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quinta-feira, 30 de abril de 2020

Como manter a educação das crianças em dia no período de quarentena

Pais precisam estipular rotina de estudo e investir em brincadeiras que envolvam toda a família


Com aulas suspensas em instituições de ensino em todo o país, a preocupação de pais passa ser não só o que fazer  para entreter os filhos em casa, mas também como manter a educação nesse período de quarentena. A rotina pedagógica dos filhos em casa foi o tema de uma entrevista ao vivo no Instagram do Estado de Minas, com a pedagoga Sthefanne Carvalho.

Para a educadora é muito importante neste momento que os pais mantenham uma rotina estudo e atividades educativas com os pequenos. “O ideal é que as crianças estudem em casa no mesmo período da escola. Se ia de manhã que estude neste horário, se for à tarde, da mesma forma”, explica Sthefanne. É preciso também ficar atento para não ceder às tentações de relaxamento que o ambiente domiciliar provoca. “O período de isolamento está longe de ser férias e exige responsabilidade e organização das famílias. Se a criança se mostrar indisposta, insista”, indica.


Muitos pais e mães que acompanharam a entrevista estavam preocupados em manter uma rotina pedagógica com os filhos, no entanto, não sabiam por onde começar, quais atividades desenvolver. Segundo a especialista, de fato, é preciso atentar-se à fase de aprendizado de cada um, e a idade faz toda a diferença. Por isso, a pedagoga separou algumas dicas de atividades educativas que podem ser conduzidas pelos pais em casa.
1 ano: Relaxamento, contação de história, músicas e atividades de consciência motora, como engatinhar por debaixo das cadeiras da sala e escalar obstáculos.

2 e 3 anos: Contação de histórias, colocar a mão na cabeça e partes do corpo, identificar cores, pegar 3 sapatos 2 blusas para  trabalhar os números. 

4 anos: Bingo de letras e números até 15, quebra-cabeça, jogo da memória, uso da tesoura fazer linhas em uma folha branca, etc.

5 anos: Bingo de letras e números até 30, cópia do nome completo, quebra-cabeça, jogo da memória, entre outros.

Segundo a educadora, é também preciso limitar esses horários de estudo. “Crianças  não conseguem se concentrar por muito tempo. As atividades devem durar entre 40 minutos a 1 hora”, orienta.  Para pais que têm filhos com idade diferentes, a dica da pedagoga é priorizar atividades que possam envolver a todos. “Um aprende com o outro e isso chama - se zona de desenvolvimento proximal, segundo o grande psicólogo Vygotsky”, explica. 

Ainda segundo Sthefanne,  o mais importante neste momento é criar um ambiente organizado e propício para o aprendizado, mas que também não há motivos para pânico, já que este aprendizado deve ser, sobretudo, leve e divertido. “É através das brincadeiras que as crianças aprendem a se concentrar, a ter regras pré-estabelecidas, a respeitar os colegas, favorecendo o desenvolvimento cognitivo e social”, destaca.

