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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Ministério suspende importação de carne de departamento de San Pedro e busca auxílio das Forças Armadas contra aftosa

O Ministério da Agricultura anunciou no fim da tarde desta terça-feira (3) as medidas que serão adotadas para evitar a entrada do vírus da febre aftosa no país após a detecção de novo foco da doença no Paraguai. Segundo o órgão, as ações serão aplicadas imediatamente.

O Brasil suspenderá temporariamente as importações de carne de bovinos vindos do Departamento de San Pedro e retomará a desinfecção dos veículos procedentes do Paraguai. O ministério da Agricultura confirmou ainda que entrou em acordo com ministério da Defesa para garantir o apoio das Forças Armadas para as ações de defesa sanitária animal na região de fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai.

Ainda de acordo com nota divulgada pelo órgão, foram suspensos os eventos agropecuários no Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai. Também será reativada a sala de situação para alerta sanitário com os Estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Paraná – o local serviria para discutir mais rapidamente soluções em caso de suspeita de novos episódios próximos a esses Estados.

Em conjunto com os órgãos de saúde animal dos Estados de Mato Grosso do Sul e Paraná, que fazem fronteira com o Paraguai, serão reforçadas as ações de vigilância e de educação sanitária na fronteira, com a identificação e fiscalização, a cada 30 dias, de propriedades de maior risco de vulnerabilidade, denominadas sentinelas, bem como a inspeção de locais que receberam animais das propriedades sentinelas.

O Estado de Mato Grosso do Sul contratará mais 35 médicos veterinários para trabalhar especificamente na região de fronteira. Para o Estado do Paraná, foi solicitado o reforço no georreferenciamento das propriedades da fronteira e a manutenção da vigilância.

O ministério informa ainda que será enviada na próxima semana uma missão técnica ao Paraguai para verificar os controles de origem dos animais abatidos e as condições de processamento das carnes exportadas ao Brasil.

(Fonte: Zero Hora/RS)

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