domingo, 15 de agosto de 2010
Organizações populares de Erechim se organizam contra a privatização da água
A denúncia é de que em 2009 a prefeitura de Erechim contratou uma empresa ligada à Associação Brasileira de Concessionárias Privadas de Água e Esgoto e à grande transnacional Odebrecht
Os sindicatos, setores da igreja, organizações e movimentos populares de Erechim, norte do Rio Grande do Sul, estão mobilizadas na campanha contra a privatização da água no município. Eles organizaram o “Fórum Popular em Defesa da Água de Erechim” e querem conscientizar a população em geral de que, junto com a privatização do saneamento básico, virá a privatização da água.
“Para fazer o estudo em Erechim, esta empresa sugeriu novas regras, semelhantes às regras usadas para a cobrança das tarifas de energia elétrica. Ou seja, é o primeiro passo para transformar a água em mercadoria, muito mais cara para os trabalhadores”, afirmam os militantes do MAB, que também participam do Fórum. Em 2010, a partir de uma lei aprovada pelos vereadores, a prefeitura colocou em prática o plano da empresa AMPLA e está abrindo edital para nova licitação e concessão do serviço. “Nessa situação, nós visualizamos três possibilidades: a privatização, que a atual proposta da prefeitura; a renovação de contrato com a CORSAN, empresa pública estadual; ou a criação de uma empresa pública municipal, que seria a municipalização”, declaram.
Os coordenadores da campanha estão solicitando o apoio da população local para que envie cartas ao prefeito e vereadores de Erechim exigindo o imediato cancelamento de todo processo de privatização em curso através da licitação e da concessão. Você também pode enviar a carta, clique aqui.
MAB Nacional - EcoAgência
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