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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Após COP, Itália quer reforçar cooperação ambiental com Brasil

O ministro de Meio Ambiente da Itália, Corrado Clini, afirmou neste domingo que a Itália se compromete agora a reforçar sua cooperação em temas ambientais com o Brasil e outros países emergentes, após o acordo obtido na 17ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-17). "A Itália está no grupo líder dos países que quiseram o acordo de Durban e agora nos comprometemos a executar o acordo com as políticas nacionais, com nossa participação nas decisões europeias e no reforço de nossa colaboração com Brasil, China, Índia, México e África do Sul", indicou Clini mediante uma declaração divulgada em Roma.

"O acordo de Durban supera os limites do Protocolo de Kyoto e tem dimensão global. Oferece à Europa a possibilidade de constituir com as grandes economias emergentes do Brasil, China, Índia, México e África do Sul a plataforma para o desenvolvimento e a difusão das tecnologias e dos sistemas que possam garantir o crescimento econômico e menores emissões", afirmou.

O ministro destacou ainda que o primeiro compromisso do atual governo italiano - de caráter tecnocrata - com este acordo busca conseguir a rápida aprovação das diretrizes europeias sobre eficiência energética, garantindo assim "condições favoráveis de mercado para o desenvolvimento e a expansão" de tecnologias não poluentes. "O segundo compromisso é a revisão do plano nacional para a redução das emissões e da estratégia italiana para o desenvolvimento sustentável. Entre janeiro e março, já tenho missões programadas no Brasil e China para reforçar a cooperação já em curso", comentou Clini.

Ele também ressaltou que vai promover o mais rápido possível uma iniciativa para avaliar os recursos que o Ministério de Meio Ambiente da Itália destinou nos últimos anos a programas comuns com o Banco Mundial - verbas consideradas estratégicas ao país.

O acordo de Durban, obtido após longas negociações, determina um roteiro para um pacto global sobre corte de emissões de gases do efeito estufa, mas posterga as medidas necessárias para combater o aquecimento do planeta.


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