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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Emissões de CO2 da China subiram mais de 10% em 2010, diz relatório

Relatório divulgado nesta quarta-feira (8) em Londres apontou que as emissões de dióxido de carbono da China subiram 10,4% em 2010 em comparação com o ano anterior, enquanto as emissões globais tiveram a maior alta registrada nos últimos 40 anos.

O estudo, elaborado pela companhia petrolífera BP, afirma que ‘todas as formas de energia tiveram crescimento forte no ano passado e o crescimento nos combustíveis fósseis sugere que as emissões globais de CO2 do consumo de energia tenham tido o crescimento mais acelerado desde 1969.

O aumento rápido acontece no momento em que discussões da ONU parecem ter pouca probabilidade de levar a um acordo sobre um pacto legalmente compulsório para frear emissões e combater as mudanças climáticas antes do término da vigência do Protocolo de Kyoto, em 2012. As emissões globais de dióxido de carbono são vistas como um dos principais responsáveis pela elevação das temperaturas mundiais.

O envio de gases de efeito estufa na atmosfera aumentou 5,8 % no ano passado (para 33,16 bilhões de toneladas). Deste total, a China foi responsável por 8,33 bilhões de toneladas. O relatório aponta que a melhora na economia após a recessão vivenciada pelos países entre 2008 e 2009 pode ter contribuído para a elevação.

Recorde – A Agência Internacional de Energia (AIE) estimou no mês passado que as emissões globais de CO2 subiram 5,9% em 2010, para 30,6 bilhões de toneladas, movidas principalmente pelas economias emergentes dependentes do carvão.

O relatório apresentado em Londres mostrou que a China foi responsável por um quarto das emissões mundiais. Os EUA foram o segundo maior emissor, com aumento de 4,1% de suas emissões, para 6,14 bilhões de toneladas.

As emissões chinesas vêm crescendo muito nos últimos 10 anos, na medida em que o país construiu muitas novas usinas de carvão para mover seu crescimento econômico. O país tornou-se o maior consumidor mundial de energia, com alta de 11,2% no consumo. Para fazer uma comparação, o crescimento global foi de 5,6%.

(Fonte: G1)

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