Educação domiciliar durante a quarentena tem sido desafio para pais

Com a suspensão das aulas na maioria dos estados devido à pandemia do novo coronavírus, muitos estudantes estão em casa com os familiares, que tentam conciliar o trabalho formal e as tarefas domésticas com as atividades escolares que mantenham os alunos na rotina de estudos. 
Segundo dados do Censo Escolar, em 2019 havia 47,9 milhões de alunos matriculados na educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) em todo o país, nas redes pública e particular.  
Com tantos estudantes em casa, algumas instituições de ensino tentam manter as aulas e as lições a distância, o que também representa um desafio para os pais, muitas vezes, sobrecarregados. E o desafio tem sido grande, relatam muitos pais e mães. Como destaca a vendedora Silvia Cainelli Zicchella, mãe do Caio de 10 anos e da Eva de 6, “Essa pandemia não veio com nenhum manual né?”. Para ela, que sempre trabalhou fora desde que o primeiro filho nasceu, este momento tem sido também de conhecimento mútuo.  
“Tenho conhecido meus filhos agora, sempre trabalhei fora e desde que tive o Caio, nunca tive oportunidade de ficar com ele, estive sempre terceirizando a educação. Isso me doía muito, queria ter meio período com eles, mas sempre gostei de trabalhar fora, e quando a gente tem essa oportunidade a gente até se assusta. É uma experiência diferente, estou conhecendo as pessoas que eu mais amo na vida, porque você tem que ficar trancafiado com eles, sem eles poderem também fazer uma atividade diferente.”
Ela conta que a primeira semana foi a mais difícil, pois queria tentar conciliar tudo. “Confesso que na primeira semana eu até surtei, porque eu queria fazer tudo. Mas de uma semana para cá eu pus na minha cabeça que minha casa não é prioridade, a atenção que eu tenho que dar para eles é maior e em relação ao trabalho, caiu o movimento e a empresa deu férias”, detalha.
Na escola em que os filhos dela estudam, o Colégio Soter, na zona leste da capital paulista, todos os dias eles assistem duas aulas de vídeo com a professora online. O restante das atividades é enviado pelo aplicativo. “A parte da escola estou fazendo na medida do possível, quando as coisas normalizarem vamos ver como fica, mas eles têm uma vida toda pela frente para recuperar esse tempo”, analisa Silvia.
A jornalista Keila Mendes, de Belo Horizonte (MG), está mantendo a rotina com seus dois filhos, Davi de 13 anos e Daniel de 3 anos. “Aqui em casa, eu procurei logo de início estabelecer rotinas para que eles não perdessem muito o ritmo e incrementei algumas coisas. De amanhã a gente tem um momento para cantar e relaxar. Para o Davi, que está no 8º ano, o Colégio Santa Maria já voltou com as aulas online, no horário normal, e o Daniel, que está no maternal, só brinca. E os dois estão envolvidos comigo nas atividades de casa, e assim o dia passa rápido, quando a gente estabelece essas atividades”.
Para ela, a rotina não tem sido pesada. “Até que para a gente não estão penosos esses dias, mas tomara que passe logo porque daqui para frente talvez eles sintam a falta dos colegas. Mas, a princípio eles estão gostando, mas espero que tudo volte ao normal até pela segurança de todos”.
Já o analista de sistemas Leonardo Inácio, de Muriaé, interior de Minas Gerais, disse que está com uma rotina puxada com a filha Isis, de 7 anos. Ele está gerenciando a própria empresa em home office em tempo integral, mas considera o momento importante para ficar com a filha. Leonardo “Estou em home office em horário normal, mas na hora do almoço, eu paro, vou para cozinha com minha filha e ela me ajuda a fazer a refeição”.
A escola em que a filha estuda, o Colégio Santa Marcelina, está oferecendo também as aulas pela internet. “Depois do almoço, ela vai fazer a aula remota, a classe dela começou a ter aula pela internet em videoconferência e a professora passa algumas tarefas. Está sendo muito bom ficar com a minha filha o tempo inteiro, em casa, fazendo as coisas juntos, mas está apertado, porque a gente tem que dar conta do trabalho, o telefone não para, e ainda arrumar a casa. Mas estamos respeitando bem a quarentena, e estamos os dois aqui, nos divertindo também”, detalha.

Férias antecipadas

Outras escolas optaram por antecipar as férias, já que muitos pais não conseguiram usar as plataformas de ensino. É o caso do Colégio Santa Clara, em São Paulo, onde estuda o Luiz Gustavo, de 6 anos, no primeiro ano do ensino fundamental. “O colégio passou exercícios que puderam ser acessadas pelo Portal Pitágoras, que a escola já usava, e pelo Google Classroom. Mas a partir de 1º de abril a direção decidiu antecipar as férias de julho, pois alguns pais não estavam conseguindo usar as plataformas e outros reclamaram que precisavam trabalhar em casa e não conseguiam dispor de tempo para ministrar as aulas dos filhos pequenos”, disse a mãe do estudante, a nutricionista Thais Doblado Prodomo, que também é trader, e já trabalhava de casa com ações na bolsa de valores.
Ela diz que enquanto isso o filho tem feito atividades livres. “Ele brinca, joga jogos no computador e leio livros junto com ele. Aqui está bem tranquilo”, completa Thais.

Fortalecer laços

Na opinião da professora de educação infantil Angélica dos Santos Benith Belo, mais do que estudar com os filhos, o momento deve ser usado também para fortalecer os laços familiares. “Iniciamos o recesso escolar enviando sugestões de atividades para os pais. A maioria participou com entusiasmo na primeira semana, já na segunda semana relataram certa dificuldade em aplicar as atividades e demonstravam em sua fala um anseio pela volta das aulas. Percebendo isso, enviamos vídeos que demonstravam a importância do vínculo familiar e dinâmicas de afeto. Neste momento de incertezas, orientamos as famílias para que aproveitem esse tempo juntos sem a correria da vida e do dia a dia com seus filhos”, aconselha.  

Aulas por TV aberta e celular

Nesta sexta-feira (3), o Governador João Doria anunciou o lançamento do Centro de Mídias da Educação de SP, uma plataforma que vai permitir que os estudantes da rede estadual tenham acesso gratuitamente a aulas ao vivo, videoaulas e outros conteúdos pedagógicos durante o período do isolamento social provocado pelo combate à covid-19.
As aulas na rede estadual de São Paulo estão suspensas desde o dia 23 de março, como medida de controle à propagação da doença. Como a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) antecipou o período de férias e recesso escolar, neste momento é importante que os estudantes acessem e conheçam as ferramentas para se familiarizar. As aulas que contarão como dias letivos recomeçam no dia 22 de abril.
Além da ferramenta que vai viabilizar o ensino presencial mediado por tecnologia, o Governo de São Paulo também fechou um contrato com a TV Cultura, que vai transmitir as aulas por meio do Canal digital 2.3 - TV Cultura Educação. Depois da reabertura das escolas, a ferramenta vai continuar sendo usada para complementar as atividades presenciais.

