.
Apesar de estar a ser tratado com Ritalin – um estimulante leve do sistema nervoso central, relacionado com as anfetanimas – Josh não voltou a ser o rapaz alegre e bem disposto que era, avança o MailOnline.
A vacina Pandermix foi utilizada para proteger contra o vírus H1N1 que, em 2009, se espalhou a partir do México e causou o pânico naEuropa.
Em Janeiro de 2010, Caroline foi aconselhada a vacinar o filho, que por ter menos de cinco anos fazia parte de um grupo de risco. Meses mais tarde, em Julho, a Autoridade Europeia de Medicina passou a desaconselhar a administração da vacina em menores de 20 anos.
Apesar de na Grã-Bretanha nunca ter sido admitida a ligação entre a Pandermix e a narcolepsia, em países como a Finlândia e a Suécia, essa relação foi confirmada e as famílias afectadas passaram a receber uma compensação.
http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=36127
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