Uma tropa de agentes de saúde tem percorrido diversas regiões do Paraná para caçar um bicho pequeno, mas muito perigoso.
Na hora do desembarque, a segurança vem em primeiro lugar. Tudo pronto, começa a caçada à loxosceles, conhecida popularmente como aranha marrom, que faz pelo menos 5 mil vítimas por ano, a maioria em estados do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste do país.
Uma picada dessa aranha pode provocar feridas graves e febre. Em casos extremos, pode até matar. A espécie gosta de lugares escuros e secos: frestas, telhas e tijolos. Um quintal é um paraíso para elas. Foi só seguir a pista que elas começaram a aparecer.
Três mil aranhas são capturadas e levadas para um hotel da cidade. Um susto para quem trabalha ou está no quarto ao lado.
As aranhas ficam em potes bem fechados. Abertura só para entrada de ar e água. Elas precisam chegar bem ao centro de pesquisas, em Curitiba.
No laboratório, as aranhas recebem choques para liberar o veneno, que depois é injetado em cavalos. O organismo dos animais reage e produz anticorpos. E a partir do sangue do cavalo é feito o soro, que precisa ser aplicado até 36 horas após a picada da aranha marrom.
São 20 mil doses por ano, enviadas para diversos hospitais. Tudo graças às expedições de agentes de saúde, que estão ajudando a salvar vidas pelo Brasil.
(Fonte: G1)
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