Um artigo que será entregue por pesquisadores da Argentina, Brasil, Chile, e Holanda à revista “Geophysical Research Letters” comprovou que um buraco na camada de ozônio, localizado em cima do estado do Rio Grande do Sul, tem ficado cada vez maior, desprotegendo por completo a região, que está vulnerável à incidência de raios ultravioleta.
De acordo com os pesquisadores, em 2009 o limite da camada de ozônio atingiu a Argentina e o Chile, mas células de ar pobres em ozônio desprenderam-se atingindo a região de Santa Maria, no RS. Medições realizadas com sondas e balões constataram que a temperatura da estratosfera cai durante a formação do buraco de 60 graus Celsius negativos 80 graus Celsius negativos, no mês de setembro, permanecendo até dezembro.
O artigo explica que a radiação ultravioleta não tem conexão direta com o fenômeno do aquecimento global, contudo, a incidência desses raios em uma área poluída podem provocar reações químicas que acarretem a elevação de temperaturas.
O buraco, tradicionalmente, se forma sobre a Antártica no mês de setembro. O aquecimento global e a formação do fenômeno tem despertado a curiosidade dos cientistas.
(Fonte: JB Online)
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