O inverno, que começou nesta terça-feira (21), deve trazer dias frios e com poucas chuvas, ocorrências de neblina e nevoeiro e baixa umidade relativa do ar para quem vive nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e em parte da região Nordeste.
Em São Paulo, os efeitos já começam no primeiro dia da estação. De acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da prefeitura, a previsão para esta terça é de umidade do ar em torno de 35% e temperatura entre os 13ºC e os 26ºC.
As temperaturas no inverno deste ano devem ficar dentro do padrão para a estação no Estado de São Paulo, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). O instituto afirma que o período deve ser marcado por forte variação de temperaturas, com períodos de frio intenso seguidos de ondas de calor.
Na capital paulista, o mês de julho deve ser o mais frio, com mínima de 11,6ºC e máxima de 22,1ºC, seguido por agosto e setembro, de acordo com a série histórica.
A ocorrência de geadas é mais provável até agosto, especialmente na Serra da Mantiqueira (Campos do Jordão e região) e no sul do Estado, além das regiões serradas dos demais Estados do Sudeste e do Sul do país.
Tempo seco – O mês de julho deve ser mais seco da estação, especialmente nas regiões norte e nordeste do Estado de São Paulo. Em agosto e setembro, a previsão é de chuva um pouco acima do normal, com possibilidades de precipitação bastante acima da média em agosto, diz o Inmet. As chuvas de inverno são provocadas quase sempre pela passagem de frentes frias.
Com um volume menor de chuvas e a atuação de massas de ar seco, o inverno deve registrar baixos índices de umidade relativa do ar, especialmente no interior do Estado e no período da tarde, podendo chegar a valores abaixo de 30%.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), índices de umidade relativa do ar inferiores a 30% caracterizam estado de atenção; de 20% a 12%, estado de alerta; e abaixo de 12%, estado de alerta máximo. Os principais efeitos da baixa umidade são secura na garganta e nos olhos e problemas respiratórios.
O tempo seco atinge também os demais Estados da região Sudeste, a região Sul e o Centro-Oeste do país.
O CGE destaca uma outra característica do inverno: a ocorrência de inversões térmicas, que causam neblina e nevoeiro. “Essa condição de tempo é extremamente prejudicial ao tráfego aéreo, causando interrupções em pousos e decolagens. Também reduz a visibilidade nas estradas, elevando o potencial para acidentes automobilísticos”, afirma Adilson Nazário, técnico em meteorologia do órgão.
Pelo Brasil – A região Sul do país deve ter as mais baixas temperaturas do inverno, podendo chegar a -7ºC, de acordo com o Inmet. Podem haver ocorrências de neve em algumas áreas.
Além do Sudeste, o Sul também deve ter fortes neblinas e nevoeiros, dificultando o transporte aéreo e rodoviário.
No Centro-Oeste, as temperaturas devem cair principalmente no início da estação, chegando a 10ºC. A região deve sofrer bastante com o tempo seco e pode registrar umidade relativa do ar de 10%, segundo o meteorologista Manoel Rangel, do Inmet em Brasília.
A baixa umidade do ar prejudica a saúde e aumenta o potencial para incêndios.
No Nordeste, o inverno também causa queda nas temperaturas – especialmente na região serrana – e tempo seco na região entre interior do Maranhão, interior do Piauí e parte da Bahia. Na maior parte do Estado, porém, a estação é de chuva.
O Norte do país é a região menos afetada pela estação. Deve haver queda de temperatura no sul da região. O extremo norte, porém, continua chuvoso e com temperaturas altas.
(Fonte: Folha.com)
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