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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Conhecer seu risco para doenças do coração é muito importante

Sedentarismo, sobrepeso e histórico familiar são fatores de risco consideráveis.

Doença Arterial Coronariana (DAC) é uma condição em que há a formação de placas de gorduras dentro das artérias (arteriosclerose). Com o tempo, estas placas podem provocar diversas doenças, sendo as mais conhecidas, o infarto e a angina do coração, a doença arterial periférica e/ou trombose e o derrame cerebral.

Existem vários fatores que podem aumentar ou diminuir o seu risco de desenvolver as doenças do coração. Esses fatores podem ser modificáveis ou não modificáveis.

Fatores de Risco Modificáveis:

- Sobrepeso ou Obesidade - índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 25.
- Circunferência abdominal maior ou igual a 89 cm para mulheres
- Circunferência abdominal maior ou igual a 101 cm para homens.
- Sedentarismo (não praticar atividade física).
- Pressão arterial maior ou igual a 130 x 90.
- Tabagismo
- Colesterol LDL (mau colesterol)- maior do que 160 mg/dL
- Colesterol HDL (bom colesterol) - menor do que 40 mg/dL

Fatores de Risco não modificáveis:
- Idade - maior de 65 anos
- Sexo - homens têm maiores chances de ter DAC do que mulheres.
- História de DAC de parentes em 1º grau (pai, mãe, irmãos ou filhos) - antes dos 55 anos (para homens) e/ou 65 anos (para mulheres).

Recomendações médicas

A partir dos 40 anos, todas as pessoas com dois ou mais fatores de risco devem conhecer o seu risco de doença coronária no mínimo a cada 5 anos (ou mais freqüentemente, caso haja mudança nos fatores de risco).

Pessoas portadoras de Diabetes ou com risco da doença maior que 20% são possuem um risco semelhante aqueles com doença arterial coronária já estabelecida.

Algumas fórmulas para o cálculo do Risco de DAC estão à disposição da população. Confira alguns sites:

- http://www.diabetes.org.br/risco-cardiovascular
- http://portaldocoracao.uol.com.br/calc-calculos-risco-coronariano-homens.php
- http://portaldocoracao.uol.com.br/calc-calculos-risco-coronariano-mulheres.php

Uso da Aspirina na Prevenção Primária da DAC

Os benefícios do uso da aspirina em baixas doses na prevenção desse tipo de doença superam os riscos e está indicado para pessoas que possuem um risco maior ou igual a 10% em 10 anos, salvo contra-indicações. Por isso, o uso de aspirina, mesmo em baixas doses, aumenta as chances de sangramento gastrointestinal e sangramento cerebral e não deve ser usada por pessoas que possuem risco aumentado para estas doenças.

Entenda o Infarto

O infarto do miocárdio nada mais é do que a morte do músculo cardíaco por falta de irrigação. Isso acontece quando alguma coronária o nome das artérias da nossa bomba fica entupida, num processo chamado aterosclerose, obstruindo a passagem de sangue que leva oxigênio e nutrientes aos tecidos. Se isso durar mais que 20 minutos, o dano é irreversível e as células são destruídas. Nem sempre os sintomas são tão evidentes: além da clássica dor ou aperto no peito e da falta de ar, a pessoa pode sentir enjôos, dores nos braços, no pescoço, nos ombros e nas costas, e até desmaiar. Mas às vezes a vítima nem chega a sentir nada.

No tratamento, podem ser usados desde remédios para revascularizar a área atingida até procedimentos como a angioplastia, que devolve a irrigação através de um cateter que viaja pelos vasos até o coração. Lá, infla-se uma espécie de balão que alarga as artérias estreitadas, liberando a passagem do sangue. Muitas vezes coloca-se também um stent, espécie de molinha que mantém a abertura por onde circula o líquido.

A taxa de sucesso dessas técnicas chega a 90%. Nos casos mais graves, quando há vários bloqueios em grandes artérias, a saída é a cirurgia de ponte de safena. Nela, o médico constrói uma espécie de desvio no local da obstrução usando um pedaço da veia safena, por onde o sangue passa a circular normalmente.

http://www.minhavida.com.br

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