O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pretende realizar 1.300 mil operações de fiscalização para combater ilícitos ambientais como desmatamento ilegal, biopirataria, pesca predatória, queimadas não autorizadas, tráfico de animais e degradação de áreas com o plantio de organismos geneticamente modificados.
Os locais e datas de cada operação constam do Plano Nacional de Proteção Ambiental (Pnapa 2011) e, segundo o presidente do Ibama, Abelardo Bayma, os projetos devem causar surpresa. "Aqueles que pensam que o Ibama só combate o desmatamento ilegal vão se surpreender. As novas frentes qualitativas da ação da fiscalização farão a diferença em 2011", afirma.
De acordo com informações do órgão, a atuação será firme contra a biopirataria e haverá também operações na área de biossegurança. Somada às ações tradicionais, a fiscalização ainda assumirá, no próximo ano, um papel fundamental no pós-licenciamento. O trabalho, que já vem sendo desenvolvido pelos fiscais, será intensificado com a linha de trabalho nacional e sistemática de acompanhamento fiscalizatório dos empreendimentos.
O plano prevê também ações de prevenção e de combate a incêndios florestais e atividades relativas a emergências ambientais e o aumento no monitoramento ambiental. O trabalho, para Bayma, foi fundamental para conquistar mais uma redução na taxa de desmatamento da Amazônia Legal. Foram 6.450 quilômetros quadrados, significando uma queda de 14% em relação ao resultado anterior, que já havia registrado uma redução de 45%.
Globo Rural Online
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