O emprego da reciclagem está possibilitando uma perspectiva inovadora na gestão social e ambiental das empresas do Grupo CEEE. Caixas e uniformes, que teriam como destino o descarte em aterros estão dando origem a prateleiras, bolsas, mantas e gravatas, gerando trabalho e renda a diversas comunidades carentes do Estado. A iniciativa faz parte de uma concepção que atende a princípios de sustentabilidade, como o da produção limpa, segundo o qual a responsabilidade do fabricante perpassa todo o ciclo de vida de um produto.
Uma das boas práticas da Companhia nessa área está sendo desenvolvida pela Divisão de Administração Geral da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) o que irá evitar o descarte de madeira e engradados de transformadores no meio ambiente. O auxiliar técnico administrativo Daviter Luiz Mello Pinho é o coordenador do projeto "Triagem e Recuperação", cujo objetivo é selecionar e recuperar embalagens de materiais comprados pela CEEE, que teriam como destino a venda em leilão como sucata, e, mediante avaliação técnica, reaproveitá-los no transporte e armazenagem de produtos. Madeira, pregos e ferragens, provenientes de paletes utilizados no transporte de transformadores de distribuição e de potência, são reaproveitados e transformados em caixas, estantes e prateleiras.
Customização de uniformes gera oportunidades a comunidades carentes
Uniformes já utilizados pelos eletricistas da CEEE, que teriam como destino o simples descarte, estão auxiliando comunidades de baixa renda e a preservação do meio ambiente. A Companhia assinou este ano convênio com o Programa Envolva-se do Sesc-RS, gerenciado na empresa pela Coordenadoria de Sustentabilidade. Problemas como a necessidade de substituir semestralmente os uniformes dos empregados e os custos gerados pelo descarte destes materiais deram origem a oportunidades, como a viabilização de um canal de comunicação entre a empresa e a comunidade e a operacionalização da responsabilidade social da empresa.
Doadas em junho à Associação Liga de Amparo aos Necessitados (Alan), as 93 peças – cem quilos de uniformes – foram aproveitadas na confecção de bolsas, mantas, gravatas, sacolas para tênis e segura-portas. Por meio da assinatura de um termo de cooperação com a CEEE, o Sesc-RS se comprometeu a retirar integralmente as logotipias dos uniformes doados. Elas foram devolvidas à empresa, no último dia 24, por Fabiane Gasparini, assistente social e agente comunitária do Sesc-RS e serão descartadas no Armazém Berto Círio. Os uniformes foram utilizados em oficinas de customização com crianças, adolescentes e mulheres atendidas pela Alan.
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