Profissionais de saúde da Província de Buenos Aires, na Argentina, estão participando no Paraná, de uma capacitação para produção de Soro Antiloxoscélico, utilizado no tratamento de picadas por aranha-marrom.
O treinamento, que encerra nesta quinta-feira, 17, vai tornar os profissionais do país vizinho aptos a capturar e manejar os animais venenosos em cativeiro. Eles poderão extrair o veneno e produzir o soro.
A produção do soro consiste na captura do veneno da aranha marrom e injeção deste material em cavalos, que produzem anticorpos. O sangue dos animais é colhido e o plasma, a parte líquida do sangue, dá origem ao soro. A produção anual chega a 12 mil ampolas.
A parceria com o Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos, CPPI, da Secretaria de Saúde do Paraná, é importante para o desenvolvimento de novas técnicas de produção, na avaliação do diretor do Centro, Rubens Gusso. “Com essa aproximação, a tecnologia que temos aqui contribuirá para o tratamento de vítimas da aranha-marrom lá na Argentina”, disse.
No ano passado o Paraná enviou 500 frascos de soro antiloxoscélico à Argentina, atendendo a uma situação de emergência, registrada pelo elevado número de picadas por aranha-marrom.
Como parte das atividades, os técnicos argentinos vão visitar as instalações do CPPI e acompanhar de perto o trabalho desenvolvido. Outras visitas, ao Instituto de Tecnologia do Paraná,TECPAR, e ao Instituto Carlos Chagas/Fiocruz, também estão previstas.
*Com informações da ascom.
Danielle Jordan / Ambientebrasil
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