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terça-feira, 27 de abril de 2010

Embrapa apresenta pesquisa sobre impacto de agrotóxicos no solo

Uma tecnologia inovadora para a avaliação do impacto ambiental do uso de agrotóxicos será apresentada pela Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS) no Ciência para a Vida. O evento é realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na sede da empresa, em Brasília, de 24 de abril a 2 de maio, das 9h às 21h, inclusive nos finais de semana. Durante a exposição, cerca de 200 tecnologias poderão ser conhecidas pelo público.

A Avaliação da Contaminação Hídrica por Agrotóxico (Acha) é uma ferramenta computacional (software), que está sendo desenvolvida através de um projeto da Embrapa Agropecuária Oeste em parceria com a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). “A ferramenta possibilita a identificação prévia dos riscos de contaminação dos recursos hídricos por agrotóxicos, oportunizando a prevenção da contaminação e, conseqüentemente, a redução dos impactos ambientais”, explica o responsável pela pesquisa, pesquisador Rômulo Penna Scorza Júnior.

Entre os pontos fortes da tecnologia estão: disponibilização de dados para análise, tomada de decisão e elaboração de planos de prevenção, e a contribuição significativa para a qualidade ambiental. O pesquisador destaca que a intensificação do uso de agrotóxicos na agricultura e a possibilidade de contaminação dos recursos hídricos apontam para um dos maiores desafios tecnológicos, que é a preservação da qualidade dos recursos hídricos e a garantia da sustentabilidade da atividade agrícola. A ferramenta poderá ser utilizada por órgãos governamentais que são responsáveis pela avaliação da periculosidade ambiental de agrotóxicos como, por exemplo, o Ibama.

“Com a apresentação desta tecnologia em um evento relevante como o Ciência para a Vida, a expectativa é ter um retorno da sociedade quanto a essa ferramenta que visa avaliar impactos ambientais. Esse retorno pode funcionar como motivação para procurarmos, cada vez mais, soluções de pesquisa em benefício da sociedade”, afirma o pesquisador.

www.sonoticias.com.br

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