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sábado, 8 de março de 2014

PET vira tecido

O uso do PET na reciclagem é diverso. Pode-se fazer muita coisa com essa matéria-prima, mas um dos destinos mais comuns é se transformar em fibra de poliéster PET é o melhor e mais resistente plástico para fabricação de garrafas e embalagens. Devido às suas características o PET mostrou ser o recipiente ideal para a indústria de bebidas em todo o mundo (as famosas garrafas de refrigerantes). Porém, com o aumento do consumo, surgiu um grande desafio a ser resolvido: O que fazer com as embalagens já utilizadas e descartadas, que poluem de forma indiscriminada o nosso planeta? Desde que o conceito de reciclagem surgiu, décadas atrás, a preservação do meio ambiente tornou-se o seu principal objetivo. Nesse sentido, a coleta e a reciclagem da embalagem PET tem sido incentivada cada vez mais, permitindo o uso da matéria original para a fabricação de diversos produtos. Um dos mais interessantes é produção de fibras de poliéster. Essas fibras estão sendo largamente utilizadas na indústria têxtil e nas confecções. Acompanhe um pequeno passo a passo para entender como uma embalagem de garrafa se transforma em tecido: As garrafas Pet são recolhidas por catadores, e enviadas em fardos para a reciclagem Depois de passar por um processo de seleção, lavagem, moagem e secagem, o Pet resulta num produto chamado Flake O Flake é fundido à 300ºC, e filtrado para eliminar resíduos sólidos, pedras e metais Depois de resfriado com água, o Pet é granulado (chips verdes de garrafas verdes) Chips naturais de garrafa transparente. Depois de misturados, os chips passam por um processo de extrusão à 300ºC, transformando-se em pasta. São enviados para uma bomba, passando por microfuros, onde são lubrificados e reunidos em tambores. Microfuros onde são determinados os títulos (espessura da fibra). Saindo dos tambores são reunidos e passam por um processo de estiragem. Processo de estiragem e termofixação. Depois da termofixação, as fibras saem molhadas, passando em seguida por um secador. Depois de secas, as fibras passam pelo processo de carda. As fibras são embaladas em fardos, prontas para suas diversas transformações: fios, enchimentos de travesseiros, tapetes, carpetes para linha automotiva e residencial, etc.

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