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terça-feira, 13 de julho de 2010

Universidade catarinense avalia a utilização sustentável do pinhão como forma de conservação da araucária

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, estão desenvolvendo um estudo sobre o uso sustentável do pinhão e a conservação da araucária. A árvore, típica da região sul do país, está ameaçada de extinção, mas, a sua semente pode ser uma fonte de renda para pequenos agricultores.

O estudo “Fundamentos para a conservação da araucária e uso sustentável do pinhão“, coordenado pelo professor do Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais da UFSC, Maurício Sedrez dos Reis, avalia as formas de aproveitamento da semente, que apresenta forte apelo cultural e valor nutricional.

Além da UFSC, participam pesquisadores da Universidade do Estado de Santa Catarina, Udesc, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, e Floresta Nacional de Três Barras, Instituto Chico Mendes de Biodiversidade.

A utilização do pinhão para a conservação da araucária e manutenção da Floresta Ombrófila Mista, é destacada na pesquisa, que consiste em sete ações, incluindo a demografia, que a analisa a distribuição da espécie, a fenologia, avaliando as relações da espécie com o ambiente e a diversidade genética.

Serão analisadas características sobre a cadeia produtiva e o impacto da extração do pinhão, sobre a fauna. “A coleta reduz as sementes que seriam utilizadas pela fauna como alimento e causa problemas na regeneração das populações naturais da araucária, pois compromete a probabilidade de surgirem novas plantas”, explicou o professor.

*Com informações da UFSC.

Danielle Jordan / Ambientebrasil

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