Não ao bisfenol-A
A União Europeia anunciou nesta quinta-feira a proibição do elemento químico bisfenol-A em mamadeiras plásticas.
O bloco disse por meio de comunicado que a decisão foi tomada por temores de que o elemento, também conhecido como BPA, afete o desenvolvimento, o sistema imunológico e possa causar câncer em crianças pequenas.
A fabricação de mamadeiras com o bisfenol-A fica proibida a partir de março de 2011 e sua importação ou comercialização, a partir de junho.
Só um pouquinho
No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permite o uso da substância desde que dentro do limite de 0,6mg para cada quilo de embalagem.
O Mercosul estabeleceu o limite, em 2008, por considerar que "dentro desse parâmetro a substância não oferece risco para a saúde da população", segundo a Anvisa.
A agência afirma que "acompanha a discussão e estudos internacionais sobre o tema" mas não tem previsão de reabrir o debate sobre o bisfenol.
Preocupações
A preocupação sobre o uso do bisfenol-A tem crescido internacionalmente.
O Canadá se tornou o primeiro país a tornar ilegal a substância, em setembro, apesar da oposição da indústria. França e Dinamarca baniram o bisfenol-A pouco depois.
O governo dinamarquês chegou a proibir o uso do produto em qualquer alimento para crianças de até três anos de idade.
Uma pesquisa mais ampla revelou que alguns tipos de plásticos causam riscos críticos à saúde.
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