TV Escola 

A TV Escola lançou o projeto “Seguimos Conectados” que pretende ajudar crianças e jovens brasileiros sem aulas por conta da epidemia. O projeto é um conjunto de ações que utilizam as mais de 500 horas de programação educativa do canal - sendo 200 horas de programação inédita - para manter os estudantes da Educação Básica engajados nos seus processos de aprendizado, mesmo estando fora do ambiente escolar.  
Todas as redes sociais e as plataformas da TV Escola - app, portal, canal de televisão aberto, por satélite e pago - vão dar dicas de como os pais podem motivar as crianças a seguirem estudando, como os professores podem compartilhar ideias de utilização da programação do canal e os alunos selecionar conteúdos por área de conhecimento. O acesso aos conteúdos do projeto “Seguimos Conectados” é feito pelo canal TV Escola ou pelo site www.tvescola.org.br.
Edição: Aline Leal

Ideias ótimas aulas a distância!

www.http://www.cienciatube.com/

terça-feira, 28 de abril de 2020

12 FERRAMENTAS GRATUITAS PARA PRODUZIR AULAS EAD

Neste momento de pandemia covid19, aulas EAD assusta muitos profissionais da educação, mas aqui vai plataformas fáceis que com um pouco de paciência e dedicação vão lhe ajudar muito nesta tarefa!

Se você é professor e quer criar aulas EAD, mas não possui conhecimentos tecnológicos nem orçamento para adquirir software proprietário, temos algumas dicas valiosas de ferramentas que vão te ajudar na dinamização das atividades de aprendizagem de forma a aperfeiçoar o conteúdo, garantir qualidade e um melhor aprendizado.
O modo como as pessoas consomem informações hoje mudou e isso não seria diferente no meio educacional. Temos percebido um crescimento extremamente acelerado da modalidade de ensino online e consequentemente na proliferação do uso de plataformas e-learning não somente por escolas e universidades, mas também por empresas a partir do grande aumento da demanda por cursos online e de treinamentos corporativos.

#1. Sway

  Um aplicativo digital da Microsoft que permite a criação de apresentações para a web de maneira rápida e prática. Seguindo a linha web, além do foco em apresentações online, o conteúdo do Sway é preparado para se adaptar a dispositivos variados, especialmente smartphones e tablets. Disponibiliza templates e temas que se aplicam ao texto automaticamente, permite o compartilhamento e colaboração através do link em sincronismo na nuvem.


#2. Canva

  Simples de utilizar é uma ferramenta online e gratuita de criação de conteúdos gráficos assemelhando-se com o Photoshop. Com ela você pode criar e-books, infográficos e muito mais. Se quiser conhecer um pouco mais essa ferramenta é só clicar aqui.

#3. eXelearning

  Uma ferramenta de autor, que permite rapidamente e sem conhecimentos técnicos, montar um curso de e-learning em HTML e disponibilizá-lo numa plataforma (LMS), num servidor Web ou até num CD.

#4. SlideShare

Site de compartilhamento de apresentações de PowerPoint. Oferece a possibilidade de incluir vídeos do YouTube entre os slides.


Ferramentas para criação de videoaulas e tutoriais

Estudos mostram que o consumo de conteúdos que contenham vídeos possui maior assistência, pois exigem menos esforço para assimilar as informações e despertam maior interesse, por isso o uso deste formato de material como parte de seu curso é uma estratégia assertiva que garante a captação da atenção de seu público alvo.

#5. ScreenToaster

Capturador de telas gratuito. Permite a produção de demos, tutoriais e cursos capturando as telas do seu computador, acrescentando locuções e legendas.

#6. Active Presenter

Um substituto gratuito para o Camtasia oferece além da captura de tela, movimentar a tela junto do mouse (pan along with the mouse), zoom durante a apresentação, anotações e balões de notas (call outs), destaque no cursor, importar imagens e slides do PowerPoint, gravação do áudio interno independente do microfone.

#7. Smart Pixel

  É um software de captura de tela gratuito e bem fácil de usar. Permite fazer vídeos profissionais, tutoriais, vídeos de games, vídeos com webcam e vídeos caseiros em qualidade HD 1080p.

#8. SRecorder

Permite criar vídeos e tutoriais gravando a tela do seu computador em alta qualidade e também capturando o áudio. Leia o post Os formatos de videoaulas que você precisa conhecer e veja como o uso de vídeos potencializa a aprendizagem de forma criativa e dinâmica.

Ferramentas para criação de aulas ou palestras ao vivo

Um dos recursos mais utilizados em cursos online é o uso de salas virtuais, uma conferência online realizada normalmente entre professor e alunos através de ferramentas específicas a este fim, as quais permitem fazer da sala virtual um ambiente onde a aprendizagem e-learning pode ser tão eficaz como numa sala de aula presencial permitindo a centralização de informações e o compartilhamento de documentos e webcams ou simplesmente troca de experiências e resposta a dúvidas. A sala virtual abre muitas possibilidades à formação e-learning criando um ambiente idêntico a uma sala de aula convencional.

#9. YouTube Ao vivo

Hoje, com o Hangouts On Air do Google incorporado, se tornou uma ferramenta voltada tanto para videoconferências quanto para a realização de webinars. Gratuito e simples de utilizar, não possui limite de participantes e permite a incorporação (embed) em uma página ou site, além disso, o evento é automaticamente gravado e passível para compartilhamento pelo YouTube.

