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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Monitoramento ambiental no Pará será mais detalhado

Novas tecnologias incorporadas ao sistema de monitoramento ambiental do Pará vão fornecer dados mais precisos para o combate à degradação do meio ambiente no estado. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Sema), além dos novos equipamentos, técnicos geógrafos, engenheiros ambientais, florestais, agrônomos, dentre outras especialidades, estão qualificados para realizar análises a partir do geoprocessamento de dados, como o sensoriamento remoto. De acordo com a Sema, o geoprocessamento utiliza várias técnicas que permitem a obtenção de informações geográficas específicas sobre certas localizações. A partir de mapas e imagens de satélite, é possível determinar a extensão de uma determinada área, se há a realização de queimadas ou desmatamentos, por exemplo. Em locais de difícil acesso, a geotecnologia permite que seja traçado um panorama sobre a situação da área, incluindo um mapeamento do local. O monitoramento da atividade carvoeira é um dos principais pontos a ser analisado de forma mais detalhada, segundo o gerente de monitoramento ambiental da Sema, Rodolfo Gadelha. “O monitoramento se estende também a desmatamentos e a planos de manejo florestal, que a partir deste ano serão verificados em duas etapas: por sensoriamento remoto, através da detecção de exploração florestal seletiva, e por meio da movimentação dos créditos virtuais no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora)”, explica. A Sema informou que, além do desmatamento e da exploração seletiva, outras mudanças atividades causadas por atividades econômicas também serão monitoradas. Órgãos do estado ligados aos setores de licenciamento ambiental também terão acesso aos dados. Prevenção – Os mecanismos utilizados para realizar a previsão e monitoramento do tempo no Pará também foram reforçados. Programas que permitem o acompanhamento das condições atmosféricas em tempo real já são utilizados por especialistas da Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema). De acordo com o coordenador de informação e planejamento hídrico da Sema, Antonio Sousa, as informações mais precisas e em tempo real do nível dos rios, servirão como suporte para a Defesa Civil do Pará, por exemplo, para alertar a população sobre as cheias. “A previsão de tempo com antecedência vai permitir também a antecipação de medidas de defesa a condições extremas, principalmente nas questões pontuais de alagamentos na Região Metropolitana de Belém”, prevê. (Fonte: G1)

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