terça-feira, 5 de agosto de 2014
Confirmado o primeiro caso de febre chikungunya em Goiás
Goiás confirmou o primeiro caso de febre chikungunya, doença viral semelhante à dengue. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disse ao G1 que a paciente, com idade entre 35 e 40 anos, “ainda é monitorada, passa bem e não teve consequências graves da infecção”. Ela contraiu o vírus em viagem à República Dominicana.
Já o outro caso suspeito da doença em Goiás foi descartado. Segundo a SMS, a paciente de 34 anos, que também havia viajado à República Dominicana, foi diagnosticada com uma virose e não com o vírus chikungunya. Os dois casos foram avaliados pelo Instituo Evandro Chagas, localizado no Pará, que é referência neste tipo de exame.
Alerta – A enferma chegou a Goiânia em 1ª de julho, quando começou a sentir os sintomas da doença, como fortes dores de cabeça, prostração, diarreia, vômitos, febre alta e dor nas articulações, principalmente nos pés e nas mãos. Segundo Amorim, a paciente procurou a Secretaria Municipal de Saúde dois dias depois, após ler em jornais e sites de notícias sobre o primeiro caso suspeito de chikungunya no estado, que, agora, foi descartado.
Depois de a mulher procurar a secretaria, todos os procedimentos necessários foram tomados para que o vírus não fosse transmitido. Por isso, para a diretora de vigilância em saúde da SMS, Flúvia Amorim, não há risco de que alguma pessoa tenha sido infectada em Goiânia.
Mesmo assim, o órgão continua “em alerta”. Amorim orienta àqueles que viajarem a países da América Central ou da África e apresentarem sintomas parecidos com a dengue a procurar uma unidade de saúde. “Como os sintomas são praticamente os mesmos, o paciente pode fazer confusão entre chikungunya e dengue. A pessoa não deve se automedicar e precisa procurar uma unidade de saúde o mais rápido possível e comunicar ao médico que se deslocou desses países”, orienta Flúvia.
Transmissão – O vírus da chikungunya é transmitido por duas espécies de mosquito, o Aedes aegypti, que também transmite a dengue, e o Aedes albopictus, que é encontrado na zona rural. A diretora em vigilância em saúde ressalta que ainda não há registro de pessoas infectadas no Brasil. Até o momento, as ocorrências se deram por casos de pessoas que viajaram para outros países e contraíram a doença.
Pesquisadores ainda não desenvolveram nenhuma vacina ou remédio para curar a enfermidade. O tratamento é paliativo, já que há apenas medicamentos para aliviar os sintomas. Uma vez que a pessoa é infectada pelo chikungunya e se recupera, ela se torna imune à doença. (Fonte: G1)
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