#10. Rabbit

  Permite fazer videoconferências com até 10 pessoas. É totalmente gratuito e traz alguns diferenciais como a possibilidade de enviar links de vídeos que podem ser vistos simultaneamente por todos, não exige login ou credenciamento dos participantes bastando criar uma sala e enviar o link aos convidados, totalmente web não exigindo nenhuma instalação ou plugin pré-requisito.

#11. BBB – BigBlueButton

Focado na interatividade, é um programa que disponibiliza recursos para compartilhamento de conteúdo dinâmico e interativo. Permite partilhar áudio, vídeo, texto e documentos; disponibiliza chat, privado que dois participantes podem realizar entre si ou público que o formador pode utilizar para pequenas mensagens ou exercícios; as sessões podem ser gravadas podendo ser depois disponibilizadas posteriormente; exige, no entanto, um servidor para instalação do sistema e com boa disponibilidade de banda para garantir as transmissões.

#12. Mconf

Um sistema de web conferência baseado no BigBlueButton que oferece um portal de acesso livre no formato de rede social.


Como elaborar planos de aula EAD

O plano de aula é uma das principais ferramentas de planejamento para um professor, e também precisa ser usado em cursos EAD.

planejamento é uma etapa essencial de qualquer trabalho. É o momento em que você se organiza e pensa com calma sobre os melhores caminhos para realizar uma tarefa. No caso dos professores, não é diferente. E uma das principais ferramentas que ajudam os profissionais de educação nesta etapa é o plano de aula.
Em cursos presenciais, o plano de aula auxilia o professor a ter mais preparo sobre o que irá falar em sala e a conduzir todas as atividades com segurança. E quanto a cursos online, que podem ser gravados e editados, será que é necessário ter um planejamento tão preciso?
A resposta é: sim! Cursos EAD (educação a distância) também precisam de planos de aula para serem desenvolvidos. Estes documentos são essenciais para contribuir com a estrutura do curso e o conteúdo das aulas, além de reduzir a chance de erros durante as gravações.

O que é plano de aula

O plano de aula é um documento onde estará registrado tudo sobre a aula que você quer realizar. É importante ressaltar que, quando falamos em aula, não significa necessariamente um dia de aula. Estamos nos referindo a um conteúdo específico que é parte do curso. Em um curso de inglês, por exemplo, um plano de aula sobre verbos irregulares definitivamente envolve mais de um dia de atividades.
No plano de aula, estão detalhados o tema, o objetivo, a estrutura, o conteúdo, os materiais de pesquisa e os meios de avaliação para uma aula. É uma ferramenta essencial para o planejamento das atividades que serão realizadas e do conteúdo que será compartilhado com os alunos. Ele serve de base para que o professor consiga se orientar e conduzir suas aulas no tempo previsto e de acordo com uma sequência lógica de atividades.
Mas não é só por questão de organização que o plano de aula é fundamental. Para elaborá-lo, o professor precisa refletir sobre a melhor metodologia, pesquisar o conteúdo a fundo e avaliar o que faz sentido para o perfil de seu curso e dos estudantes. Ou seja, também é um momento para o professor aprender, se atualizar e pensar nos melhores caminhos para contribuir com a aprendizagem dos alunos.
Ter todas essas informações registradas ainda oferece um grande suporte para a criação de novos cursos. Ao revisitar os planos de aula, você consegue entender o que funcionou e o que pode ser aprimorado. Além de usar os documentos como base para elaborar novas aulas.

Como fazer um plano de aula

Antes de pensar em como elaborar um plano de aula, é importante entender o seu público-alvo, ou seja, seus alunos. Qual é o perfil das pessoas que realizam seu curso? Quais conhecimentos elas já têm como base? O que precisam saber neste momento de sua aprendizagem?
Se você tiver turmas com perfis diferentes, precisa adaptar o plano de aula para cada uma. Afinal, se o objetivo da aula é que as pessoas aprendam algo, ela precisa ser pensada de acordo com o perfil de aprendizagem, o contexto e as necessidades da sua turma.
Ao ter o perfil de seus alunos traçado, chegou a hora de criar um plano de aula pensado para eles. Existem diferentes modelos para seguir. Mas todos têm pelo menos estes elementos básicos:

Tema e objetivo

Estes dois tópicos são simples de responder. Sobre o que é sua aula? E o que você espera que os alunos alcancem ao final dela? Os objetivos podem estar tanto relacionados ao conhecimento quanto ao desenvolvimento de habilidades e mudanças de comportamentos ou atitudes.

Conteúdo

Aqui você irá explicar o conteúdo que irá compartilhar com os alunos. Quais serão os assuntos abordados? Qual o nível de aprofundamento? Quais habilidades e comportamentos você pretende trabalhar ou desenvolver durante essas aulas? Este é o momento de pesquisar muito e selecionar o que será usado em seu curso.
Já pense neste registro em uma ordem que faça sentido para suas aulas. Isso facilita a elaboração dos próximos tópicos.

