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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Sistema de Alimentação Sustentável é lançado por agências das Nações Unidas

Uma parceria assinada entre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e a Organização da ONU para a Alimentação e Agricultura (FAO) vai garantir maior apoio à conservação de ecossistemas essenciais para a segurança alimentar no mundo. A produção de alimentos depende da proteção ambiental, já que somente com recursos naturais saudáveis e em abundância, como água, por exemplo, é possível assegurar o cultivo agrícola. O acordo entre as duas agências das Nações Unidas foi assinado no último dia 24/09, em Nova York, pelo diretor-executivo do PNUMA e subsecretário-geral da ONU, Achim Steiner, e o diretor geral da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva. “Ecossistemas saudáveis são a alma da segurança alimentar, especialmente nos países em desenvolvimento, onde muitas pessoas têm seu sustento ligado diretamente a terra, mares e oceanos”, disse Steiner. Segundo as entidades, as competências diferentes e complementares das duas agências tornarão mais eficiente a restauração e gestão sustentável de ecossistemas. Entre as prioridades do plano de parceria estão: - colocar em prática iniciativas para manter e melhorar a sustentabilidade e a produtividade dos ecossistemas e garantir a sobrevivências das funções ecossistêmicas críticas; - melhorar e garantir o acesso a dados, estatísticas e indicadores para monitorar o uso de recursos naturais e progressos para alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS); - disponibilizar informações e estudos que fortalecem a interface entre ciência e política e; - oferecer suporte comum para o desenvolvimento e implementação de instrumentos legais, especialmente aqueles que promovem mecanismos de governança que apoiem a dimensão social dos sistemas de alimentação sustentável e gestão de ecossistemas. Atualmente um dos principais desafios da agricultura é produzir mais para alimentar uma população mundial que deve chegar a 9 bilhões de habitantes até 2050, mas sem aumentar a área de plantio e ainda, conservando solo, água e florestas. Dois bilhões de pessoas trabalham no campo no mundo, 40 milhões só no Brasil. (Fonte: Planeta Sustentável)

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