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sábado, 16 de junho de 2012

Um mapa do lixo

Uma comparação global do lixo Nada evoca de modo mais vívido a degradação ambiental e a pobreza do que fotos de crianças que moram em favelas explorando montes de lixo à procura de itens minimamente valiosos ou comestíveis. Tais visões são, em geral, consequência direta do sucesso econômico e da rápida urbanização, de modo que podem se tornar cada vez mais comuns à medida que a taxa de urbanização em muitos países pobres aumenta. Quase todo o lixo é gerado por habitantes das cidades, e em um novo relatório a respeito de lixo municipal sólido (LMS), o Banco Mundial alerta a respeito dos custos potenciais de lidar com um dilúvio cada vez mais caudaloso de lixo. Todas as cidades do mundo atualmente geram cerca de 1,3 bilhão de toneladas de LMS por ano, ou 1,2 quilo por habitante urbano por dia, dos quais quase a metade vem de países da OECD. Prevê-se que esse número suba para 2,2 bilhões de toneladas em 2025, ou 1,4 quilo por pessoa. O Banco estima que os habitantes das cidades chinesas gerarão 1,4 bilhão de toneladas em 2025, um aumento em relação às 520 milhões de toneladas de hoje. Em contraste, a montanha de lixo urbano norte-americano vai subir de 620 milhões de toneladas para 700 milhões. * Publicado originalmente no site do The Economist e retirado do site Opinião e Notícia. (Opinião e Notícia)

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