Desenvolvimento

Agora você precisa detalhar como planeja conduzir as atividades. Podem ter momentos expositivos, de debate, de pesquisa, de atividades em grupo… Registre a sequência de atividades pensada, como o conteúdo será inserido em cada uma e quanto tempo você precisa para cada etapa da aula.
Você pode elaborar este tópico no formato de um cronograma, para ficar mais prático de consultar.

Material necessário

Quais recursos serão necessários para a realização da aula? Você precisa de um software específico, vídeos, áudios, equipamentos de gravação ou, no caso de cursos presenciais, de um projetor, itens de papelaria, computadores para os alunos ou qualquer outro tipo de material? Este é o tópico para você listar os recursos e se planejar para adquirir o que for necessário.

Fontes bibliográficas

Inclua as principais fontes de pesquisa que você consultou para planejar o conteúdo. Este tópico pode servir de referência se precisar relembrar de alguma informação ou consultar as mesmas fontes para planejar outras aulas.

Avaliação

avaliação não necessariamente significa uma prova ou atividade que envolva a atribuição de uma nota. Se esse for o caso, você deve incluir aqui uma descrição de como será feita essa avaliação.
Mas a avaliação também envolve uma reflexão sobre os resultados da aula. Você pode preencher antes da aula dizendo como pretende mensurar a aprendizagem dos alunos e o cumprimento dos objetivos. E pode completar após a aula, comentando o que deu certo e o que poderia ser melhor, observações sobre o seu papel e o dos alunos durante o processo e se, de fato, os objetivos foram alcançados.
A avaliação é muito importante para que você aprimore suas aulas e busque metodologias que realmente tenham impacto na aprendizagem dos alunos.

E quanto ao plano de aula para EAD?

Preparar um curso online é bem diferente de um curso presencial. Por isso, o plano de aula para educação a distância deve levar em consideração alguns outros fatores.

Formatos

Assim como uma aula presencial pode envolver vários tipos de dinâmica, a aula online pode apresentar o conteúdo em diversos formatos: vídeos, textos, imagens, áudios… Pense em como cada formato pode contribuir para a aprendizagem dos alunos e planeje como você irá utilizá-los.
Mesmo se a sua intenção for apenas gravar videoaulas, você pode disponibilizar materiais de apoio em outros formatos para que os alunos complementem o estudo. Lembre-se que cada pessoa tem mais facilidade para aprender com um certo tipo de formato. Então quanto mais opções você conseguir oferecer, melhor.

Modelo do curso

modelo do curso online é outro aspecto a se pensar. Ele é ao vivo, com todos os alunos assistindo em tempo real? É gravado, dando aos alunos autonomia para realizar nos horários e ritmo que quiserem? Ou une os dois modelos? Como você vai adaptar seu planejamento para cada modelo?

Organização da aula

Anteriormente, falamos da construção de um cronograma para o plano de aula. No caso dos cursos online, mesmo que, em teoria, não exista uma limitação de tempo, você também precisa pensar em uma forma de organizar seu conteúdo em partes. Dificilmente alguém passará 5 horas assistindo sua videoaula, especialmente em um ambiente tão fácil para se dispersar quanto a internet.
Divida a aula em pequenos módulos ou capítulos para facilitar seu consumo e compreensão por parte dos alunos. No plano de aula, descreva quais materiais farão parte de cada módulo e se eles seguirão uma sequência ou podem ser consumidos em qualquer ordem.

Interação

Quem pensa que cursos online são apenas alunos assistindo passivamente às aulas, está enganado. Cursos a distância também podem propor momentos de interação, seja com fóruns, ferramentas de chat, transmissões ao vivo e outros recursos. Se você quiser promover a interação entre os estudantes, também pode planejar estes momentos no plano de aula.

Do plano de aula à prática: tenha sua plataforma de cursos online

Com os planos de aula feitos e cursos devidamente gravados, falta um detalhe muito importante: onde você irá disponibilizá-los? Há diversas alternativas para criar um site de cursos, como você pode conferir neste link.
Uma delas é ter sua própria plataforma personalizada de cursos, com a sua identidade visual e ferramentas de monetização. A plataforma Netshow.me OTT possibilita isso. Ela suporta diferentes formatos de arquivo (vídeo, áudio, texto, PDF…), possui um sistema de pagamento integrado e relatórios de audiência. Além disso, é de fácil usabilidade tanto para os administradores quanto para os alunos.
Você ainda pode criar planos de cobrança com diferentes níveis de acesso. Dessa forma, é possível direcionar um grupo de alunos para cursos de nível básico, por exemplo, outros para cursos de nível intermediário e assim por diante.
Se quiser saber como criar sua plataforma de cursos online com o Netshow.me OTTfale com um de nossos especialistas.

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Plano de aulas remotas – Como fazer?

