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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Técnicos argentinos participam de capacitação no Paraná para produção de Soro Antiloxoscélico, contra aranha marrom

Profissionais de saúde da Província de Buenos Aires, na Argentina, estão participando no Paraná, de uma capacitação para produção de Soro Antiloxoscélico, utilizado no tratamento de picadas por aranha-marrom.

O treinamento, que encerra nesta quinta-feira, 17, vai tornar os profissionais do país vizinho aptos a capturar e manejar os animais venenosos em cativeiro. Eles poderão extrair o veneno e produzir o soro.

A produção do soro consiste na captura do veneno da aranha marrom e injeção deste material em cavalos, que produzem anticorpos. O sangue dos animais é colhido e o plasma, a parte líquida do sangue, dá origem ao soro. A produção anual chega a 12 mil ampolas.

A parceria com o Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos, CPPI, da Secretaria de Saúde do Paraná, é importante para o desenvolvimento de novas técnicas de produção, na avaliação do diretor do Centro, Rubens Gusso. “Com essa aproximação, a tecnologia que temos aqui contribuirá para o tratamento de vítimas da aranha-marrom lá na Argentina”, disse.

No ano passado o Paraná enviou 500 frascos de soro antiloxoscélico à Argentina, atendendo a uma situação de emergência, registrada pelo elevado número de picadas por aranha-marrom.

Como parte das atividades, os técnicos argentinos vão visitar as instalações do CPPI e acompanhar de perto o trabalho desenvolvido. Outras visitas, ao Instituto de Tecnologia do Paraná,TECPAR, e ao Instituto Carlos Chagas/Fiocruz, também estão previstas.

*Com informações da ascom.
Danielle Jordan / Ambientebrasil

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