Dia 14/08 sábado, segunda etapa de vacinação contra pólio em todo o Brasil.
Brasil sem pólio
A estratégia adotada pelo País de realizar campanhas nacionais anuais, divididas em duas etapas, com intervalo de 2 meses entre as doses, contribuiu para eliminar o vírus da poliomielite. Desde 1989, não são registrados casos da doença em território nacional. Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Mundial de Saúde (OMS) a certificação internacional de erradicação da transmissão da pólio.
Segundo Carmem, apesar de o Brasil não registrar casos há mais de 20 anos, a doença ainda é comum em outras regiões do mundo. A imunização previne contra os riscos de importação do vírus proveniente de países que ainda registram a pólio, principalmente os que têm relações comerciais ou registram um fluxo migratório com o Brasil, como é o caso de nações africanas e asiáticas.
De acordo com a OMS, 26 países ainda registram casos de poliomielite. Destes, quatro são endêmicos, ou seja, têm transmissão constante: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão. Outros 22 países têm registro de casos importados: Tajiquistão, Angola, Chade, Sudão, Uganda, Quênia, Benin, Togo, Burkina Faso, Níger, Mali, Libéria, Serra Leoa, Mauritânia, Senegal, República Centro Africana, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Nepal, Guiné, Camarões e Burundi.
Sobre a vacina
Oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina contra a paralisia infantil é administrada via oral, em gotas, e está disponível durante todo o ano nos postos de saúde para imunização de rotina. Pelo calendário básico, os bebês devem receber a dose aos 2, 4 e 6 meses. Aos 15 meses, as crianças recebem o primeiro reforço. Porém, é importante que todos os menores de 5 anos (de 0 a 4 anos, 11 meses e 29 dias) tomem as duas doses da vacina durante a Campanha Nacional, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente.
A vacina não apresenta contra-indicações. Porém, recomenda-se que as crianças que estejam com febre acima de 38ºC ou com alguma infecção sejam avaliadas por um médico antes de receber as gotinhas. A dose também não é recomendada para quem tem problemas de imunodepressão (como pacientes de câncer e aids ou de outras doenças que afetem o sistema imunológico).
A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando infectada, mas adquire sérias lesões que atingem o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (poliovírus) e a contaminação se dá principalmente por via oral.
Tópicos: Poliomielite, Paralisia infantil, Campanha nacional de vacinação, Pólio, Poliovírus, Vida, Saúde
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Um comentário:
Muito interessante pois fala sobre a luta do Brasil contra a poliomielite
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