Com o avanço da pandemia do novo coronavírus, o COVID-19, a suspensão temporária das aulas da rede de ensino fica cada dia mais certa. E como as escolas da rede privada podem buscar alternativas e estratégias de ensino para manter seus alunos engajados? Pensando nisso, preparamos um post especial de como preparar um plano de aulas remotas e como o sistema de ensino pode auxiliar as escolas em momentos de crise.
A partir da modernização de espaços, ferramentas e práticas educacionais, profissionais da educação em todo o mundo estão trabalhando por uma transformação cada vez mais profunda e efetiva no processo de ensino e aprendizagem. O desenvolvimento de um plano de aulas remotas é o momento ideal para colocarmos em prática novas ideias e fomentar as aprendizagens ativas. Vale ressaltar que o ensino a distância é benéfico, e, com criatividade, podemos enxergar grandes oportunidades, principalmente em momentos de desafios.
Após a Organização Mundial de Saúde afirmar que o mundo enfrenta uma pandemia causada pelo novo coronavírus, o COVID-19, autoridades de vários países começam a executar medidas que visam à contenção da doença em sua população. A suspensão temporária de aulas presenciais é uma tentativa de minimizar a propagação da epidemia de coronavírus e reduzir o risco de contágio e proliferação do vírus entre professores e alunos.
Facilitar a inserção da tecnologia na sala de aula está entre os principais benefícios do sistema de ensino para a sua escola, e neste momento de desafio o SAE Digital dispõe de ferramentas e novas estratégias de ensino que se fazem necessárias para estimular e engajar seus alunos, trazendo novas possibilidades para a prática pedagógica.

Educação infantil: Orientações para as famílias de como ajudar as crianças em casa

Como montar um plano de aula

Se a sua escola já tem um modelo padrão para a elaboração dos planos de aula, ótimo! Se não tem, temos alguns modelos prontos de planos de aulas de acordo com a BNCC, é só clicar para baixar gratuitamente.

Sinta-se à vontade para modificar os modelos de plano de aula conforme a sua necessidade!


7 blogs para acessar e se inspirar para aula de ciências!

 Endereços para acessar
Science Blogs
scienceblogs.com.br
Maior rede de blogs de ciências do mundo, engloba diferentes sites que podem ser excelentes fontes de consulta para os professores. No Brasil, são mais de 40 endereços cadastrados.
Rainha Vermelha
scienceblogs.com.br/rainha
Autor: Atila Iamarino, biólogo e microbiologista.
Boa fonte de pesquisa para professores dos ensinos fundamental e médio. Além de abordar temas importantes e atuais sobre ciências, Atila fala dos benefícios da internet e dá dicas de como compartilhar o conteúdo na rede para que sirva de inspiração a outros educadores. Ele mantém também o Nerdologia (youtube.com/nerdologia), canal no YouTube com vídeos de divulgação científica que chega a ter 700 mil visualizações. “O retorno costuma ser muito grande por parte das crianças, por isso sugiro que os professores usem conteúdo audiovisual sempre”, recomenda o autor.
Biólogo e doutor em Microbiologia pela Universidade de São Paulo (USP), Atila desenvolve atualmente estudos relacionados à evolução do vírus HIV. Curioso por natureza, ele adora desbravar a internet em busca de novidades e informações sobre ciências. Sua necessidade “patológica”, como ele mesmo define, de compartilhar essas descobertas foi o que impulsionou a criação do blog, em 2007. A página é uma boa fonte de pesquisa para professores dos ensinos fundamental e médio, um dos objetivos traçados por ele quando decidiu colocá-la no ar. O profissional acredita que os blogs são boas fontes de consulta para os educadores, que devem estar sempre atentos às funcionalidades e à amplitude de informações disponíveis na rede.
Atila também dá aula em cursos de formação de educadores e ainda mantém o Nerdologia (www.youtube.com/nerdologia), canal no YouTube com vídeos de divulgação científica que chegam a ter 700 mil visualizações.
Discutindo Ecologia
Autores: Breno Alves, bacharel em Ecologia e licenciado em Ciências Biológicas, e Luiz Bento, biólogo e divulgador científico no Museu Ciência e Vida.
Criado em 2007, traz temas atuais e pesquisas nacionais e internacionais sobre ecologia. É frequentado principalmente por alunos, mas também recebe a visita de professores dos ensinos fundamental, médio e de graduação. “O conteúdo não está só nos livros didáticos ou em posse do docente. Debater temas atuais é importante para ajudar a criar um senso crítico nas pessoas”, ressaltam os autores, que recebem cerca de dez mil acessos mensais.
Ciência na Mídia
Autora: Tatiana Nahas, bióloga especializada em Neurociências e em Divulgação Científica.
Divulga principalmente o trabalho de cientistas brasileiros. A autora procura não dissociar a pesquisa do ensino de ciências e nem da divulgação científica, o que torna o site ainda mais interessante para enriquecer o repertório dos professores atuantes nos ensinos fundamental e médio. É uma forma de buscar atualização e encontrar pesquisas interessantes sobre o tema. Tatiana já fez, por exemplo, um post a partir do questionamento de um aluno levantado em sala de aula. “Diversos educadores se dispuseram a refletir sobre a questão, me ajudando a encontrar uma boa resposta. Foi uma troca muito gostosa”, ressalta a autora do blog, que recebe cerca de quatro mil visitantes por mês.
A bióloga e professora atuava como pesquisadora clínica na área da indústria farmacêutica quando decidiu voltar a trabalhar no setor educacional e na divulgação de seu tema preferido: ciência. Nesse período de correção de rota, Tatiana achou que criar um blog sobre o assunto seria um bom exercício para a nova fase profissional. Assim, em 2008, nasceu o Ciência na Mídia, endereço que ela usa para compartilhar pesquisas, percepções, novidades e trabalhos autorais. O seu público é formado por blogueiros, professores e estudantes que buscam auxílio para concluir atividades escolares.
Com especialização em Neurociências e em Divulgação Científica, a autora de 39 anos enxerga na internet um ótimo ambiente para a troca de conhecimento, saberes e opiniões, o que enriquece o aprendizado tanto dos educadores quanto dos alunos. Além de editar o blog, Tatiana ainda participa da administração da versão em português do Research Blogging, site que agrega pesquisas na área.
Física na Veia
fisicanaveia.blogosfera.uol.com.br
Autor: Dulcídio Braz Jr, físico, professor e autor de material didático para sistemas de ensino
O autor aborda temas atuais, explica o que está por trás de diversos fenômenos e debate ciências sempre de uma forma leve e com vídeos explicativos. É uma rica fonte de informação para professores, principalmente do ensino médio. Ele fala, de maneira bem didática, sobre assuntos relacionados à disciplina, além de compartilhar experiências próprias com os seus leitores.
Quando o professor de física descobriu as funcionalidades dos blogs, logo pensou em criar um. Sua ideia era transformar esse ambiente em uma verdadeira sala de aula virtual para divulgar ideias e discutir o assunto de maneira contextualizada, ou seja, atrelada a fatos. “Queria ultrapassar os limites físicos da escola e atingir o maior número de pessoas possível”, diz. Criada em 2004, a página Física na Veia divulga posts voltados a estudantes e professores que desejam buscar inspiração para enriquecer as suas aulas. Segundo o autor, é comum os educadores mandarem e-mails para perguntar se podem compartilhar os posts com os seus respectivos alunos. A resposta é simples: “Sim, usem e abusem. Passem o link adiante”, afirma.
Formado pela Universidade de Campinas (Unicamp), Dulcídio tem 51 anos e já deu aulas para estudantes dos ensinos fundamental, médio e superior. Atualmente, leciona em classes de ensino médio e também em cursos pré-vestibular.

