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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Inmetro dá as dicas para economizar até R$ 700 nas contas de luz

Com o Horário de Verão, o Instituto ensina consumidores a poupar energia e evitar o desperdício até na hora do banho Com o verão escaldante nas últimas semanas, o consumidor não pensa duas vezes na hora de recorrer a aparelhos que refrescam e reduzem a sensação de calor como o ar condicionado, ventiladores, geladeiras, entre outros. Sabe-se que nesta época a conta de luz aumenta bruscamente, mas a economia pode chegar até R$ 700 ao ano se o consumidor optar por produtos classificados pelo Inmetro, no âmbito do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), e adotar medidas simples no seu dia a dia, mas que fazem toda a diferença no bolso no final do mês.
“A primeira atitude econômica é aproveitar o horário de Verão, quando a luminosidade natural perdura por mais tempo, abrindo janelas, cortinas e persianas, adiando o uso de lâmpadas na casa. Se o consumidor for comprar um aparelho novo, é importante levar em consideração a etiqueta de eficiência energética e as informações nela contidas. Desta forma, poderá obter uma redução significativa na conta de luz ao escolher produtos mais econômicos, considerando a classificação de A a E feita pelo Inmetro, sendo A o mais e E o menos eficiente”, explica Marcos Borges, responsável pelo PBE. *O cálculo do Inmetro foi feito com base em uma casa de dois quartos, com refrigerador, três ventiladores de mesa e um ar condicionado e pontos de luz em todos os cômodos. Confira algumas dicas do Inmetro para economia de energia: Lâmpada incandescente: Pode parecer mais barata porque custa menos na hora da compra, mas, em geral, a fluorescente compacta quatro vezes mais econômica e dura de oito a dez vezes mais. Em um ano, somente trocando as incandescentes por fluorescentes compactas equivalentes a economia é de cerca de R$ 230, em um apartamento de dois quartos; Geladeira: São classificadas quanto à eficiência energética. O modelo mais simples, de uma porta, classificado como A em comparação a um classificado como E, representa uma economia de R$ 54 em um ano (em 10 a 12 anos, período médio de vida da geladeira, isso equivale, praticamente, a compra de uma nova). Em geladeiras maiores essa relação pode ser até superior. Um combinado, em média de 300 litros, pode economizar mais de R$ 100 por ano. Boas dicas para manter sua geladeira eficiente: não a instale perto do fogão ou em local onde bata sol, mantenha-a limpa, não seque roupas atrás do motor e verifique a borracha de vedação. Se a geladeira tem mais de 10 anos, comece a planejar a troca, pois ela começa a perder sua eficiência e começará a custar cada vez mais para funcionar; Televisão: A etiquetagem de televisores se refere ao consumo em modo espera (stand by). Em 2013, o Inmetro revisou o programa e incluiu a eficiência também no modo ligado. Se somarmos todos a aparelhos de TV da casa, além do forno de microondas e outros que ficam ligados direto na tomada, a conta de energia pode aumentar bastante. Por isso, desligue seus aparelhos da tomada quando não for usar. Lavadora de roupas: a etiqueta informa o consumo por ciclo, ou seja, quanto se gasta de energia elétrica cada vez que a máquina é acionada para lavagem. E ela gasta a mesma coisa, independente da quantidade de roupa que foi colocada dentro. Por isso, a recomendação é que o consumidor não use a máquina para lavar pequenas quantidades de roupa e, sim, aproveite a capacidade total indicada pelo fabricante. Momentaneamente, enquanto os níveis de eficiência estão sendo revisados, o consumidor ainda vai encontrar uma quantidade grande de produtos “A” no mercado. Mas essa classificação se refere apenas a eficiência energética. Observe também as outras informações da etiqueta. Há classificações extras para a eficiência de lavagem, de centrifugação e até o consumo de água É importante considerar tudo isso na hora da compra. Chuveiro: Consumidores mais atentos já devem ter observado que essa etiquetagem é diferente. Ao invés da eficiência energética, o que o Inmetro classifica é a potência do aparelho. Ou seja, produtos menos potentes, que gastam menos energia elétrica mas aquecem menos a água, são classificados nas faixas superiores da etiqueta (A, B, C, ...). Já as mais potentes, que gastam mais energia e aquecem mais água, ficam nas classificações inferiores. Nesse sentido, são três as principais dicas: primeiro, compre o produto mais adequado à sua localidade. Se você mora em uma região quente do país, um chuveiro ‘A’ ou ‘B’ é suficiente para aquecer a água a uma temperatura confortável (lembrando que conforto é um conceito muito pessoal). Se você mora em uma região mais fria, chuveiros ‘E’, ‘F’ e ‘G’, em tese, seriam mais adequados. Em segundo lugar, banhos não devem durar mais que oito minutos. Mais que isso, é desperdício de água e enrgia, que pesam no seu bolso. Terceiro, em dias mais quentes, use o chuveiro no modo “verão” ou potência mínima. Um chuveiro classificado como 'D’, bastante comum em uma cidade como o Rio de Janeiro, consome em média 23kWh/mês. Multiplicando pela tarifa média no Brasil (R$ 0,50 o kWh), o gasto aproximado é de R$ 12 por pessoa, em cada mês. Uma família que utiliza o aparelho na posição ‘verão’; gasta a metade deste valor. Fonte: Inmetro

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