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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Onda de calor histórica: passa de 1,7mil o número de mortos na Índia

O número de mortos pelas altas temperaturas na Índia passa dos 1.700. A quantidade de vítimas é recorde histórico, os hospitais nunca ficaram tão superlotados assim na região. As temperaturas estão próximas aos 50ºC faz uma semana. De acordo com a Somar Meteorologia, o calorão persiste nos próximos dias. A área mais afeta é a zona sul do país, Andhra Pradesh é o Estado mais afetado, cerca de 1.340 morreram desde o dia 18 de maio, com sintomas de desidratação e insolação. Os termômetros devem chegar aos 45ºC até a próxima semana em Nova Délhi. Em Telenga, Estado vizinho de Andhra, 340 pessoas morreram nos últimos sete dias, nesta região, os termômetros chegaram aos 48ºC no último fim de semana. A recomendação é para os moradores destas regiões permanecerem em ambientes fechados e beber muita água. Em todo verão morrem centenas de pessoas, mas o deste ano já superou os números de 1995, quando foram 1.677 vítimas fatais pelo excesso de calor. A região do Paquistão, na Ásia meridional, tem registrado temperaturas máximas perto dos 50ºC nos últimos dias. Destaque para a cidade de Nawabshah, que marcou 49,5ºC no domingo (24) e 48,5ºC na segunda-feira (25). Esta estação tem marcado máximas acima dos 45ºC desde o dia 15 de maio. Além de Nawabshah, na última segunda-feira (25) houve registro de várias cidades asiáticas com temperaturas elevadas. Segundo o site espanhol Ogimet, as dez maiores temperaturas do mundo foram observadas em Jacobabad (47,5ºC), Sibi (47,2ºC), Pad Idan (47,0ºC) e Rohri (46,5ºC), todas no Paquistão, e Kakinada (46,7ºC), Rentachintala (46,6ºC), Machilipatnam (46,5ºC) e Daltonganj (46,4ºC), na Índia. Houve ainda 46,5ºC na cidade de Suwaig, em Omã, no Oriente Médio. A cidade indiana de Allahabad, no norte do país, chegou a registrar 48ºC no domingo. O forte calor observado nesta região da Ásia nos últimos dias é comum antes do período das chuvas de monção, que vai de junho a outubro e deve persistir pelo menos por mais duas semanas. http://www.tempoagora.com.br/

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