O animal é um tubarão-duende (Mitsukurina owstoni), conhecido por apresentar um grande “chifre” na cabeça, logo acima da boca. Essa saliência é feita de material cartilaginoso. O exemplar morreu jovem e tinha 2 metros e 30 centímetros de comprimento. “Aqui no Brasil, esse animal só havia sido encontrado antes em Santos”, afirma Lauro Barcellos, diretor do museu, em entrevista ao Globo Natureza.
Pelo fato de ser um animal muito flácido, ele será conservado em um líquido adequado (formol) e útil para manter os tecidos fixos no corpo. Quando estiver pronto, o tubarão será levado para exposição no museu.
Pouco se sabe sobre a espécie, já que poucos exemplares foram vistos por pesquisadores no mundo todo. No Brasil, as chances são ainda mais remotas de se encontrar o tubarão, já que é rara a pesca a uma profundidade tão grande na costa nacional.
“Seria precipitado dizer que esta espécie está em extinção. Esse peixe simplesmente vive em uma região de difícil acesso, a informação sobre ele é muito escassa”, afirma Barcellos.
O tubarão-duende vive em um ambiente gelado, com temperaturas abaixo de 5 graus Celsius, com pouca luminosidade. Alimenta-se de pequenos peixes e outros animais que vivem no fundo do mar. Para a caçada, essa espécie conta com três fileiras de 25 dentes cada dentro de uma boca que pode ir para frente e para trás.
(Fonte: Globo Natureza)
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