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terça-feira, 4 de junho de 2013

Exame detecta câncer de mama pela urina

Os primeiros resultados em laboratório indicam que o exame da urina determina a gravidade do câncer, além de apontar o surgimento da doençaantes que ela possa ser detectada por uma mamografia.[Imagem: MST] Um estudante de graduação descobriu um novo exame de urina que pode revolucionar o diagnóstico precoce do câncer de mama. Além disso, os primeiros resultados em laboratório indicam que o exame da urina também determina a gravidade do câncer, além de apontar o surgimento da doença antes que ela possa ser detectada por uma mamografia. Casey Burton estuda química na Universidade de Ciência e Tecnologia de Missouri (EUA). Ele utilizou um aparelho, chamado P-scan, para detectar a concentração de determinados metabólitos, chamados pteredinas, em amostras de urina. Pteridina O exame rastreia seis pteridinas e um composto específico, chamado oncopterina. Estes biomarcadores estão presentes na urina de todos os seres humanos, mas concentrações anormalmente elevadas podem indicar a presença de câncer. O professor Yinfa Ma, orientador de Burton e criador do aparelho P-scan, acredita que os níveis dessas substâncias continuam a aumentar à medida que o câncer avança, permitindo a criação de um exame mais preciso. "A tecnologia da mamografia não é sensível," disse Ma. "Alguns cânceres precoces não podem ser detectados por uma mamografia. Se esta tecnologia P-Scan funcionar, será muito fácil incorporá-la nos rastreios físicos regulares. "A paciente entrega a urina e, 10 minutos depois, eu tenho um resultado. Se isso funcionar, será uma ferramenta de diagnóstico incrível," entusiasma-se o pesquisador. Estudo cego Os bons resultados foram obtidos em testes limitados, mas a equipe já está expandindo a avaliação para um estudo maior envolvendo um comparativo entre mulheres com câncer de mama e mulheres sem a doença. O estudo cego - quando os pesquisadores não sabem quais amostras estão testando - faz parte do processo de validação exigido pelas autoridades de saúde para que, eventualmente, o P-Scan possa ser disponibilizado como um exame de rotina. O professor Ma afirma esperar concluir o estudo dentro de um ano. http://www.diariodasaude.com.br/

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