sexta-feira, 15 de agosto de 2014
O exercício é o melhor remédio, mostra estudo com mulheres idosas
Um estudo da Universidade de Tecnologia de Queensland, na Austrália, mostrou que as mulheres se beneficiariam muito se exercícios fossem receitados como remédio. A pesquisa revelou que atividade de intensidade moderada a alta é essencial para reduzir o risco de morte em mulheres idosas.
Segundo Debra Anderson, do Instituto de Saúde, Biomédica e Inovação da Universidade, além de tratamentos convencionais para a saúde física e mental, os profissionais de saúde devem prescrever programas de exercícios adaptados a mulheres mais velhas. Em coautoria com Charlotte Seib, Anderson publicou seu artigo na revista “Maturitas”, publicação internacional de saúde de meia-idade e além. “Pensávamos que 30 minutos de exercícios leves por dia eram o suficiente para melhorar a saúde, mas a pesquisa agora nos diz que as mulheres mais velhas deveriam estar fazendo pelo menos 30 a 45 minutos, cinco vezes por semana”, conta a cientista. Também é importante que o exercício seja adaptado para garantir que tenha alta intensidade suficiente para obter os efeitos positivos. Os estudos da dupla mostraram que exercícios de alta intensidade depois de uma vida sedentária reduzem significativamente o risco de morte. “Os idosos que realizam atividade física regular também relatam significativamente menos deficiência, melhor função física e isso independe de sua massa corporal”, disse Anderson. De acordo com o estudo, as mulheres mais ativas têm mais chances de sobreviver do que aquelas menos fisicamente ativas. “Temos uma população em envelhecimento e, como resultado, a promoção do envelhecimento saudável tornou-se uma estratégia importante para reduzir a morbidade e a mortalidade”, explica. A pesquisa também apontou conexões entre o exercício e melhorias no bem-estar mental.
Anderson, que trabalha em estreita colaboração com mulheres mais velhas em programas especializados no bem-estar de idosos, disse que elas foram capazes de realizar uma série de atividades além de simplesmente caminhar, como correr, nadar, escalar e praticar equitação. Para ela, os profissionais da saúde deveriam desenvolver programas de exercícios para serem praticados em casa e que sejam “fáceis de incorporar como parte das atividades cotidianas”. [ScienceDaily]
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