Uma cena rotineira pode ser observada em Campo Grande: pessoas jogando lixo nas calçadas ou vias públicas, de dentro dos carros ou transitando a pé. Mesmo se existir uma lixeira próxima ao local em que está o cidadão, muitas vezes o equipamento é ignorado e o lixo acaba despejado no chão.
Na opinião do supervisor de Educação Ambiental da Semadur, Antônio Carlos Sampaio, só existe uma maneira de resolver o problema. “Só conseguimos uma mudança de atitude com a educação ambiental. É necessário mudarmos o paradigma, mostrando que o lixo polui o meio ambiente e prejudica todo mundo”, argumenta.
O artigo 77 da lei municipal 2.909, de julho de 1992, proíbe o lançamento ou a liberação de poluentes, direta ou indiretamente, nos recursos ambientais: atmosfera, águas superficiais e subterrâneas, solo e os elementos contidos nele, que são a fauna e a flora. Para o engenheiro ambiental Antônio Carlos, não é fácil punir os infratores.
“São raros os casos em que se consegue punição. É difícil, a cidade tem milhares de pessoas circulando. A solução viável é um trabalho continuado de conscientização ambiental”, sugere.
O lixo jogado nas ruas provoca uma série de problemas, tais como a poluição visual e ambiental, o entupimento das bocas de lobo, a poluição do leito dos rios e córregos, a proliferação de doenças. Além disso, existe ainda o problema de vandalismo e danificação das lixeiras espalhadas pela cidade.
Em um passeio rápido pelas vias da Capital, é possível encontrar todo tipo de material descartável: desde copinhos de plástico e garrafas pet, latinhas de bebida, panfletos publicitários, embalagens de doces e balas, papéis amassados, entre outros poluentes. O trabalho dos garis parece mais árduo a cada dia, proporcional ao crescimento da população, mesmo com o aumento da instalação de lixeiras pela administração municipal.
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