Por Dentro da Ciência
Autor: Adilson de Oliveira, doutor em ciências, professor do departamento de física da UFSCar e colunista on-line da revista Ciência Hoje.
Criado em 2004, o blog trata de assuntos ligados a física e ciências e já teve alguns de seus textos publicados em livros didáticos. Oliveira explica fenômenos da natureza, teorias e faz reflexões sobre temas variados. Ele se preocupa também em levar vídeos, esquemas técnicos e imagens que ajudam a exemplificar o conteúdo debatido no blog. Com cerca de três mil acessos mensais, a ferramenta é comumente utilizada por professores e alunos dos ensinos fundamental e médio.
Manual do Mundo
manualdomundo.com.br/blog
Reúne diversas experiências, desafios, brincadeiras, mágicas e até receitas que podem ser feitas com os alunos. Mais indicado para professores do ensino fundamental, é uma ferramenta capaz de tornar a aula mais dinâmica, já que muitos dos experimentos divulgados pelos vídeos podem ser reproduzidos no ambiente escolar.
Vivendo Ciências
www.vivendociencias.blogspot.com.br
Autora: Ana Maria Martins
Formada em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (USP), Ana Maria, de 54 anos, trabalha há 15 como professora de ensino médio da rede pública do estado de São Paulo. Nesse período, ela também lecionou em escolas particulares e em classes de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Em 2007, a docente decidiu complementar as suas aulas com uma ferramenta que pudesse ser acessada pelos alunos: um blog sobre a disciplina. “O objetivo inicial era disponibilizar atividades e curiosidades que poderiam ser usadas pela turma”, comenta. O que a educadora não esperava é que a página chamaria a atenção de professores e curiosos, que hoje a acessam para buscar inspiração para as suas aulas e ficar por dentro das novidades relacionadas ao tema. Ana Maria posta frequentemente dicas de livros, curiosidade, pesquisas, ilustrações, vídeos, atividades e planos de aula.

O que é Sala de Aula Invertida e como aplicar?

No ensino tradicional a sala de aula serve para o professor transmitir informações para o aluno. Após essa transmissão, o aluno estuda e é avaliado.
sala de aula invertida (ou flipped classroom) é uma nova forma de promover a aprendizagem, em que o aluno é ativo neste processo. O aluno estuda antes da aula e a aula se torna um lugar de aprendizagem ativa, onde há perguntas, discussões e atividades práticas.


Vigotski já apontava que a aprendizagem é resultante de um processo interativo e considerava a existência de uma ZDP (zona de desenvolvimento proximal). A ZDP representa a diferença entre o que o aprendiz pode fazer individualmente e aquilo que é capaz de atingir em colaboração com outras pessoas.
Transforme as suas aulas em um local de desenvolvimento e não apenas de transmissão de conhecimento. Utilize a abordagem da sala de aula invertida!

