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sábado, 11 de janeiro de 2014

Intensidade dos raios ultravioleta chega a nível extremo no Brasil

O índice de radiação UV (ultravioleta) atinge nível extremo (o maior de todos) em diversas localidades do país, a partir desta quinta-feira (9) até a terça-feira (14), de acordo com previsão do Cptec/Inpe (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O Índice Ultravioleta (IUV) é uma medida da intensidade da radiação, relevante aos efeitos sobre a pele humana, incidente sobre a superfície da Terra. O IUV representa o valor máximo diário da radiação ultravioleta. Isto é, no período referente ao meio-dia solar, o horário de máxima intensidade de radiação solar. Como a cobertura de nuvens é algo muito dinâmico e variável, o IUV é sempre apresentado para uma condição de céu claro. Isto é, para ausência de nuvens que, na maioria dos casos, representa a máxima intensidade de radiação. A partir do nível 11 é considerado extremo. No Rio de Janeiro, até sexta (10), o índice será 13, mas subirá para 14 nos próximos dias. Nesta quarta-feira (8), o IUV era moderado, nível 4, com nuvens, as 15h30. A temperatura marcada era de 35ºC, com previsão de dias um pouco menos quentes, com máxima de 34ºC. Em São Paulo capital, Florianópolis e Belo Horizonte, o nível de radiação UV deve chegar ao ponto máximo de 14 já na sexta-feira (10). As temperaturas devem ficar entre 21º e 32ºC em SP. No Guarujá, o índice fica em 13 até domingo (12), quando sobe para 14, de acordo com a previsão do Inpe. Em Curitiba, o nível se mantém em 14 de quinta (9) a terça (14). Já em Palmas, o índice deve ficar em 13 nesta quinta (9), mas a previsão é de queda para 12 nos dias seguintes. Em Belém e Fortaleza, a previsão é de nível de radiação 12 para toda a próxima semana. Perigos – Os raios UV podem causar sérios danos à saúde, como o envelhecimento precoce, o câncer de pele, problemas oculares e até mesmo alterações no sistema imunológico. Eles são responsáveis também pelas queimaduras. Para nos protegermos dos efeitos nocivos dos raios UV devemos tomar alguns cuidados. Um deles é evitar se expor ao sol entre dez da manhã e três da tarde, horário em que o sol é mais forte. Além disso, ao praticar atividades ao ar livre ou ao passar o dia na praia, devemos nos proteger com chapéus, óculos de sol e aplicar o protetor solar. O protetor solar atua como uma barreira química que absorve os raios UV, impedindo que eles danifiquem a pele. Protetores que formam uma camada opaca sobre o corpo atuam também como uma barreira física, refletindo a luz solar. Concentração de Ozônio – O ozônio é o principal responsável pela absorção de radiação UV. A concentração de ozônio, medida em unidades Dobson (DU), integrada na coluna atmosférica é utilizada como parâmetro de entrada no modelo computacional utilizado para o cálculo do IUV. Essa concentração de ozônio é distribuída verticalmente de acordo com perfis atmosféricos teóricos relativos a posição geográfica da localidade. A concentração máxima de ozônio localiza-se na estratosfera (entre 20 e 40km de altitude). Hora do dia – Cerca de 20 a 30% da quantidade de energia UV no verão chega a Terra em torno do meio-dia (entre 11h e 13h), e cerca de 70 a 80% entre as 9h e 15h. A presença de nuvens e aerossóis (partículas em suspensão na atmosfera) atenua a quantidade de radiação UV em superfície. Porém, parte dessa radiação não é absorvida ou refletida por esses elementos e atinge a superfície terrestre. Deste modo, dias nublados também podem oferecer perigo, principalmente para as pessoas de pele sensível. A areia pode refletir até 30% da radiação ultravioleta que incide numa superfície, enquanto na neve fresca essa reflexão pode chegar a mais de 80%. Superfícies urbanas apresentam reflexão média entre 3 a 5%. (Fonte: UOL) Sol é Bom, Mas Também Pode Fazer Mal "Todo muito precisa tomar sol, mas exagerar na dose pode fazer muito mal. O sol pode ter efeito benéfico para os ossos como fonte de vitamina D, e ao mesmo tempo, ser um vilão tendo relação direta com a ocorrência de câncer de pele". Câncer de Pele e Cuidados Durante Exposição ao Sol O câncer de pele é bastante encontrado em países tropicais, como o Brasil, e os raios solares em horários inadequados podem trazer um risco maior de câncer, especialmente o mais temível deles, o melanoma. O melanoma é relativamente raro, mas é o mais perigoso entre os tipos de câncer de pele. A seguir, os principais conselhos para você aproveitar a praia ou piscina de maneira correta: 1. Horário. O melhor horário para exposição ao sol vai até às 10 horas (11 horas no horário de verão), ou após as 4 da tarde (5 horas no horário de verão). 2. Bebês até 6 meses não devem se expor ao sol, ficando sempre na sombra. 3. Crianças com mais de 6 meses devem se proteger com chapéu e usar protetor solar com fator de proteção número 15. Não esquecer de reaplicar o protetor solar a cada 2 horas ou após se molhar. 4. Pessoas de pele clara devem ter ainda mais cuidado - o fator de proteção solar usado deve ser maior do que 15. 5. Mesmo nos dias nublados a pele é atingida pelos raios solares - não deixe de usar o filtro solar. 6. Peles mais morenas tem maior resistência ao sol - um filtro solar com fator mais baixo pode ser usado, mas os horários perigosos devem ser evitados, principalmente nas crianças. 7. Outras atividades ao ar livre tornam também necessário o uso do filtro solar, como andar de bicicleta, caminhar, etc. Informações sobre Filtro Solar O fator de proteção solar (FPS) - o número que indica o nível de proteção que um produto oferece contra os raios ultravioletas - tem sido muito útil na orientação da população em geral sobre que tipo de protetor solar utilizar. Entretanto, a maioria das pessoas acredita que o número do fator de proteção indica quanto tempo mais ela pode se expor ao sol para se queimar quando estão usando o protetor solar, além do tempo possível quando não estão protegidas. Na verdade, o número indica a divisão entre a menor quantidade de raios ultravioleta que torna a pele protegida levemente avermelhada, e a quantidade de radiação necessária para produzir vermelhidão intensa em pele desprotegida. Esta diferença entre a expectativa de quanto tempo a pessoa pode se expor ao sol, e a realidade pode ser um fator que contribui para a razão do uso de protetores solares estar ligado como fator de risco para o melanoma. Isto significa que a pessoa, por se considerar totalmente protegida, acaba por se descuidar e ficar mais tempo exposta ao sol. Trabalhos científicos têm ainda demonstrado que as pessoas costumam usar muito menor quantidade de protetor solar do que é recomendado pelos fabricantes, e que nem sempre todas as regiões do corpo recebem o produto, sendo algumas áreas esquecidas. Copyright © Bibliomed, Inc.

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