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sábado, 14 de abril de 2012

Sete hábitos para um coração saudável

Saúde do coração As autoridades de saúde de todo o mundo recomendam sete práticas que melhoram a saúde cardiovascular e aumentam a expectativa de vida, evitando infartos ou acidentes cardiovasculares. Os problemas cardiovasculares já são a principal causa de morte em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. A OMS estima que a cada ano, 17 milhões de pessoas morrem devido a este tipo de problema. Mais de 80% das mortes acontecem em países de baixa renda. No entanto, uma pesquisa recente nos Estados Unidos afirma que apenas 1,2% dos 45 mil adultos consultados seguem estas sete dicas. Hábitos para um coração saudável Os sete hábitos para um coração saudável são: não fumar fazer exercícios físicos controlar a pressão arterial controlar a glicose controlar o colesterol controlar o peso corporal adotar uma dieta balanceada Quem segue pelo menos seis dessas sete recomendações tem 51% menos chances de morrer por qualquer outra causa, em comparação com aqueles que seguem apenas um dos hábitos. Além disso, o risco de transtornos cardiovasculares caiu em até 76%. Mulheres seguem mais os mandamentos do coração Segundo as estatísticas, os grupos de pessoas que seguem mais fielmente as recomendações são mulheres, jovens, indivíduos brancos não-hispânicos e pessoas com maior escolaridade. Para o professor Donald Lloyd-Jones, da universidade norte-americana de Northwestern, o retrato da pessoa com coração saudável nos Estados Unidos é "uma mulher jovem, branca e com bom nível escolar". "A saúde cardiovascular ideal é perdida rapidamente após a infância, adolescência e juventude, devido à adoção de condutas adversas de saúde vinculadas à dieta, ao peso e ao estilo de vida sedentário, particularmente em camadas da população de piores níveis socioeconômicos," afirma ele Para Lloyd-Jones, o problema já extrapola os serviços de saúde pública, que sofrem com as consequências dos maus hábitos da população. Desprezando o coração Segundo um estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard, este foi o grupo que justamente apresentou menor risco de morte por AVC. Apesar de estas mudanças de hábitos poderem salvar vidas, a pesquisa publicada pela revista científica Journal of the American Medical Society diz que poucas pessoas realmente levam as recomendações a sério. Os cientistas usaram dados de uma sondagem nacional com quase 45 mil pessoas com mais de 20 anos em três períodos distintos: de 1988 a 1994, de 1999 a 2004 e de 2005 a 2010. Nestes três intervalos, foi revelado que apenas 1,2% das pessoas seguiam as recomendações. A incidência de fumantes diminuiu entre 23% e 28% desde 1988, mas não houve nenhuma alteração nos níveis médios de pressão arterial, colesterol ou massa corporal. http://www.diariodasaude.com.br

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