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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Agentes ‘caçam’ aranha perigosa em regiões do Paraná

Uma tropa de agentes de saúde tem percorrido diversas regiões do Paraná para caçar um bicho pequeno, mas muito perigoso.

Na hora do desembarque, a segurança vem em primeiro lugar. Tudo pronto, começa a caçada à loxosceles, conhecida popularmente como aranha marrom, que faz pelo menos 5 mil vítimas por ano, a maioria em estados do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste do país.

Uma picada dessa aranha pode provocar feridas graves e febre. Em casos extremos, pode até matar. A espécie gosta de lugares escuros e secos: frestas, telhas e tijolos. Um quintal é um paraíso para elas. Foi só seguir a pista que elas começaram a aparecer.

Três mil aranhas são capturadas e levadas para um hotel da cidade. Um susto para quem trabalha ou está no quarto ao lado.

As aranhas ficam em potes bem fechados. Abertura só para entrada de ar e água. Elas precisam chegar bem ao centro de pesquisas, em Curitiba.

No laboratório, as aranhas recebem choques para liberar o veneno, que depois é injetado em cavalos. O organismo dos animais reage e produz anticorpos. E a partir do sangue do cavalo é feito o soro, que precisa ser aplicado até 36 horas após a picada da aranha marrom.

São 20 mil doses por ano, enviadas para diversos hospitais. Tudo graças às expedições de agentes de saúde, que estão ajudando a salvar vidas pelo Brasil.

(Fonte: G1)

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