Sala de Aula Invertida com o Edupulses, como posso fazer isso?

  • Grave um vídeo informativo usando algumas ferramentas de mercado. Sugerimos “Screencast-O-Matic”, “PowToon”, “Vyond”.
  • Oriente os alunos a assistirem o vídeo antes da aula.
  • Em sala de aula, utilize o “Múltipla Escolha” do Edupulses para testar os conhecimentos obtidos por meio do vídeo.
  • Divida os alunos em pequenos grupos, usando a ferramenta “Montando Equipes”. Peça para que façam um cartaz com os principais pontos do assunto (poderá ser fornecido um outro material de apoio, como texto).
  • Permita que os grupos apresentem as suas produções e façam uma discussão.
  • Encerre a aula com um “Quiz”, testando os conhecimentos obtidos através dessas atividades.

domingo, 26 de abril de 2020

Notas de esclarecimentos da Sociedade Brasileira de Diabetes sobre o coronavírus (COVID-19)

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE CORONAVÍRUS E DIABETES

Por que as pessoas com diabetes estão no grupo de maior risco de infecção em relação ao COVID-19?
Quem tem diabetes não tem maior risco de se contaminar pelo coronavírus, mas tem maior risco de complicações pela infecção.
Toda pessoa com diabetes tem imunidade baixa? A pouca ou ausência de insulina afeta a imunidade?
A baixa imunidade está ligada à elevação do açúcar no sangue, não à falta de produção de insulina. A pessoa com diabetes que está muito acima do peso também pode ter a imunidade afetada por ter maior inflamação.
Pessoas com diabetes controlado têm menos risco de complicações relacionadas ao coronavirus?
O risco de complicações pelo COVID-19 é muito menor e quase igual ao das pessoas sem diabetes se os níveis de açúcar no sangue estiverem controlados.
O risco de complicações do COVID-19 é maior tanto para quem tem diabetes tipo 1 quanto tipo 2?
O risco de complicações é maior para aqueles com 60 anos ou mais, com complicações do diabetes, com doenças concomitantes como a pressão altae que estão com altos níveis de açúcar no sangue, independe do tipo de diabetes.
Faço tratamento para resistência à insulina com metformina. Tenho maior risco de complicações pelo coronavírus?
A pessoa que tem resistência à insulina, mas não tem diabetes, não está no grupo de risco para complicações.
Sou profissional da saúde e tenho diabetes. Posso requerer licença por conta do coronavírus?
A SBD indica que essa conduta seja tomada pelo médico do trabalho, que tem o poder de requerer essa licença.
Tenho diabetes tipo 1 e minha/meu namorada(o) trabalha como enfermeira(o). Devo evitar o contato com ela(e) ou ela(e) é uma pessoa com a mesma chance de transmissão como qualquer um?
Caso sua/seu namorada(o) esteja em contato com pessoas que tiveram ou estão com o vírus, seria prudente você evitar o contato.
Tenho diabetes tipo 1 e minha mãe tem uma doença crônica. Por estar em grupo de risco, ela foi afastada do serviço dela com remuneração. Nessa época de coronavírus, eu também tenho o direito de afastamento remunerado do trabalho?
Peça orientação ao seu médico sobre afastamento ou mudança de função. Deve-se levar em consideração o tempo de diabetes, se o diabetes está bem controlado, se há alguma complicação do diabetes ou doença associada, como hipertensão arterial.
As pessoas com diabetes que tomam Captopril, Enalapril, Losartana, Aspirina ou Pioglitazona devem suspender o tratamento?
Não, não há evidências que justifiquem a suspensão desses medicamentos, Eles devem ser mantidos conforme a prescrição médica.
Tomar vitamina C diminui o risco de COVID-19?
Não existe nenhuma vitamina, soro, terapia alternativa ou terapia dita para aumentar a imunidade que previna ou trate COVID-19.
Pré Diabetes é considerado grupo de risco?
Não há dados disponíveis com nível de evidência que possa afirmar que pacientes pré-diabéticos tenham risco aumentado em face a uma infecção do corona vírus.
Deve se observar se o pré diabetes está presente em pessoas com outras patologias associadas e em idosos.
Orientamos que todos os pacientes, em risco ou não, devam seguir as mesmas orientações gerais para evitar o contágio e seguir todas as orientações das autoridades sanitárias vigentes.
A SBD vem por meio desta reforçar as orientações do Conselho de Hipertensão da Sociedade Europeia de Cardiologia e do Departamento de Hipertensão arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia para a manutenção do tratamento com inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) ou bloqueadores dos receptores da angiotensina (BRA) ou o início dessa terapêutica conforme as diretrizes existentes.
Esses fármacos, frequentemente usados por pessoas com diabetes, apresentam significativos efeitos benéficos no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e infarto agudo do miocárdio com redução de eventos cardiovasculares e mortalidade, além de comprovada ação na proteção renal.
Até o momento, não há evidências de que esses medicamentos tenham qualquer efeito negativo para os seus usuários no contexto do COVID-19.
Diretoria SBD gestão 2020-2021.