sexta-feira, 15 de maio de 2015
Nova esperança na conversão entre tipos sanguíneos
Químicos da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá) criaram uma enzima que fez nascer a esperança da conversão de um tipo de sangue em outro.
Quando um paciente precisa de uma transfusão de sangue, é necessário dispor do tipo exato de sangue para atendê-lo. Mas nem sempre os bancos de sangue contam com todos os tipos sanguíneos.
Por isto, sempre houve a esperança de se descobrir técnicas para transformar sangue de um tipo em outro.
Conversão entre tipos sanguíneos
A nova enzima funciona cortando os açúcares - também conhecidos como antígenos - encontrados no Tipo A e no Tipo B de sangue, tornando-os mais parecidos com o Tipo O.
O Tipo O é conhecido como doador universal, podendo ser aplicado a pacientes de todos os tipos de sangue.
Risco cardíaco é menor para pessoa com sangue tipo O
"Nós produzimos uma enzima mutante que é muito eficiente em cortar fora os açúcares nos tipos sanguíneos A e B, e é muito mais eficiente na remoção dos subtipos do antígeno A do que a enzima original," disse o Dr. David Kwan, principal autor da pesquisa.
Evolução dirigida
Para criar a enzima, os pesquisadores usaram uma nova tecnologia chamada "evolução dirigida", que insere mutações no gene que codifica a enzima, e então selecionaram os mutantes mais eficazes na redução dos antígenos - em apenas cinco gerações, a enzima tornou-se 170 vezes mais eficaz.
Com esta enzima, a equipe foi capaz de remover a grande maioria dos antígenos nos tipos A e B de sangue.
Mas, antes de poder ser usada em situações clínicas, a enzima terá que passar ainda por muitas evoluções, até tornar-se capaz de remover todos os antígenos. O sistema imunológico é altamente sensível aos grupos sanguíneos, e mesmo pequenas quantidades de antígenos residuais podem desencadear uma resposta imune.
Diário da Saúde
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