O mundo ambiental está às voltas com a preparação da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que ocorre em 2012, no Rio de Janeiro.
Durante a 19ª Sessão da Comissão para o Desenvolvimento Sustentável, na semana passada, em Nova Iorque, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou para a utilização mais sustentável dos recursos da Terra. Uma preocupação com as consequências do atual padrão de consumo e produção.
No Brasil, no último dia 6, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, se reuniu com um grupo de empresários para criar um fórum de debates sobre a agenda ambiental para os próximos 20 anos, definir rumos para a economia verde no Brasil e estratégias de médio e longo prazo para a política brasileira de meio ambiente. O Governo quer avançar na agenda da sustentabilidade na produção e no consumo para anunciar medidas e resultados na Rio+20.
Ao mesmo tempo, os olhares ambientais se voltam, também, para a votação do novo Código Florestal. Mais uma vez a votação, prevista para esta terça-feira (10), não aconteceu. São várias as dúvidas com relação a essa votação. Algumas delas: será que o governo vai conseguir manter uma coerência no Brasil com uma política de sustentabilidade ambiental também na agricultura? Ou será vencido pelo agronegócio? O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vacarezza, do PT de São Paulo, declarou à Agência Câmara de Notícia que a posição do Palácio do Planalto será mantida: “O governo não cederá. Chegamos a posições consolidadas e queremos convencer o relator e a base de que é melhor caminhar na posição do governo”.
Justamente nos dias de votação de interesse da sociedade foram anunciadas pela administração da Câmara normas que restringirão o acesso à Casa.
http://www.portogente.com.br/ambiente/index.php?cod=45321
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