A gigante farmacêutica americana Johnson & Johnson anunciou nesta segunda-feira (3) estar trabalhando com cientistas para melhorar um exame que detecta células cancerígenas no sangue, a fim de que, algum dia, ele esteja disponível nos consultórios médicos.
O método, conhecido como microchip de circulação de célula cancerígena (Circulating Tumor Cell, CTC), foi classificado como um avanço revolucionário no diagnóstico de câncer, quando desenvolvido pela primeira vez há vários anos por médicos do Hospital Geral de Massachusetts (nordeste).
O teste detecta células cancerígenas que se separaram de um tumor e circulam em níveis muito baixos no sangue.
“Esta nova tecnologia, que utiliza um exame de sangue fácil de administrar e não invasivo, nos permitiria encontrar células cancerígenas e caracterizar a biologia delas”, disse Robert McCormack, chefe de Inovação Tecnológica e Estratégia da Veridex, uma divisão da Johnson & Johnson.
A empresa uniu a Veridex, que é a única empresa a desenvolver uma versão do teste para o mercado americano, com investigadores clínicos para desenvolver uma versão melhorada da tecnologia atual.
A “próxima geração” busca aprimorar a sensibilidade do exame atual e colocá-lo à disposição de oncologistas “como uma ferramenta de diagnóstico para o cuidado personalizado de pacientes e para que os investigadores acelerem e melhorem o processo de descobrimento e desenvolvimento de novos medicamentos”, explicou a Veridex.
Este teste sanguíneo capaz de detectar a presença da menor das células cancerígenas em circulação no sangue, graças à uma coletânea de marcadores genéticos e de proteínas, deve poder um dia substituir as técnicas atuais de detecção, tais como mamografias, colonoscopias, bem como as biópsias, segundo os cientistas.
(Fonte: G1)
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